Este é apenas o primeiro post da série Itália e tem por objetivo trazer um apanhado geral sobre como organizei e planejei minha viagem de 14 dias pelo país. Assim, para quem está se programando para ir à Itália pela primeira vez, eis aqui o post mais importante da série, pois te auxiliará no planejamento perfeito da sua viagem.
Após este, virão os posts divididos por cidades, ideais para organização do roteiro de cada dia da viagem, com dicas específicas das atrações, passeios, hospedagens e gastronomia.
Lembrando que toda e qualquer dúvida poderá ser deixada ao final do post, no campo destinado aos comentários. Terei o maior prazer em ajudar com seus questionamentos.
Pois bem, então vamos ao que interessa, porque temos muito trabalho pela frente! Já adianto que o guia ficou grandão, então caso nem tudo aqui te interesse, leia os títulos para se orientar e buscar os tópicos mais importantes para você.
Gosta de vídeos? Então confira o roteiro completo pela Itália que já está liberado no canal do Blog Mala de Viagem no Youtube – aproveita e se inscreve no canal para não perder nenhum vídeo (alguns deles estão disponíveis apenas para inscritos):
Informações gerais sobre a Itália
História:
A Itália é um país muito histórico. É impossível visitá-lo sem sentir vontade de se aprofundar um pouco na história do Império Romano (surgimento, apogeu e decadência), Idade Média e ascensão do clero, renascimento, unificação italiana e primeira e segunda guerras mundiais.
Se você gosta de “chegar sabendo” e quer estudar um pouco sobre tudo isso antes mesmo da viagem, recomendo dois canais no Youtube que me ajudaram muito: Livro Dorri (tudo sobre Império Romano e Idade Média) e Vomitando Arte (excelente para aprender um pouco sobre história da arte e os movimentos artísticos, inclusive com estudo de muitas obras de artistas italianos).
Fuso horário:
Para minorar os efeitos do jet lag (mudanças no fuso horário que provocam alterações no ritmo biológico), é importante, ainda no Brasil, ir aos poucos se adequando ao fuso do país de destino, e uma boa forma de fazer isso é dormir mais cedo ou mais tarde nos dias que antecedem a viagem para se acostumar com o fuso do destino. No caso dos dias que antecedem sua viagem para Itália, tente dormir e acordar mais cedo.
O horário da Itália padrão é UTC/GTM +1. Quando chega o horário de verão italiano, o fuso da Itália passa a ser UTC/GMT+2. O horário de verão começa às 02:00 UTC do último domingo do mês de março, sendo acrescido de uma hora, e vai até às 02:00 UTC do último domingo do mês de outubro.
Portanto, a diferença de fuso horário entre Brasil e Itália varia durante o ano: entre cinco (quando se tem horário de verão somente na Itália) e três horas (quando se tem horário de verão apenas no Brasil).
Moeda e idioma na Itália:
A moeda na Itália é o euro e o idioma o italiano.
Atualmente, o euro é a moeda utilizada nos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta e Portugal.
O idioma oficial é o italiano, e poucas pessoas falam inglês como segunda língua. Em hotéis e restaurantes você não terá dificuldade em encontrar pessoas que falam inglês, mas se precisar pedir informação na rua, verá que pouca gente fala inglês como segunda língua.
Se você se sente inseguro em viajar para algum país por não sentir familiaridade com a língua, ter um celular com internet vai te ajudar.
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Eletricidade e padrão das tomadas:
A voltagem na Itália é 220 volts e as tomadas são do padrão europeu, com dois pinos redondos (adaptador em T já resolve o problema).
Na maioria dos países do continente europeu são usados os plugues e as tomadas tradicionais do tipo C e F, ambos com dois pinos redondos.
Gorjetas:
Na Itália não se tem o hábito de pagar gorjetas (a chamada mancia – você paga se quiser e quanto quiser), porém, você notará que na maioria das contas de restaurantes haverá uma taxa chamada “coperto“.
O coperto é uma taxa de serviço cobrada em valor fixo por pessoa da mesa (até mesmo crianças), e varia de estabelecimento para estabelecimento – eu vi coperto de 2€ a 5€, conforme o restaurante. Esse é um valor mandatório, ou seja, não é possível se recusar a pagar.
Trata-se de uma taxa cobrada pelo uso do espaço e dos utensílios utilizados no local (pratos, talheres, guardanapos, mesa…) – não está relacionado ao serviço do garçom ou da equipe do estabelecimento.
Alguns restaurantes cobram ainda pelo servizio, que está diretamente relacionado à equipe do restaurante (garçom, faxineira, cozinheiro). Nenhum restaurante que fui cobrou por essa taxa, mas pode acontecer de vir em forma de um percentual na conta, geralmente 10%.
Segurança na Itália:
Não há grandes números de crimes com violência na Itália, mas furtos (pickpockets) acontecem com frequência, principalmente nas cidades maiores, com maior concentração de pessoas, sobretudo de turistas.
Fique sempre esperto com seus pertences pessoais e nunca os deixe desassistidos.
Em restaurantes, o recomendado é manter a bolsa no colo, ao invés de apoiá-la na cadeira, por exemplo.
No metrô, tire a bolsa ou mochila das costas e coloque todos os seus pertences dentro do seu campo de visão.
Nos trens deixe suas malas sempre a vista ou amarre-as com corrente de bicicleta e cadeado.
Cuidado com os golpes: desconfie de pessoas pedindo para trocar dinheiro, oferecendo ajuda nas máquinas de metrô, oferecendo flores, brindes, pulseirinhas (muito comum em Milão)… É comum esses atos virem seguidos de extorsão.
Quantos dias ficar em uma primeira viagem à Itália?
A Itália é um dos países mais turísticos do mundo. De norte a sul, em cada cidade e região há muito para ser explorado.
O resultado disso é que, ao menos que você tenha mais de um mês para conhecer o país, escolhas deverão ser feitas, pois não dá para conhecer “todos os lados” da Itália com 15 ou 20 dias de viagem, que é o tempo que a maioria das pessoas reservam para a primeira ida ao país.
Considerando ida e volta, minha primeira viagem pela Itália durou 16 dias. Por conseguinte, desconsiderando tempo de deslocamento, foram 14 dias completos no país.
De 15 a 20 dias eu considero um bom tempo para uma primeira viagem pela Itália. Claro que muita coisa vai ficar de fora, isso é inevitável, mas pode ter certeza que com um roteiro bem organizado, você aproveitará muito bem o destino.
Com 14 dias consegui conhecer a Itália clássica. Com um ou dois dias a mais, eu teria incluído um pouco mais da Toscana no meu roteiro. Achei o tempo ideal, pois no final da viagem eu já estava muito cansada!
Na Itália você anda muito e sobe muitos degraus de escada praticamente todos os dias. Depois de 14 dias e 175 km de caminhada, eu já estava satisfeita e voltar para casa foi muito bom. Pense nisso na hora de elaborar roteiros muito longos!
O que conhecer numa primeira viagem à Itália?
Sugiro que a primeira viagem pela Itália seja destinada a conhecer o que de mais tradicional o país oferece. Muitos dos pontos turísticos e cidades mais famosas do mundo estão lá.
Eu ficaria frustada em ir até a Itália e não conhecer lugares icônicos como Fontana de Trevi, Basílica de São Pedro, Torre de Pisa e os canais de Veneza, por exemplo.
Portanto, sugiro um roteiro “tradicional“, mas que nem por isso deve deixar de ter a sua cara, o seu estilo, dividido conforme as suas preferências.
E foi assim que fiz, optando por conhecer o norte do país, começando em Roma e finalizando em Milão.
Como sugestão, deixo aqui o meu roteiro (que, modéstia à parte, funcionou muito bem):
- Roma + Vaticano (3 a 4 dias)
- Florença (2 a 3 dias)
- Toscana (2 a 3 dias)
- Pisa (meio dia)
- Cinque Terre (1 a 2 dias)
- Veneza (2 a 3 dias)
- Verona (1 a 2 dias)
- Milão (2 a 3 dias)
Para uma segunda viagem à Itália, meus planos incluem destinos ao sul, incluindo a belíssima Costa Amalfitana e Ilha de Capri.
Documentos necessários para ingressar na Itália
Passaporte válido e seguro viagem obrigatório.
Do brasileiro não é exigido visto para entrar na Itália (assim como em toda União Européia). Necessário apenas o passaporte válido e o seguro de saúde obrigatório para os países da Europa que aderiram o Tratado de Schengen.
Leia também aqui no MV: Como emitir ou renovar seu passaporte
O passaporte, por óbvio, é sempre solicitado na alfândega, mas o seguro de saúde nunca me pediram para mostrar. O problema é que se você viajar sem ele e for o escolhido para mostrar (escolha por amostragem), provavelmente não ingressará no país.
O Tratado de Schengen é um acordo firmado entre 26 países europeus, que visa estabelecer a livre circulação dos visitantes nos países participantes. Esse Tratado também estabeleceu a obrigatoriedade da contratação de um seguro viagem no valor mínimo de € 30.000 euros para todos os turistas. O objetivo dessa regra é garantir que o visitante possa pagar as possíveis despesas médicas surgidas durante a viagem, inclusive em caso de óbito.
Os seguintes países participam do Tratado: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia, Suíça, Liechtenstein, Chipre.
Os únicos países europeus que não participam do Tratado atualmente são: Reino Unido, Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária.
No site Seguros Promo você pode fazer uma comparação detalhada e fácil dos preços dos seguros ofertados, analisando qual tem o melhor custo benefício para a sua viagem. Contrate AQUI o seu seguro viagem com desconto, utilizando o cupom MALADEVIAGEM5.
Não é necessário visto nem vacina contra febre amarela para ingressar na Itália.
Já chegue com internet
Viajar com internet em tempo integral não é apenas um capricho, mas sim uma questão de necessidade.
Muita gente me pergunta se é tranquilo viajar para outro país ainda que você não fale a língua nativa ou pelo menos inglês. E para essa pergunta eu mantenho sempre a mesma resposta: não deixe de viajar porque você não fala outro idioma, mas não viaje sem internet no seu celular.
Pensando no conforto da minha viagem, na segurança de ter tudo ao meu alcance quando precisar, bem como no meu desejo em compartilhar todos os acontecimentos em tempo real com vocês, é que sempre utilizo em minhas viagens o chip de internet da SimPremium.
A SimPremium me envia o chip ainda no Brasil, recebo-o na minha casa e quando desembarco no destino final, já estou conectada. A empresa é parceria do blog MV e me acompanhou também na Itália.
Nem preciso tecer mais elogios acerca da qualidade do produto, pois quem acompanhou minha viagem e todos os Stories que fiz no Instagram @maladeviagem viu o como a internet funciona bem!
Nessa viagem (14 dias) contratei o plano de 12 gigas e foi o suficiente para todos os dias, utilizando a internet desde a hora que acordei até a hora que dormi, gravando Stories e postando conteúdo o dia todo.
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Como chegar à Itália?
Saindo do Brasil, as melhores opções de voo são os que chegam em Roma e em Milão.
A LATAM e a Alitalia possuem voos diretos para Roma ou Milão.
A Alitalia tem voos diários saindo do Rio de Janeiro e dois voos por dia saindo de São Paulo, todos com destino a Roma e conexões.
Além das tradicionais classes econômica e executiva, a companhia oferece uma terceira opção: a Classe Econômica Premium, que pode ser uma ótima opção para aqueles que buscam mais conforto e comodidade.
A classe Econômica Premium da Alitalia possui cabine separada, com 21 ou 24 assentos ergonômicos que reclinam até aproximadamente 120° e oferecem até 40% mais espaço para as pernas.
A bordo são oferecidas refeições quentes, lanches ou café da manhã, dependendo do plano de voo, incluindo um aperitivo de boas-vindas, toalhas de mão quentes, refrigerantes, vinhos selecionados de algumas das melhores vinícolas da Itália, café expresso Lavazza e, para terminar, Limoncello, um licor típico da Itália.
Embora tenha achado bem interessante a proposta da classe Econômica Premium da Alitalia, acabei viajando com a LATAM, pois tinha milhas disponíveis e isso ajudou em muito nos custos da viagem.
Comprei as passagens com milhas, mas sempre há boas promoções de passagens para Itália anunciadas no site “Passagens Imperdíveis“. Também vale a pena conferir os preços pelo “Skyscanner“, que costuma oferecer preços melhores do que na própria companhia aérea.
Eu voei de LATAM, saindo de São Paulo com destino a Roma (aeroporto Fiumicino) e retornando de Milão (aeroporto Malpensa) com destino a São Paulo.
Os voos duram em média 12 horas e o fuso, nessa época do ano (junho) é de 5+, considerando o horário de Brasília.
O Aeroporto Fiumicino (Leonardo da Vinci) fica a 26 km de Roma e é o aeroporto mais movimentado da Itália.
Se chegar no Fiumicino, poderá ir para o seu hotel contratando um transfer, que foi a nossa opção, ou pegar o trem que liga o aeroporto à Estação Termini em Roma, chamado Leonardo Express, e da Termini, caso necessário, poderá pegar o metrô para chegar ao seu hotel.
Trem: no próprio terminal do aeroporto há saídas até a estação Termini, no centro de Roma. Existem 2 tipos de trem, o expresso e o parador. Se pegar o Leonardo Express, sua viagem será direta, com duração de 30 minutos (valor: € 14,00). Horário de funcionamento: 6:38 às 23:38.
O trem da linha Fara Sabina (parador) custa € 8,00, para em outras estações e leva 1 hora para chegar na cidade. A chegada não será na estação Termini e para ir até a Termini será necessário descer na estação Roma-Ostiense ou na Roma-Tiburtina e pegar um metrô a partir dali.
Ônibus: o ônibus da empresa Terravision sai do terminal 3 e vai até a estação Termini. A viagem até o centro de Roma demora de 40 minutos a 1 hora e custa 6,00 €.
Transfer: foi a opção que escolhemos, pois queríamos aproveitar ao máximo nosso tempo na cidade e ter a comodidade de chegar rapidamente ao hotel.
Ao desembarcar, o transfer já estava nos aguardando na porta do desembarque com uma plaquinha escrito “Anna – Mala de Viagem”, achei fofo!
Nosso transfer foi reservado com Ingrid do @em_roma. A Ingrid é brasileira e mora em Roma há anos. Além de organizar como ninguém os serviços de transfer e passeios com motoristas, ela arrasa nas dicas de Roma – vale a pena acompanhá-la no Instagram.
No retorno, para ir do centro até o aeroporto Malpensa (50 km do centro), em Milão, optamos por pegar o trem Malpensa Express a partir da Estação Milano Centrale (estação central de Milão). A passagem custa 13 euros, podendo ser comprada na hora, utilizando, para tanto, as máquinas de autoatendimento da estação.
Se preferir, também pode comprar a sua passagem pela internet, mas, nesse caso, precisará comprar com cartão de crédito e acrescentar o valor do IOF.
A Estação Milano Centrale é muito grande, mas isso não é um problema, visto que há placas indicando o caminho para o trem Malpensa Express. Seguindo as placas foi fácil encontrar.
Além dos aeroportos que utilizei para entrar e sair da Itália, outros aeroportos que recebem muitos passageiros estrangeiros são: Marco Polo (Veneza), Napoli (Nápoles) e Caselle (Torino), mas geralmente a passagem para esses destinos costuma ser mais cara.
Como se locomover na Itália?
Considerando o roteiro sugerido (norte), para o deslocamento interno, recomendo o uso de trem.
A Itália tem uma rede ferroviária excelente e os preços são muito bons para quem se programa com antecedência.
Durante minha viagem, todos os trajetos entre uma cidade e outra foram feitos de trem, exceto o dia de passeio pela Toscana, para o qual foi necessário alugar um carro (para conhecer a Toscana o ideal é alugar carro ou contratar um tour).
Vinho e direção, como assim? Na Itália o limite tolerado por lei de álcool é até 0,5 g/L (o que, em média, equivale a uma taça de vinho).
Para os trajetos mais distantes, faz-se o uso de trens de longa distância (Italo ou Trenitalia).
Para os trechos mais curtos, usa-se os trens regionais (nesse caso pode comprar o bilhete no mesmo dia do embarque).
Para esclarecer, os trajetos: Roma – Florença; Florença – Veneza; Veneza – Verona; Verona – Milão, foram comprados com antecedência de um mês e meio, diretamente no site da Italo.
Comprei com 1 mês e meio de antecedência, mas recomendo que você compre com pelo menos 2 meses de antecedência, pois essas passagens de trem funcionam como passagens aéreas e os preços tendem a subir com o passar do tempo, conforme a lei da oferta e procura.
O que torna esse momento complicado é que, com 2 meses antes, você precisa estar com seu roteiro de viagem definido, saber quantos dias ficar em cada cidade, qual a melhor ordem para conhece-las e qual o melhor horário para comprar os seus bilhetes de trem.
Como meu roteiro ainda não estava pronto 2 meses antes da viagem, acabei atrasando um pouco na compra dos bilhetes de trem, mas ainda assim tudo correu bem e os preços ainda estavam dentro do esperado:
- Roma (Termini) – Firenze (Santa Maria Novella) – na categoria Prima (primeira classe): 22€ cada passagem.
- Firenze (SMN) – Venezia (ME – Mestre) – na categoria Comfort (classe intermediária): 40€ cada passagem.
- Venezia – Verona (Porta Nova) – na categoria Smart (classe econômica): 10€ cada passagem.
- Verona (P.N) – Milano (MI Centrale) – na categoria Smart (classe econômica): 10€ cada passagem.
As rotas regionais (Florença para Pisa e Pisa para La Spezia) foram compradas na hora (com cerca de meia hora de antecedência) com a Trenitalia. A Italo não faz rotas regionais.
Desta forma, recomendo que a busca das opções de trens de longa distância seja feita no site da Italo e da Trenitalia. Utilizei ambas as empresas durante a minha viagem (Italo para trajetos de longa distância e Trenitalia para os regionais) e gostei das duas, embora os trens de longa distância sejam bem melhores e mais espaçosos, até porque dividido em classes.
Optei por comprar os trens de longa distância com a Italo porque no dia os preços estavam melhores, inclusive a Ingrid do @em_roma me ajudou com essa etapa da viagem, esclarecendo minhas dúvidas sobre de qual e para qual estação de trem comprar, pois algumas cidades possuem mais de uma estação.
Os bilhetes de Florença para Pisa e de Pisa para La Spezia, foram comprados na hora mesmo, utilizando as máquinas de venda da Trenitalia.
Para trajetos curtos (trens regionais), geralmente há trem de hora em hora, então não tive a preocupação de ficar sem passagem. Todavia, se este for um receio seu, saiba que também é possível comprar pela internet com um ou dois dias de antecedência.
Sei que essa parte da compra dos bilhetes de trem pode causar um pouco de confusão, então para facilitar, siga essa ordem:
- Faça o roteiro da sua viagem e o finalize com 2 meses de antecedência (ou o mais próximo a isso que conseguir, pois isso te garantirá passagens de trem a um preço melhor);
- Definido o roteiro, dias e trajetos, busque nos sites da Italo e Trenitalia as opções oferecidas e compre o que melhor se adequar ao seu roteiro;
- Você vai notar que para alguns destinos ainda não haverá trens disponíveis. Confirme se são rotas feitas por trem regional, pois, nesse caso, você poderá comprar a passagem no mesmo dia do embarque e não precisa se preocupar com aumento de preços, pois como se tratam de trajetos menores, os valores ficam próximos a 10 euros e você pode comprar ainda que falte poucos minutos para o embarque (desde que o trem não esteja lotado, claro).
Informações importantes sobre o uso de trem na Itália
Além de comprar trens de longa distância com antecedência e trens regionais sem necessidade de antecedência, eis algumas informações importantes para se ter uma ótima viagem de trem pela Itália:
- Tickets comprados pela internet devem ser impressos. Ele é o seu bilhete, com número e código de barras. Nesse caso, é só procurar a plataforma do trem e, na posse do bilhete, embarcar. Viajei com trens da Ítalo e foi esse o procedimento.
- Tickets comprados na estação de trem (nas máquinas de autoatendimento) devem ser validados antes de embarcar, sob pena de multa. Nesse caso, você compra o bilhete, passa na máquina de validação (há várias espalhadas pela estação) e só depois estará liberado para embarcar. Em relação aos bilhetes comprados na estação, viajei com os trens da Trenitalia e foi esse o procedimento.
- Na dúvida entre validar ou não o seu bilhete (ainda que comprado pela internet), sempre pergunte, pois se não houver validação em caso de ser necessário, você será multado no interior do trem, quando passarem conferindo os bilhetes (eles passam conferindo e multam mesmo, não tem conversa).
- Não há limite de bagagem para levar no trem, porém, trem não tem bagageiro e você precisa “dar conta” das suas coisas. Em cima da poltrona tem espaço para as malas e também há alguns lugares destinados à bagagem no início do vagão, todavia, não são recomendados, pois o índice de furto de malas nos trens italianos é altíssimo (algumas pessoas levam até cadeado e corrente de bicicleta para amarrar e proteger suas malas).
- Trens regionais são mais apertados e geralmente sem lugar marcado. Levar malas nesses trens é mais complicado, então não abuse na hora de fazer as malas para não sofrer depois.
- Trens de longa distância são divididos em categorias (como se fossem as classes do avião) e possuem lugares marcados.
Com as precauções necessárias e bem informado, você vai ver que viajar de trem pela Itália é uma ótima opção, pois você pode chegar na estação poucos minutos antes do trem partir, não precisa despachar bagagem nem fazer check-in, a viagem é mais rápida (os trens são de alta velocidade) e ainda é possível aproveitar o tempo de deslocamento para tirar um cochilo.
Viaje com pouca bagagem
Se não conseguir viajar somente com mala de bordo, considere levar uma mala de bordo + uma mala de tamanho médio para duas pessoas.
Foi exatamente o que fizemos e isso foi essencial para que pudéssemos levar todos nossos pertences de um lado a outro, sem grande dificuldade.
Para poupar mais espaço, levei um sáculo à vácuo para guardar as roupas sujas no decorrer da viagem.
Para essa viagem, fiz pedido da minha mala de bordo Primicia no site Portal das Malas.
O Portal das Malas é um site confiável e prático para quem quer comprar malas, mochilas e acessórios para viagem de qualidade e com ótimos preços. Sempre há boas promoções.
Inclusive, leitor do blog MV, além dos descontos já computados no próprio Portal das Malas, tem mais 5% de desconto com o cupom BLOGMALADEVIAGEM – clique aqui para comprar sua mala com mais desconto.
Alugar carro na Itália é uma boa ideia?
Não há como responder essa pergunta com um simples sim ou não, pois isso dependerá de diversos fatores, do seu roteiro, estilo de viagem e até mesmo quantas pessoas estão viajando contigo.
Se por um lado alugar um carro te dá mais liberdade, por outro, exige muito mais responsabilidade.
O maior problema de alugar carro na Itália são as zonas chamadas ZTL (Zona de Tráfego Limitado), por onde apenas moradores podem transitar com seus veículos.
As regras da ZTL (exemplo: dias e horários) pode variar de cidade para cidade e às vezes faz distinções entre dia e noite.
Muitos turistas que optam em viajar de carro pela Itália, acabam precisando pagar uma multa devido à violação dessas ZTL.
As ZTL´s compreendem os centros históricos das cidades, por onde você não poderá transitar com um carro alugado. A finalidade da ZTL é proteger o patrimônio histórico e arqueológico da cidade, bem como a qualidade de vida dos bairros, incentivando o uso do transporte público, visando reduzir a poluição ambiental e acústica.
Não é tão fácil compreender as placas de ZTL. O Waze ajuda a fazer rotas alternativas, mas não é 100% seguro. De qualquer forma você precisará estar sempre atento, sob pena de entrar onde não devia e ser multado.
O centro histórico das cidades é repleto de câmeras, que registram a entrada e saída de cada veículo. Dizem que se, ainda sem querer, você for parar dentro da ZTN, a multa chegará na sua casa muito tempo depois.
Alguns chegam até mesmo a mencionar uma suposta “indústria da multa italiana”. Se isso existe ou não, não posso afirmar, mas se decidir alugar um carro para transitar pela Itália, informe-se bastante sobre as regras de trânsito.
Alugamos carro por apenas um dia para um bate-volta por algumas cidades da Toscana. Não tivemos problemas em dirigir pela estrada, tampouco para estacionar o carro nas pequenas cidades.
O problema foi no retorno a Florença: teríamos que devolver o carro na manhã seguinte e nosso hotel não tinha estacionamento. Colocamos no Waze para chegar até o hotel (que ficava fora do centro histórico) sem passar pela ZTN, mas até hoje não tenho certeza se funcionou.
Descobrir onde estacionar o carro foi nossa segunda dificuldade. Procuramos informações na internet, mas nada era muito claro. A solução foi perguntar para as pessoas que passavam por ali. Perguntamos para umas três pessoas diferentes e confiamos na informação que nos passaram.
De qualquer forma, na manhã seguinte acordamos bem cedinho, antes do horário marcado na placa como suposto horário permitido e tiramos o carro de lá.
Se for alugar carro, prefira reservar hotel fora da ZTL, pois assim poderá chegar até o seu hotel com facilidade e sem riscos. Caso seu hotel fique dentro da ZTL você precisará solicitar ao hotel uma autorização para entrar com o carro alugado na ZTL e assim chegar até ele.
Outro ponto a ser relembrado é sobre o abastecimento do carro: caso necessite abastecer o carro além do horário de funcionamento regular do posto de gasolina, saiba que será possível abastecer utilizando a máquina de autoatendimento (como nos Estados Unidos).
Porém, ao utilizar a máquina, prefira inserir o cartão de crédito ao invés de dinheiro em espécie, pois às vezes acontece de a máquina “engolir seu dinheiro” e não liberar o combustível. Foi o que aconteceu conosco.
Outras pessoas chegaram para abastecer e tudo funcionou normalmente, mas na nossa vez, o dinheiro se foi e nada da gasolina ser liberada. Pedimos ajuda, mas ninguém sabia o que fazer.
Fui pesquisar na internet e vi exatamente esse alerta, dizendo para não colocar dinheiro na máquina de autoatendimento porque não poucas vezes esse tipo de coisa acontece. Voltamos até o posto no dia seguinte bem cedo, explicamos o ocorrido e devolveram nosso dinheiro. Nem perguntaram nada… O que me fez crer que é algo mais comum do que parece.
O lado ruim de abastecer com cartão de crédito é que fica bloqueado um valor do seu cartão por alguns dias. Salvo engano 100 euros ficam bloqueados por até três dias, o que pode ser algo desvantajoso para quem tem cartão com limite reduzido.
Para evitar transtornos assim, programe-se para abastecer o carro enquanto o posto ainda está funcionando e peça atendimento ao frentista.
Só para concluir, se decidir por alugar carro, pesquise antes sobre as regras de trânsito, documentação necessária (incluindo Permissão Internacional para dirigir), onde estacionar o carro… Enfim, não chegue lá sem saber detalhes, pois pode te custar uma boa dor de cabeça depois.
Confira também aqui no blog MV: Países que exigem Permissão Internacional para Dirigir – PID.
A Itália está na lista dos países que exigem PID do motorista estrangeiro. Ao alugar o carro não nos foi pedido (embora eu estivesse com o documento na bolsa), mas depois me certifiquei que é documento necessário e na eventualidade de algum guarda lhe parar, a PID será solicitada.
Quando ir para Itália?
Geralmente opto por viajar na baixa temporada, em busca de lugares mais vazios e preços mais atrativos.
Dessa vez quis conhecer uma Europa diferente do habitual e peguei o início da alta temporada (junho), com temperaturas já elevadas e bastante movimento.
O bom de ir para Itália em junho é que, embora quente, ainda não está tão calor como no final de julho e agosto. Além disso, o dia é longo e o sol se põe entre 8 e 9 horas da noite.
Um dia vale por dois. Se tiver pique, você faz o seu dia render absurdamente. As noites são curtas e 6 da manhã já está totalmente claro. Se quiser aproveitar bem o dia, é a melhor época para conhecer o país.
Por outro lado, se você não está disposto a andar debaixo de sol quente e encarar multidões nos pontos turísticos mais famosos, esqueça a alta temporada e encare conhecer o país nos meses mais tranquilos de outono e inverno.
Os “piores meses” são julho e agosto, tanto em razão do calor intenso, quanto em razão da quantidade de pessoas nas cidades.
Abril, maio e outubro são boas opções: meses fora da temporada, temperaturas amenas (na medida do possível) e lugares menos cheios.
Por outro lado, se sua viagem tem praias como destino, então o ideal é mesmo encarar a alta temporada para aproveitar o melhor delas.
Se optar em fazer o meu roteiro no outono ou inverno, sugiro trocar Cinque Terre por mais dias na região da Toscana.
Imposto IVA e restituição
O principal imposto pago pelo consumidor na Itália é o IVA (imposto sobre o valor agregado). Lojas, transportes, hotéis, atrações, restaurantes, todos cobram IVA.
Na Itália você, na condição de turista, pode requerer a restituição do IVA, mas essa devolução só é possível no caso de compra de produtos.
Para ter direito à restituição do IVA (Tax Free), você precisa morar fora da União Europeia e comprar mais do que 154,94 euros em determinada loja (e essa loja deve participar do programa de tax free).
Na hora da compra, ao gastar mais do que o valor mencionado, pergunte sobre o Tax Free e apresente o seu passaporte. A loja fará o procedimento e te entregará um papel com a nota fiscal e o documento que deverá ser apresentado no aeroporto para ser carimbado e posteriormente submetido à empresa credenciada responsável
No aeroporto você deverá procurar o setor de restituição do imposto IVA, pegar o carimbo e depois procurar a empresa credenciada (no caso das compras que fiz, a empresa credenciada responsável pela reembolso era a Global Blue), apresentar a nota fiscal correspondente à compra, o formulário que o vendedor lhe forneceu no momento da compra, seu passaporte e, às vezes, o produto comprado.
Mantenha em mãos esses documentos (passaporte, nota fiscal, formulário) e o produto comprado ao seu alcance, pois ele pode ser solicitado (nunca me pediram para mostrar, mas pode acontecer). O produto deve estar sem uso.
Lembrando que a devolução do IVA só abrange produtos, ou seja, não vale para gastos com restaurantes, passeios, hospedagem, aluguel de carro e serviços em geral.
Há duas formas de receber o reembolso do tax free: com o formulário já carimbado no aeroporto, você pode ir até o guichê da empresa credenciada e receber o dinheiro na hora, ou colocar o formulário nas caixas destinadas a este serviço – nesse caso o reembolso vem no cartão de crédito (com desconto de IOF de 6,38%).
Na loja que comprei, a restituição oferecida foi de 13% do valor integral (mas esse valor pode variar um pouco conforme a loja).
No aeroporto Malpensa, em Milão você pode fazer o procedimento antes do embarque (primeiro pega o carimbo na áreas de customers service e depois pede a restituição na empresa credenciada (na loja, no momento da compra, irão te dizer qual é); ou após o embarque.
Lembre-se que se fizer depois do embarque, os produtos comprados precisam estar na mala de mão, caso haja necessidade de apresentá-los.
Meu roteiro em linhas gerais
Agora vou compartilhar todo meu roteiro, ainda que em linhas gerais, com informações sobre onde ficar em cada cidade, quantos dias ficar em cada, quais atividades optei fazer, escolhas de restaurantes, transportes e valores.
As informações detalhadas sobre cada destinos virão depois, nos posts específicos sobre cada cidade por onde passei.
Roma
Quanto tempo ficar em Roma: reserve de 3 a 4 dias. 4 dias é a quantidade mais indicada para fazer os principais pontos turísticos e Roma e do Vaticano.
Hospedagem: reservei Hotel Alpi, próximo à estação Termini. O hotel é categoria conforto (alguns quartos melhores e maiores que os outros) e peguei a opção com café da manhã incluído.
É uma boa opção se você quer ficar próximo a principal estação de trem e metrô de Roma. Porém, se quer ficar próximo aos principais pontos turísticos da cidade, recomendo encontrar algum hotel perto da Fontana de Trevi, Praça Espanha ou Panteão.
Onde comer: o melhor bairro para comer em Roma se chama Trastevere. Recomendo os restaurantes Tonarello, Ombre Rosse e Grazia & Graziella.
Como se locomover: metrô, tram (um trem de superfície) e ônibus. O transporte público ajuda, mas já saiba de antemão que Roma é sinônimo de andar.
Roteiro em Roma:
Dia 1:
- Piazza Espanha.
- Fontana de Trevi.
- Panteão.
- Igreja de Santa Maria Madalena.
- Piazza Novona.
- Campo de Fiori.
- Piazza Venezia.
- Ensaio fotográfico com a Nicolli do @ensaionaitalia. Para fotografar, percorremos um trajeto que teve início no Altare della Patria, passando pela parte externa do Fórum Romano e chegando até o Coliseu. As fotos ficaram lindas, o passeio foi super agradável e, além das fotos, rendeu altas risadas e uma boa amizade!
- Circo Massimo.
- Bocca della Verità.
- Lungo il Tevere – uma feira que acontece no verão às margens do Rio Tibre, com diversas barracas e restaurantes (ideal para um aperitivo). Em 2019 a feira acontece de 8 de junho (fomos logo no primeiro dia) até 3 de setembro, das 19 às 02:30 horas.
Dia 2:
- Coliseu (inclui entrada no Palatino e Fórum Romano) com horário marcado – comprei diretamente no site oficial.
O mesmo ingresso dá acesso ao Coliseu, Fórum Romano e Palatino. Recomendo sempre comprar com antecedência pela internet para evitar filas.
Entrada: 20 € pelo ingresso + vídeo guia (preço por pessoa). Os valores variam conforme o tipo de ingresso que você busca, pois há ingressos que incluem visita ao subsolo e ao último andar do Coliseu, e aqueles com visita guiada.
- Praça do Capitólio.
- Altare della Patria – Monumento a Vítor Emanuel II.
- Trastevere.
- Tour privado com o Gustavo do @roleinroma – iniciamos o tour na região do Coliseu, passamos pelo Circo Massimo, Jardim das Rosas (Rome Rose Garden), buraco da fechadura, Giardino degli Aranci (uma das mais lindas vistas da cidade), Templo de Hércules e finalizamos no Altare della Patria. Recomendo demais o tour privado com o Gustavo, principalmente para quem gosta de passar pelos monumentos e ruínas históricas e saber do que se trata, contextualizando-se na história.
- Passamos mais uma vez pelo Panteão e finalizamos o dia com um gelato na Gelateria La Palma (que possui mais de 150 sabores diferentes).
Dia 3:
- Vaticano (fomos de metrô).
- Basílica de São Pedro – não paga para entrar, apenas para subir na cúpula (pode comprar na hora o ingresso e custa 8 euros se fizer toda a subida pelas escadas e 10 euros e quiser fazer a primeira parte utilizando o elevador).
- Museus do Vaticano – comprei com antecedência, com horário marcado, pelo site oficial.
Entrada: 17 € pelo ingresso + 4 € pela compra online (para evitar fila).
Ao abrir o site oficial, escolha a opção em inglês, clicando no botão “Enter”.
Na próxima página você poderá escolher entre as opções “Visita Noturna”, “Ingressos comuns”, “Tours guiados em grupo”, “Tours exclusivos guiados”, “Café da manhã combinado com ingresso comum” e “Tours guiados para grupos acima de 16 pessoas”.
Eu escolhi a opção de “Ingressos comuns” = “Admission Tickets”. Em seguida abre uma nova página: clique na opção do “Vaticano e Capela Sistina”.
Em seguida insira o mês que deseja visitar o Museu e a quantidade de pessoas. A próxima página lhe permitirá escolher o dia e depois o horário da visita.
Definido o horário da visita ao Museu do Vaticano, escolha a categoria de
preços do seu ingresso. Há opção do ingresso para adultos e opção com valor reduzido para os menores de 18, maiores de 6 anos e estudantes com menos de 26 anos mediante apresentação de identificação estudantil ou carteira de estudante internacional.
Também é possível optar pela ingresso com áudio guia (Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Japonês, Coreano, Chinês e Russo). Para crianças de 6 a 12 anos existe ingresso especial com itinerário desenhado.
A próxima página é a do pagamento. Coloque os dados do seu cartão e as informações pessoais solicitadas.
Confirme a operação com o código de segurança e aperte o botão “Accept the estimate and Proceed with the reservation”.
Confirmado o pagamento, você receberá o ingresso por e-mail. Imprima e o apresente na entrada do Museu do Vaticano.
- Castelo de Sain´t Ângelo.
- Trastevere – sugestão de restaurantes: Tonarello, Ombre Rosse e Grazia & Graziella.
Dia 4:
- Fontana de Trevi (6 da manhã).
- Panteão (para fotos).
- Piazza del Papolo.
- Trem para Florença às 11:45.
Florença (Firenze)
Quanto tempo ficar em Florença: reserve de 2 a 3 para fazer os principais pontos turísticos de Florença.
Hospedagem: reservei o B&B Lorena Suites & Apartments. Fica em um prédio residencial e não é um hotel tradicional com recepção (esse estilo de hospedagem é bem comum na Itália).
Se optar por pegar um B&B (Bed and Breakfast), converse antes com o estabelecimento informando o seu horário de chegada, caso contrário pode ter problemas no momento do check-in (não ter ninguém para abrir, por exemplo).
Trata-se de uma hospedagem de categoria conforto, com café da manhã incluído. O quarto era bastante amplo, cama confortável e tudo muito limpo.
O problema é que o café da manhã era servido no quarto apenas a partir das 8 horas, o que eu entendo ser muito tarde para quem gosta de acordar cedo e curtir as melhores horas da cidade, quando ela ainda está vazia.
A consequência disso foi que, dos três dias de café da manhã, conseguimos aproveitar apenas um.
Outro problema dessa hospedagem é a localização: precisa pegar transporte público para chegar até o centro. Embora seja uma boa opção de hospedagem pelo conforto e limpeza, recomendo algo mais próximo ao centro histórico.
Onde comer: Tratoria Zaza foi o meu restaurante preferido em Florença, tanto para comer a tradicional Bisteca Fiorentina, como para provar os pratos da seleção com trufas.
Como se locomover: ônibus ou tram. Se chegar de trem e optar por ficar hospedado no centro histórico, só precisará pegar um transporte da estação Santa Maria Novella até o hotel e vice-versa.
Florença é uma cidade para andar a pé e os pontos turísticos ficam próximos uns aos outros.
O passe de ônibus ou tram em Florença custa 1,50 euros e vale por 90 minutos, ou seja, você pode pegar o transporte público mais de uma vez durante esse período sem precisar comprar nosso passe.
Roteiro:
Dia 1:
- Mercado Central (para almoçar).
- Galleria dell´Accademia – comprei com antecedência pelo site oficial, ao custo de 20 euros (ingresso e taxa de reserva).
- Igreja Santa Maria del Fiore (só por fora).
- Piazza Della Repubblica.
- Casa de Dante, na Via Dante Alighieri.
- Piazza della Signoria.
- Mercado do Porcellino.
- Via de’Tornabuoni até a ponte Santa Trìnita. Da ponte é possível apreciar a famosíssima Ponte Vecchio do seu melhor ângulo e tirar as melhores fotos.
- Rio Arno e Ponte Vecchio.
- Palazzo Pitti (só por fora).
Dia 2:
- Galeria Uffizi – comprei ingressos com horário marcado pelo site Get Your Guide ( Valor: 24 €), pois já não havia mais opções no site oficial.
Se você quer facilitar a organização da sua viagem, comprando os ingressos para as atrações num só lugar, recomendo que o faça pelo Get Your Guide, pois a plataforma oferece entradas para atrações, tours, passeios em grupo ou privado no mundo todo. Comprando com antecedência você agenda o horário e evita filas.
Independente da forma como escolher para comprar seus ingressos, utilizando o Get Your Guide ou comprando no site de cada atração separadamente, sempre o faça com antecedência, principalmente se vai viajar na alta temporada.
Numa viagem à Itália também recomendo que a compra desses ingressos seja feita ainda no Brasil e com hora marcada, pois assim você evita a perda de tempo descomunal na viagem, visto que as filas nessa época são muito grandes.
A Galeria della Uffizzi é um dos mais famosos e antigos museus do mundo (maior e mais antigo da Itália). Vale muito a visita e recomendo sempre a compra antecipada, ainda que saia um pouco mais caro do que se deixar para comprar na hora, quando a fila costuma ser imensa.
- Almoço no All Antico Vinaio.
- Piazza della Signoria.
- Duomo da Catedral de Santa Maria del Fiore/cúpula de Bruneleschi e campanário. Para conhecer apenas a catedral a entrada é gratuita, mas para subir no Campanário de Giotto (torre do sino anexa à Catedral) e visitar cúpula, o Batistério de San Giovanni, cripta e museu, o valor é 18 euros.
O ingresso com horário marcado para subir no Duomo da Catedral de Santa Maria del Fiore/cúpula de Bruneleschi foi comprado com antecedência pelo site oficial, e custou 18 euros pelo ingresso + 2 euros pela reserva online.
- Basílica de Santa Croce, onde estão sepultados Michelangelo, Galileu, Maquiavel, dentre outros. O ingresso custa 6 euros e da pra comprar na hora, pois não é um lugar que costuma ter filas imensas (se comprar pela internet custa 9 euros).
- Piazzale Michelangelo – de onde se tem uma vista incrível da cidade. A praça foi concebida para homenagear Michelangelo, o mais importante artista renascentista da cidade.
- Tratoria Zaza.
Toscana:
Minha passagem pela Toscana foi rápida. Não porque eu não me interesse pela região, muito pelo contrário: eu precisaria de pelo menos uns 5 dias para conhecer o que mais me interessa por lá.
Desta forma, preferi de certa forma abrir mão da Toscana nessa viagem e retornar uma próxima vez para conhecê-la de forma mais intensa.
Acordamos em Florença, retiramos o carro tão logo a locadora abriu e fomos até o Vale do Chianti, dirigindo pela linda Chiantigiana, cartão postal da Toscana, estrada também conhecida como Rota SR222, que liga Florença a Siena.
Fechamos dois passeios diferentes com o FoodTrip – @foodtripexperience, um aplicativo que comercializa experiências gastronômicas e diversas regiões do mundo, sendo que a Toscana é uma delas.
Você escolhe a experiência que deseja e a data. No aplicativo você já confere o valor e horário. Tudo muito bem organizado e uma excelente opção para incluir experiências autênticas no seu roteiro.
- Site oficial do FoodTrip – clique aqui.
- Instagram – clique aqui.
- TripAdvisor – clique aqui.
Sendo assim, segue o nosso roteiro de 1 dia pela Toscana:
- Vinícola no Vale do Chianti (Vallone di Cecione) – tour e degustação pela FoodTrip.
- Monte Fioralle.
- Greve in Chianti – o centrinho do Vale do Chianti.
- Almoço no Ristorante Da Verrazzano (em Greve).
- Visita à fazenda queijo de cabra com degustação de queijo acompanhado de vinho – tour e degustação pela FoodTrip.
- Siena – que ao lado de Florença, já foi a cidade mais importante da Toscana.
Finalizado o roteiro, retornamos para dormir a última noite em Florença.
Pisa
Acordamos em Florença, devolvemos o carro alugado no dia anterior e fomos direto à estação Santa Maria Novella.
Os trens regionais da Trenitália saem de hora em hora da Estação Santa Maria Novella e o bilhete custa em torno de 8 euros. Compramos na hora mesmo, mas também é possível comprar pela internet, no site da Trenitalia.
Se desembarcar na estação Pisa Centrale, poderá caminhar um pouco por Pisa, conhecer o centrinho e então depois visitar a torre.
Se quiser aproveitar para conhecer a cidade, desembarque na Pisa Centrale e suba pela Corso Italia, a principal rua comercial de Pisa, com restaurantes e lojas.
Passe pela Piazza Dei Cavalieri, onde está o Palazzo Della Carovana, construção do século XVI e antigo quartel da Ordem dos Cavaleiros de Santo Estevão, e pelo Palazzo Dell’Orologio, que foi citado na Divina Comédia de Dante Alighieri.
Por outro lado, se quiser apenas conhecer a Torre de Pisa, o Duomo, o Camposanto e o Batistério , desembarque na próxima estação: San Rossore, que fica bem perto da torre.
No meu roteiro, reservei meio dia para visitar Pisa, a cidade do Galileu Galilei.
Caso esteja com bagagem e queira achar algum lugar para guardá-la enquanto visita Pisa, saiba que existe o Depósito de Bagagem Estação Central Pisa e aberto 24 horas, localizado a 10 metros da Estação Central Pisa.
Cinque Terre
Quanto tempo ficar em Cinque Terre: reserve 2 dias para conhecer as Terres e Portovenere.
Hospedagem: reservei o Atmosfere Guest House, em La Spezia (cidade que escolhi para montar base), próximo à estação de trem. A Guest House agradou: quarto e cama confortáveis, um ótimo chuveiro, tamanho adequado e café da manhã incluso.
Onde comer: há muitas opções de restaurantes com vista para o mar em cada uma das terres. Nessa etapa da viagem, escolher os restaurantes não será tarefa difícil, pois há muitas opções. Recomendo usar o TripAdvisor na hora da busca.
Um lugar muito bacana para um aperitivo é o Nessun Dorma, em Manarola.
Como se locomover: de La Spezia até Portovenere é possível ir de ônibus (o passe custa 2,50 euros se comprar em alguma tabacaria ou 5 euros se comprar dentro do ônibus com o motorista).
Já de La Spezia para as Terres (e depois entre as Terres), você pode usar o Cinque Terre Card (trem) ou barco (mais caro que o trem, porém, com vistas mais bonitas).
Deixei para comprar o Cinque Terre Card diretamente na estação de La Spezia (vá logo pela manhã para pegar menos fila), pois mais baratos do que comprar pela internet. Comprando na estação custa 16 euros por dia ou 29 euros para 2 dias.
Se for comprar pela internet, será acrescentado mais 22% de VAT Italy (imposto), além do IOF do cartão.
Entre as Terres também há trilhas (mas tem que conferir quais trechos estarão em funcionamento no período da sua viagem). Se você comprar o Cinque Terre Card, terá direito à fazer as trilhas.
Se quiser comprar apenas o card para as trilhas, peça pelo Cinque Terre Card – Trekking, que custa 7,50 euros.
Roteiro em Cinque Terre:
- No primeiro dia visitamos Portovenere e jantamos no lindo restaurante Lê Bocche.
- No segundo dia visitamos todas as Terres: Monterosso, Vernazza, Cornoglia, Manarola e Riomaggiore. Todos os dias da viagem fez um baita sol, exceto o dia que eu programei para pegar uma praia em Monterosso!
- No terceiro dia pela manhã retornamos a Florença para pegar o trem até Veneza.
Como não foi possível adiantar nosso trem de Florença para Veneza, aproveitamos para curtir mais um pouquinho de Florença, fazer umas comprinhas e almoçar novamente na deliciosa Tratoria Zaza, que tem um cardápio com várias opções de pratos com trufas.
Veneza
Quanto tempo ficar em Veneza: reserve 2 dias para conhecer Veneza e mais um 1 dia se quiser conhecer as ilhas de Murano e Burano.
Hospedagem: para a primeira noite em Veneza, reservei o Hilton Garden Inn, em Veneza Mestre, pois chegamos muito tarde e seria apenas para passar a noite. Por conta do dia (domingo) e horário que chegamos (noite), tivemos dificuldade para chegar até o hotel, pois embora tenha um ponto de ônibus bem na frente, já não estava mais disponível naquele horário.
No dia seguinte, para sair de Veneza Mestre e chegar até Veneza, foi tranquilo, bastou pegar o ônibus no ponto bem em frente ao hotel.
A segunda noite foi em Veneza, no hotel Palazzo Veneziano, um excelente hotel, muito limpo e novo, super recomendo!
Onde comer: não tenho nenhum restaurante em especial em Veneza para indicar. Na verdade, aproveitamos o clima romântico e o estilo cinematográfico da cidade para comprar uma pizza inteira e comer em um dos canais, vendo as gôndolas passar.
Como se locomover: para sair de Mestre e chegar em Veneza, utilizamos ônibus; para conhecer a cidade, utilizamos nossos pés; para ir até Murano e depois até a estação de trem de Veneza – Venezia Santa Lucia – para pegar o trem para Verona, utilizamos o vaporetto (espécie de ferry).
Na maioria das linhas, o vaporetto funciona das 4:30h às 00:30h. Um bilhete simples com duração de 60 minutos custa 7,00 €, mas dependendo de qual seja o seu objetivo, talvez valha a pena comprar o passe de 18 € (12 horas seguidas), 20 € (24 horas), 25 € (36 horas), 30 € (48 horas), 35 € (72 horas) e 50 € (7 dias).
Assim como nos trens e ônibus, é necessário validar o bilhete antes de embarcar.
Roteiro em Veneza:
Dia 1:
- Passeio por cada cantinho fofo da cidade.
- Piazza San Marco, Basilica di San Marco e Campanário de San Marco.
- Passeio de gôndola e ensaio fotográfico com a Bethina – @bethina.baumgratz.
Nosso ensaio em Veneza ficou maravilhoso, até agora estou chocada com o resultado!
Além do ensaio, fiz maquiagem com a Thais – @thaisfritzen_profissional, que me deixou toda produzida para as fotos. Amei fazer o combo maquiagem + ensaio e recomendo fortemente a quem está indo a Veneza
A Bethina e a Thais trabalham juntas, fazem todo tipo de ensaio: casais, famílias, amigos, casamentos… Aproveite a oportunidade, pois Veneza é uma das cidades mais lindas do mundo para fotografas e as fotos da Bethina são espetaculares.
Dia 2:
- Ilha de Murano.
- Mais algumas voltinhas por Veneza.
Verona:
Quanto tempo ficar em Verona: reserve 1 dia para conhecer Verona.
Hospedagem: Relais Empire, hospedagem bem localizada (poucos minutos caminhando até a Arena di Verona), quarto amplo, cama confortável e café da manhã incluso.
Onde comer: recomendo o Amo Bistrô, comida saborosa e ambiente muito fofo (amei a decoração).
Como se locomover: ônibus e a pé.
Roteiro em Verona:
- Castelvecchio – castelo construído anexo à muralha da cidade, onde hoje funciona um museu. Atravessando por dentro do castelo você irá encontrar a Ponte Scaligero. Cruze a ponte e terá belos ângulos do rio Adige e das muralhas da cidade.
- Piazza Brà – rodeada de restaurantes, cafés e gelaterias. Ali também fica a Arena di Verona, construída no século II, mas ainda hoje recebe eventos.
- Via Giuseppe Mazzini – principal rua comercial de Verona.
- Casa di Giulietta (Via Capello, 23) – suposta casa onde morou Julieta. Se quiser, poderá visitar a casa (hoje museu) e chegar até a sacada.
- Piazza Erbe – onde há uma feira de produtos locais e vários restaurantes.
- Piazza dei Signori – onde está o Palácio do Governo, a Torre dei Lambertini e os túmulos medievais dos Scaligeri, que governaram a cidade entre 1260 e 1387.
- Ponte Pietra – ponte romana do ano 100 a.C.
- Castel San Pietro – a mais bela vista de Verona. A subida pode ser feita com um bondinho (2 euros).
- Duomo de Verona – igreja romana dedicada à Virgem Maria.
Milão:
Quanto tempo ficar em Milão: reserve de 1 a 3 dias para conhecer Milão.
Hospedagem: se quiser investir um pouco mais em hospedagem e se hospedar em um hotel que é a cara de Milão, recomendo o Mandarin Oriental Milan.
Onde comer: para fechar a viagem com chave de ouro, recomendo um drinque e um jantar no Mandarin Bar & Bistrot.
Como se locomover: metrô, bonde e ônibus. A rede de transporte público de Milão é excelente e é possível comprar o passe único ou diário, válido por 24 horas.
Roteiro em Milão: (para 1 ou 2 dias)
- Compras: Milão é a primeira capital mundial da moda. No Quadrilátero della Moda se concentram as grifes de luxo mais importantes do mundo, embora haja opções de compras por toda parte da cidade.
- Piazza del Duomo e Duomo de Milano – comprei com antecedência pelo site oficial (valor: 13,50 euros). A entrada na igreja é gratuita, o ingresso é necessário se quiser subir e lá do alto do Duomo ter uma bela vista de Milão.
- Galleria Vittorio Emanuele II – um dos mais antigos centros comerciais do mundo.
- Brera – o bairro boêmio e artístico de Milão, ideal para um aperitivo no final da tarde e para comprar produtos tipicamente italianos (opções alternativas às grandes lojas e grifes).
- Castello Sforzesco, Arco della Pace ou Porta Sempione e Parque Sempione.
- Navigli – o bairro dos canais de Milão, ideal para um bom aperitivo.
Custos da viagem à Itália
Custos considerando 14 dias completos na Itália no mês de junho (alta temporada), numa viagem de categoria conforto.
Custo do Euro na época da viagem: 1 euro = 4,54 reais.
Recomendo levar euro desde o Brasil. Se deixar para trocar lá, a cotação será bem pior (passei em uma casa de câmbio para conferir e claramente a cotação era muito ruim). Por outro lado, se tiver dólar guardado e quiser usar, pode levar, pois a cotação dólar/euro estava boa.
Confira também aqui no MV: Compras no exterior – qual a melhor forma de pagamento?
Passagens aéreas:
Compradas com milhas, portando paguei somente as taxas de embarque.
Como disse, peguei as passagens com milhas (ida na classe executiva e volta na classe econômica), mas sempre há boas promoções de passagens para Itália anunciadas no site “Passagens Imperdíveis“. Também vale a pena conferir os preços pelo “Skyscanner“, que muitas vezes costuma oferecer preços melhores do que na própria companhia aérea.
Gastos com hotéis:
1.740 euros, considerando hospedagens em categoria 4 estrelas.
Todas as cidades por onde passamos cobra a taxa de turismo. Na hora do check-out você deverá pagar essa taxa, que é cobrada por pessoa e por dia de hospedagem na cidade. O valor da taxa varia de cidade para cidade (3, 4, 5 euros, por exemplo). A taxa mais cara que encontrei foi em Milão: 5 euros por dia e por pessoa (estávamos em casal e ficamos 2 noites, portanto, pagamos 20 euros de taxa de turismo).
Outra opção de hospedagem muito difundida na Itália é o Airbnb. Muita gente opta pelo Airbnb em razão dos preços (na maioria das vezes mais atrativos do que os preços dos hotéis), possibilidade de cozinhar em casa, ter mais liberdade e até mesmo escolher melhor a localização desejada.
Reserve seu Airbnb pelo nosso link e garanta um desconto de até R$ 179,00 na sua primeira reserva.
Passagens de trem:
- Roma – Firenze – 22 € cada passagem (x 2, pois estávamos em casal)
- Firenze – Pisa – 8,60 € (x 2)
- Pisa – La Spezia – 7,80 € (x 2)
- La Spezia – Firenze – 19,50 € (x 2)
- Firenze – Veneza – 40 € cada passagem (x 2)
- Veneza – Verona – 10 € cada passagem (x 2)
- Verona – Milão – 10 € cada passagem (x 2)
Total de gastos com trem por pessoa: 117,90 € (para dois: 235,80 €).
Aluguel de carro:
- Diária do carro (Cinquecento): 29 €
- Gasolina: 22 €
- Estacionamento em Siena: 6 €
Gastos com entrada nas atrações:
- Coliseu (com Palatino e Fórum Romano): 20 € (x 2)
- Museus do Vaticano: 21 € (x 2)
- Cúpula da Basílica de São Pedro: 10 € (x 2)
- Galleria dell´Accademia: 20 € (x 2)
- Galeria Uffizi: 24 € (x 2)
- Duomo da Catedral de Santa Maria del Fiore: 18 € (x 2)
- Cinque Terre Card: 16 € (x 2)
- Gôndola em Veneza: 100 €
- Duomo de Milano: 13,50 € (x 2)
Total de gastos com entradas e passeios para 2 pessoas: 365 €.
Gastos com transporte público, alimentação e algumas comprinhas:
Coloquei o máximo de coisas que lembrei (e anotei durante a viagem). Provavelmente algumas águas e gelatos tenham ficado para trás, mas acredito que com tudo que anotei, será possível fazer uma média e ter uma boa ideia dos gastos.
Roma:
- 2 passes de 72 horas de metrô: 18 + 18 = 36 euros
- 2 gelatos: 7 euros
- 2 águas: 3 euros
- almoço: 31 euros
- aperitivos no Rio Tibre: 20 euros
- Trastevere – Grazia & Graziella: 42 euros
- gelatos no La Palma: 5 + 5 = 10 euros
- gelatos no Vaticano: 7 euros
- Trastevere – Cajo e Gajo: 31,50 euros
Firenze:
- pizza no Mercado Central: 8 euros
- gelato no mercado central: 7 euros
- Gelato venchi: 8 euros
- jantar no La Fettunta: 63 euros
- passe de ônibus: 1,50 x 6 = 9 euros
- Almoço no All Antico Vinaio: 5 x 2= 10 euros
- gelatos: 12 euros
- bolsinha de couro: 25 euros
- jantar na Tratoria Zaza: 77,50 euros
Toscana:
- almoço em Greve in Chianti: 40 euros
- gelatos em Greve: 6 euros
- gelatos em Siena: 7 euros
- estacionamento em Siena: 6 euros
- gasolina: 22 euros
La Spezia
- ônibus de La Spezia para Portovenere: 2,50 x 4 = 10 euros (ida e volta para 2 pessoas) – valor em tabacarias/bancas/lojinhas que vendem o passe (ou 5 euros direto com o motorista)
- gelatos em La Spezia: 4 euros
- aperitivo em Portovenere: 20 euros
- jantar em Portovenere no Lê bocche: 52 euros
5 Terre
- Monterosso/gelatos: 5 euros
- Vernazza/almoço no Il Pirara: 42,50 euros
- Corniglia/gelatos: 4 euros
- Manarola/aperitivos: 28 euros
- Riomaggiore/jantar no Rio Bistrô: 53 euros
La Spezia – Florença – Veneza
(dia de deslocamento)
- 2 gelatos: 4 euros
- almoço em Firenze/Tratoria Zaza: 41 euros
- 2 gelatos Venchi: 3,20 x 2 = 6,40 euros
- comprinhas de maquiagem na Kiko Milano: 54 euros
- calça jeans em uma lojinha desconhecida: 15 euros
- berloque Pandora – Coliseu: 39 euros
- vinho Brunello di Montalcino: 36,50 euros
- armário para guardas as malas na estação: 6 euros por mala = 12 euros no total (estávamos com 2 malas)
- ônibus em Veneza Mestre: 1,50 euros cada passe x 4 = 6 euros (precisamos de 4: 2 para ir até o primeiro hotel e depois 2 para ir de Mestre até Veneza)
Veneza:
- pizza inteira: 7 euros
- pedaço de pizza + Aperol: 7,50 euros
- jantar: 57 euros
- vaporetto: 7,50 x 6 = 45 euros
Verona:
- ônibus até o hotel: 1,30 x 2 = 2,60 euros
- drinques: 11 euros
- jantar Amo Bistrô: 49 euros
- gelatos: 7 euros
- salada de frutas: 4 euros
- drinques: 11 euros (2 cervejas e 1 Aperol)
- ônibus para a estação Porta Nova: 1,30 x 2 = 2,60 euros
Milão:
- transporte: cada passe custa 1,50 (precisamos de 4) + 2 passes válidos ilimitadamente por 24 horas, ao custo de 4,50 euros cada
- jantar em restaurante Marroquino: 59 euros
- café da manhã: 5,80 euros (2 cafés, 2 águas e 2 croissants)
- gelatos: 3 euros x 4 = 12 euros
- almoço no GB Bar: 24 euros
- café da manhã: 5 (1 café, 1 suco de laranja e 2 croissants)
- almoço: 31 euros
- trem até o aeroporto: 13 x 2 = 26 euros
- comprinhas na Zara: 60 euros
Excetuados os gastos com hotéis, aluguel de carro, passagens de trem (os de longa distância) e ingressos antecipados das atrações, considero que 2 mil euros é um valor razoável para uma viagem no padrão da minha (14 dias).
Nesse montante (2 mil euros) estão inclusos gastos com transporte público nas cidades, trens regionais, alimentação, taxa de turismo paga no check-out de cada hotel e comprinhas (exceto coisas caras).
Para compras de produtos mais caros e restaurantes sofisticados, geralmente pago com cartão de crédito. Mas, em geral, só uso o cartão se o dinheiro acabar, pois incide IOF de 6,38%.
Observações finais
Dica 1
Tal como dito em relação às passagens de trem, sempre compre o bilhete do transporte público e faça a validação no interior do ônibus ou tram (metrô não precisa, pois você terá que ter o passe em mãos para passar na catraca).
Se você pegar um ônibus, tram ou vaporetto (em Veneza) sem o passe ou sem fazer a validação, poderá ser multado.
Não há controle de todos os passageiros, mas eventualmente os fiscais entram no transporte solicitando o passe e verificando a validação. Se o seu não estiver regular, a multa será aplicada (vi muitas pessoas sendo multadas por isso).
Dica 2
Invista em calçados confortáveis para sua viagem, pois Itália foi o destino que mais andei até hoje. Em 14 dias de viagem percorri 175 km, isso sem contar as centenas de lances de escadas.
Dica 3
Em cada cidade o transporte público funciona de um jeito. Algumas cidades contam com rede de metrô (Roma e Milão), outras possuem apenas ônibus e tram (trem de superfície), e Veneza possui os vaporettos.
Em algumas cidades é fácil entender a rede de transporte público. Em Roma e Milão você pode comprar passes de 24 horas (ou até mais) que dão acesso a todos os transportes.
Outras cidade são mais confusas e para te ajudar, recomendo o uso de 2 aplicativos: Google Maps e Moovit. Com eles você consegue traçar as rotas, saber qual transporte pegar, onde é o ponto e quanto tempo falta para chegar.
No final das contas, na Itália acabamos gostando mais do Moovit do que do tradicional Google Maps, e sem ele teríamos passado uns bons perrengues (além dos que já passamos, claro).
Dica 4
Salvei todos os Stories da Itália nos destaques do @maladeviagem. Tem muita dica boa lá também, não deixe de conferir.
Agora o Mala de Viagem também está no TripAdvisor, com todas avaliações de cada experiência da viagem – aproveita e me segue lá também!
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14 Comments
Conteúdo excelente! Adorei o artigo.
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Roteiro muito bom, acho que o mais detalhado que já vi, até mais do que guias comprados! Acho que o principal é detalhar os preços, porque pra quem tá indo agora é uma das principais coisas para planejar a viagem!
Oi Isabelle! Muito obrigada, fico muito feliz que tenha gostado! bjs
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