Cinque Terre

Tudo sobre Cinque Terre: o que fazer, dicas de passeios e roteiros na Itália

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Para aproveitar o clima quente de junho na Itália (embora ainda fosse primavera), fiz questão de incluir Cinque Terre no roteiro. Escolha acertada, pois as terres Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso al Mare, são um verdadeiro encanto.

As Cinque Terre estão localizadas na Costa da Lingúria, e nesse post você encontrará tudo o que precisa saber para organizar sua viagem para a Riviera Italiana: dicas de quando ir, como chegar, onde se hospedar, o que fazer em cada um dos vilarejos e até um bônus: como incluir uma “sexta” terre no seu roteiro – chamada Portovenere.

Como organizar a viagem e incluir Cinque Terre no roteiro

Em junho/2019 fiz a minha primeira viagem pela Itália, com duração de 14 dias, desconsiderando tempo de ida e volta.

Meu foco foi organizar um roteiro que incluísse destinos de “Roma para cima“, ou seja, dei preferência para as cidades mais tradicionais do país, pois chegando por Roma, eu teria a oportunidade de passar alguns dias na capital, depois ir até Florença, conhecer outras cidades da Toscana, visitar Cinque Terre, passar por Veneza, Verona e finalizar em Milão, de onde sairia o voo de volta ao Brasil.

Confira aqui o post mais importante da série “Itália”, onde contei todo o planejamento da viagem.

Portanto, o ideal é incluir Cinque Terre quando você fizer um roteiro pela região norte da Itália, sendo que o acesso mais fácil às terres se verifica a partir de Florença, como eu fiz, ou de Milão.

Para chegar em Cinque Terre a partir de Florença, eu peguei um Trem na Estação Santa Maria Novella com destino a Pisa.

Após passar meio período do dia em Pisa (confira aqui como foi a experiência de conhecer a Torre de Pisa), peguei outro trem até a cidade de La Spezia, escolhida como “cidade base” para conhecer a região.

Compartilhe sua experiência: você já conhece a Toscana? Como foi sua viagem? Conta pra gente no espaço destinado aos comentários ao final desse post!

Da mesma forma, lembre que toda e qualquer dúvida sobre o destino, poderá ser deixada ao final do post, no campo destinado aos comentários. Terei o maior prazer em ajudar com seus questionamentos. 

Portovenere – a ‘”sexta” Terre

Documentos: passaporte e seguro

Nunca é demais lembrar que para ingressar na Itália, do brasileiro é exigido passaporte válido (sem necessidade de visto) e seguro viagem obrigatório.

Leia também aqui no MV: Como emitir ou renovar seu passaporte

Quanto ao seguro de viagem obrigatório, ele é consequência do Tratado de Schengen, um acordo firmado entre 26 países europeus, que visa estabelecer a livre circulação dos visitantes nos países participantes. Esse Tratado também estabeleceu a obrigatoriedade da contratação de um seguro viagem no valor mínimo de € 30.000 euros para todos os turistas. O objetivo dessa regra é garantir que o visitante possa pagar as possíveis despesas médicas surgidas durante a viagem, inclusive em caso de óbito.

Os seguintes países participam do Tratado: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia, Suíça, Liechtenstein, Chipre.

Os únicos países europeus que não participam do Tratado atualmente são: Reino Unido, Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária.

No site do Seguros Promo você pode fazer uma comparação detalhada de maneira rápida e fácil os preços de diferentes de seguros ofertados, analisando qual possui o melhor custo benefício para a sua viagemContrate AQUI seu seguro viagem com desconto utilizando o cupom MALADEVIAGEM5.

Já chegue com internet

Viajar com internet em tempo integral não é apenas um capricho, mas sim uma questão de necessidade.

Muita gente me pergunta se é tranquilo viajar para outro país ainda que você não fale a língua nativa ou pelo menos inglês. E para essa pergunta eu mantenho sempre a mesma resposta: não deixe de viajar porque você não fala outro idioma, mas não viaje sem internet no seu celular.

Pensando no conforto da minha viagem, na segurança de ter tudo ao meu alcance quando precisar, bem como no meu desejo em compartilhar todos os acontecimentos em tempo real com vocês, é que sempre utilizo em minhas viagens o chip de internet da SimPremium.

A SimPremium me envia o chip ainda no Brasil, recebo-o na minha casa e quando desembarco no destino final, já estou conectada. A empresa é parceria do blog MV e me acompanhou também na Itália.

Nessa viagem (14 dias) contratei o plano de 12 gigas e foi o suficiente para todos os dias, utilizando a internet desde a hora que acordei até a hora que dormi, gravando Stories e postando conteúdo o dia todo.

Leitor do blog MV tem 10% na aquisição do chip ao utilizar o cupom “maladeviagem”. Clique aqui para pedir o seu!

Roteiro falado: fiz um vídeo no meu canal do Youtube para falar um pouco sobre o roteiro que organizei para essa viagem. Aproveita e se inscreve no canal, caso ainda não seja inscrito(a).

Quando ir a Cinque Terre

Julho e agosto são os meses mais quentes do ano na Itália e, essa data coincide também com a alta temporada. As terres ficam muito lotadas.

Para curtir um pouco de sol e “tentar” evitar a multidão, considere ir entre maio e junho.

De outubro em diante a temperatura começa a cair e as chuvas passam a ser frequentes. Se possível, evite esse período, apesar que tempo, hoje em dia, é algo um tanto quanto imprevisível. Pode ser que você viaje em outubro e ainda assim pegue dias lindos.

Agora se você prefere lugares mais vazios, independentemente do clima, dezembro e janeiro são meses legais, pois, apesar do frio, as vilas ficam ainda mais charmosas enfeitadas para o Natal. O problema é mesmo a chuva, que tende a ser frequente nesses meses.

Meu parecer: fui em junho, estava bastante quente na Itália, porém, justamente nos dias separados no roteiro para conhecer as terres, o tempo fechou – não peguei chuva, mas o sol praticamente não deu as caras. Coisa que acontecem nas viagens e devemos sempre estar preparados, pois clima foge do nosso controle!

Assumo que não fiquei chateada apenas porque não fez sol e não deu para curtir uma prainha, mas sim porque, sem o sol, o mar azul turquesa estonteante não apareceu.

Monterosso al Mare – infelizmente pela manhã o sol não apareceu

Quantos dias ficar em Cinque Terre

Tem gente que faz um bate-volta a partir de Pisa. Eu acho a maior furada! Vai perder um bom tempo no deslocamento (2 horas e meia desde Florença) e mal vai conseguir explorar as terres. Não caia nessa.

Se o seu roteiro estiver muito apertado, recomendo pelo menos 1 dia inteiro nas terres, com uma pernoite. Você pode chegar bem cedo, aproveitar o dia todo até o horário do último trem (quase meia noite), dormir por ali e seguir viagem no dia seguinte. Da para aproveitar, mas ainda não é o ideal.

Começa a ficar mais interessantes roteiros de 2 dias e 2 noites na região. Pois assim com certeza da pra conhecer todas as terres e ainda incluir a “sexta” terre: Portovenere.

E se tiver mais tempo? melhor ainda! Coisas para fazer e vilarejos para conhecer não faltarão. Quando mais tempo tiver, mais atividades você pode incluir no roteiro como Portofino, Santa Margherita Ligure, Gênova.

Outra opção é aproveitar o tempo extra e alugar um barco privativo que percorra as terres e de quebra, ainda curtir um por do sol. A empresa Cinque Terre Dal Mare oferece esse passeio.

Cinque Terre combina com? Cinque Terre faz parte da Riviera Italiana, que combina muito bem com uma esticadinha até a Riviera Francesa, incluindo Cannes, Nice e St. Tropez.

Como se locomover em Cinque Terre

Ao decidir que Cinque Terre será um dos destinos da sua viagem, tenha em mente duas coisas importante: você precisa decidir onde se hospedar e como deseja se locomover.

O lado bom da história é que ambas as coisas são simples: quanto à hospedagem, há várias opções diferentes e, em relação à locomoção você pode fazer de duas maneiras: trem (Trenitalia) ou barco. Esqueça carro!

Tanto de trem como de barco você terá a oportunidade de conhecer as terres de uma forma bem simples e cômoda.

Se estiver viajando pela Itália de carro, vale a pena devolve-lo antes de ir para as terres, ou deixá-lo à sua espera em La Spezia, caso seja sua “cidade base”. Considerando que acho desperdício gastar com aluguel de um carro (AND estacionamento) que vai ficar parado, então melhor mesmo programar para conhecer a região de barco ou trem, como a maioria das pessoas fazem.

O Cinque Terre Card (trem) é a forma mais econômica, já que de barco é um pouco mais caro. Por outro lado, optando pelo trem, abrirá mão das vistas que apenas os trajetos feitos via barco irão lhe proporcionar.

Eu optei por me hospedar em La Spezia, próximo à estação da cidade. La Spezia não pertence às terres, mas fica localizada a oito minutos de trem da primeira terre, que é Riomaggiore. Na verdade, é tudo tão pertinho e tão fácil, que você pode se hospedar onde quiser, seja em La Spezia ou em alguma das terres.

Antes de ir, li várias indicações em diversos blogs sobre a preferência por “montar base em La Spezia” por ter mais estrutura. Mas, ao chegar lá, percebi que não essa “suposta necessidade” não existe, por isso digo que você pode se sentir livre para se hospedar onde quiser (exceto Corniglia, pois tem um acesso mais difícil, como explicarei adiante) e se locomover livremente entre as terres, seja de trem ou barco.

Eu me hospedei no Atmosfere Guest House (em La Spezia) e achei um ótimo custo benefício: próximo da estação de trem (possível ir caminhando), quarto limpo, chuveiro bom, cama macia e café da manhã incluso (com voucher para ser usado em duas padarias, conforme preferência do hóspede).

Em relação ao Cinque Terre Card (passagens ilimitadas para um, dois ou três dias entre as terres), comprei na própria estação de trem de La Spezia, mas também são vendidos nas estações de todas as terres.

É possível comprar antecipadamente pela internet também, mas na hora da compra é acrescentado mais 22% de VAT Italy (imposto), além do IOF. Portanto, melhor comprar na hora e evitar tanto imposto.

Além do acesso aos trens que percorrem os vilarejos, o cartão também da acesso a algumas trilhas que ligam as terres. Portanto, você pode optar entre se locomover de trem ou pelas trilhas que estiverem em funcionamento (caminhando).

A trilha Sentiero Azzurro é a mais famosa: de Monterosso a Vernazza são 4 km de extensão e Vernazza a Corniglia também 4 km de extensão.

Existem outras trilhas que ligam as terres, mas elas nem sempre estão abertas. Como exemplo, cito a Via dell’Amore, trilha que está fechada há anos e sem previsão de abertura

Portanto você precisará chegar lá e perguntar quais estão em funcionamento durante sua estadia. Quando você compra o Cinque Terre Card, recebe um mapa com informações sobre as trilhas abertas. 

Eu fiz somente a trilha que liga Monteresso al Mare a Vernazza (vou explicar um pouco sobre ela mais adiante).

Comprei o Cinque Terre Card para um dia, ao custo de 16 euros = cartão diário com uso ilimitado.

Caso você precise de apenas um trecho, saiba que também é possível comprar bilhete isolado, que custa 7,30 euros.

*Confira aqui os valores atualizados dos bilhetes (variam também conforme a idade do usuário).

Dica importante: nunca esqueça de validar o seu bilhete antes de embarcar no trem. O Cinque Terre Card só precisa ser validado uma vez, e tem vigência até meia noite. Pegamos o último trem de Riomaggiore para La Spezia, 3 minutos antes da meia noite! Isso que eu chamo de querer aproveitar até os últimos minutos…

Como Cinque Terre é uma das regiões mais cheias de turista da Itália e que a maioria desses turistas optam por se locomover de trem, a fiscalização é intensa. Caso esteja fora das regras (sem bilhete ou sem validação), a multa será de 75 euros (vi pessoas sendo multadas). Não arrisque!

Agora, se você não dispensa uma bela vista, embora seja mais caro, recomendo que faça os trajetos utilizando o barco. O preço dos bilhetes varia conforme destino, época e duração, razão pela qual deixo aqui o site oficial para que você possa conferir os valores.

Outra coisa importante para ser considerada, é que os barcos não são rápidos como os trens (de trem, para chegar de uma terre a outra, leva 4 a 7 minutos) e também não passam “a todo momento” como os trens. Portanto, avalie o seu tempo nas terres para decidir qual forma de locomoção será mais indicada para o seu caso.

O que esperar de Cinque Terre

As terres, antigos vilarejos de pescadores, após serem descobertas pelos turistas, passaram a ser consideradas Patrimônio da Unesco e se tornaram um parque nacional chamado de Parco Nazionale delle Cinque Terre.

Não olhe para Cinque Terre como um destino “praia”, pois provavelmente você irá se frustrar. Exceto Monterosso al Mare, as terres não possuem praias com extensas faixas de areia como nós brasileiros somos acostumados.

Olhe para Cinque Terre como vilarejos coloridos e charmosos nas encostas dos morros, onde você apreciará belas paisagens e poderá desfrutar de uma boa culinária. No meu caso, os dias nas terres foram dias para relaxar, para desacelerar o ritmo frenéticos da viagem até chegar ali.

Das cinco terres, as minhas preferidas foram Vernazza e Manarola, mas você verá que cada uma delas tem o seu charme e é impossível não se apaixonar por esse pedacinho tão peculiar da Itália!

Além disso, não posso deixar de falar de Portovenere, que tem um porto muito fofo e lugares estratégicos para as mais belas fotos.

Se tiver mais tempo, aproveite também para conhecer Lerici (20 minutos de carro a partir de La Spezia). O diferencial de Lerici é sua praia de águas calmas, com uma boa faixa de areia.

Portovenere

Portovenere está localizada a 15 minutos (de carro) de La Spezia e é possível chegar até ela de carro, ônibus ou barco, a depender de onde você está.

Para Portovenere não tem “Cinque Terre Card”, mas você pode pegar um ônibus em La Spezia e ir direito pra lá. O trajeto de ônibus leva cerca de meia hora.

Pedimos ajuda aos amigos Google Maps e Moovit e pegamos ônibus perto da Piazza Camilo di Cavour, ao lado do Mercato Ortofrutticolo. O engraçado é a parte de comprar bilhete: se você comprar em alguma tabacaria ou mercadinho é mais barato do que se deixar para comprar dentro do ônibus, diretamente com o motorista.

Quando entrar no ônibus, lembre de validar o bilhete (basta inserir em uma máquina dentro do próprio ônibus e ele sairá carimbado). Se algum fiscal pegar um passageiro sem bilhete ou com bilhete não validado, será aplicada multa.

Se preferi, é possível pegar um barco no porto de La Spezia com destino a Portovenere. Nesse caso, o deslocamento vale mais como passeio!

Optamos por conhecer Portovenere no nosso primeiro dia na região. Sem horários rígidos, pensamos o seguinte: “vamos para Portovenere, se for legal a gente passa a tarde lá; se for chato, a gente pega um barco para alguma terre”.

Adoramos e ficamos a tarde toda, depois escolhemos um restaurante muito maneiro para jantar, chamado Le Bocche.

O Le Bocche é um restaurante um pouco mais sofisticado, com preços mais elevados, mas nada absurdo. Pratos saborosos com vista inesquecível.

Meu lugar preferido para fotografar foi o castelo, ao final do vilarejo, cheio de escadas, entradinhas “secretas” e mirantes espetaculares. Atrás do castelo também há um acesso direito ao mar; não há faixa de areia, mas é um local muito propício para um bom mergulho.

Dica bônus: se estiver em Riomaggiore e quiser ir até Portovenere de um jeito diferente e bem mais interessante do que de ônibus, pegue o ferryboat (o trajeto leva 30 minutos). Além da locomoção, já vale como passeio.

Se quiser mais, saiba que em Portovenere sai um barco que faz um tour pelas ilhas Palmaria (ilha principal do arquipélago de Portovenere), Tino e Tinetto, com duração de 40 minutos.

Confira aqui opções de hospedagem em Portovenere.

Monterosso al Mare

No nosso segundo dia na região, após comprar o Cinque Terre Card pegamos o trem até o último vilarejo: Monterosso al Mare.

Como vocês já sabem, optei por me hospedar em La Spezia, mas caso fosse escolher ou indicar alguma terre para hospedagem, seria Monterosso, pois é a maior delas, com mais oferta de hospedagem, calçadão, vários comércios, lojinhas e uma praia (com faixa de areia) propriamente dita, diferente dos outros vilarejos.

Confira aqui opções de hospedagem em Monterosso.

Se der sorte e pegar um belo dia de sol, vale a pena pegar uma praia em Monterosso.

Monterosso: única terre com faixa de areia

Ao invés de pegar novamente o trem para chegar em Vernazza, optamos por fazer a trilha (acesso incluso com o Cinque Terre Card).

A trilha é relativamente tranquila (com algumas subidas cansativas), mas levamos mais de uma hora e meia conclui-la. Fomos devagar, parando para fotos e sem neuras.

A maioria das pessoas fazem essas trilhas com roupa de ginástica e tudo mais. Mas não senti necessidade real de uma “super-produção”. Fiz a trilha tranquilamente do jeito que eu estava, de roupa de passeio mesmo (mas fui atleta e ainda mantenho um bom preparo físico, então não sou parâmetro para se ter uma média). O importante é ter um tênis no pé (requisito essencial para poder fazer a trilha)!

Verdade real oficial sobre essa trilha: faça só se realmente estiver animado para fazer trilha. Achei que a única vista que realmente é “uau” é quando se está chegando em Vernazza e, para isso, basta estar em Vernazza, subir os primeiros metros da trilha e pronto: terá a melhor vista sem muito esforço.

Não me arrependi de fazer a trilha porque atividade física sempre é bom, mas as vistas mais bonitas estão praticamente só no começo e final da trilha.

Vernazza

Vernazza também é um verdadeiro encanto. Não vou dizer que é minha terre preferida (na verdade foi a segunda preferida), mas também não vou negar que é um pitoresco vilarejo italiano que parece ter saído de um filme.

A dica é fazer uma reserva no Belfort Ristorante. Se conseguir se programar para um jantar, melhor ainda. O restaurante é romântico e tem uma vista de arrancar suspiros. Quanto ao atendimento e cardápio, já vi opiniões variadas.

Infelizmente não fiz reserva para o Belfort e quando cheguei já estavam sem disponibilidade de mesa. Ainda que os relatos não seja uníssonos em relação à qualidade, confesso que sua localização por si só me convenceu.

A segunda sugestão de restaurante em Vernazza se chama La Torre. Também não consegui experimentar e nesse momento confesso que não lembro a razão exata – provavelmente algo relacionado ao horário. Anyway, deixo aqui a sugestão.

Em relação à gelateria, em Vernazza há uma bastante popular chamada: Gelateria dal 1968. Esse consegui provar e achei “ok”, gostoso como todos os demais gelatos italianos, mas não foi o meu preferido.

Além de passear pelas ruelas, ver as lojinhas, fotografar e curtir a paisagem, em Vernazza existe um castelo chamado Castelo Doria, cuja entrada custa 1,50 euros.

Se você veio de Monterosso pela trilha, teve a oportunidade de conferir a melhor vista de Vernazza quando estava chegando. Por outro lado, se trilha não é a “sua praia”, ainda assim recomendo que fosse faça os primeiros metros dela, ou seja: quando estiver em Vernazza pegue a trilha em direção a Monterosso até subir no ponto mais alto e ter uma ampla vista do vilarejo. Aposto que não irá se arrepender de fazer um pouquinho de esforço físico!

Confira aqui opções de hospedagem em Vernazza.

Corniglia

Corniglia foi o vilarejo que menos me encantou. É a cidade mais alta das Cinque Terre e claro que tem o seu charme, mas é a que eu digo para excluir se o seu tempo não permitir conhecer todas.

Além disso, quem optou por conhecer as terres de barco, terá que escolher outra forma para chegar até Corniglia, pois ela não tem acesso ao mar.

Se de um lado Monterosso al Mara é o vilarejo mais desenvolvido entre as terres, Corniglia é o mais rural dos cinco.

Como eu disse, optei por fazer a trilha de Monterosso até Vernazza, mas talvez a decisão mais acertada fosse fazer a trilha de Vernazza a Corniglia, que alguns dizem ser mais bonita do que a primeira.

Como já tinha feito uma trilha e não queria fazer outra, até porque implicaria em dispor de um tempo que eu não tinha, peguei o trem de Vernazza até Corniglia.

Quando chega em Corniglia, você tem duas opções: ir caminhando ou esperar o ônibus, já que o trem para ainda um pouco longe do vilarejo.

Na chegada, a fila para o ônibus estava enorme, então decidimos ir caminhando por uma boa subida e depois bons degraus de escada. Como eu sempre digo: atividade física sempre é bem vinda… Mas já estava meio cansada depois de ter feito a trilha entre Monterosso/Vernazza.

Enfim, depois de alguns minutos de deslocamento entre morros e escadas, chegamos em Corniglia, que é a única terre que não tem acesso ao mar.

A vista de alguns pontos é muito bonita, visto que o vilarejo é super alto. Acho que esse é o ponto forte do local. Também notei que tem mais casas do que nas outras terres, o que me levou a crer que as pessoas escolhem Corniglia para morar (não sei se é verdade ou não, é apenas um “achometro”).

Caminhamos por entre suas ruelas, tomamos mais um gelato e seguimos para a próxima terre.

Com essa dificuldade para chegar, aliado ao fato de que não é, ao meu ver, o vilarejo mais bacana, não recomendo se hospedar em Corniglia.

Manarola

Manarola foi o vilarejo que mais gostei. Acredito que minha opinião é bem comum, pois li várias pessoas dizendo que também preferiram Manarola.

Acho que a localização, a forma estratégica das casinhas coloridas “colocadas” no alto do morro, o sol se pondo no horizonte… Enfim, a beleza desse vilarejo realmente me tocou de forma mais intensa. Também tive sorte por ter feito sol na parte da tarde e deixado tudo ainda mais lindo!

O encanto de Manarola

Recomendo muito um aperitivo time (vinho ou drinques com frios e bruschettas) no Nessum Dorma, um restaurante/bar com vista para o vilarejo e um clima super agradável para curtir o fim de tarde, início da noite. Você pode sentar ali no final do dia, curtir uma música, a vista e depois seguir para conhecer a terre que falta (Riomaggiore).

Ps. vai precisar ter um pouco de paciência para conseguir uma mesa no Nessum Dorma, pois é um dos locais mais cheios da região. Todo mundo quer uma mesinha ali (com razão).

E mais uma coisa contribui para Manarola ser tão perfeitinha: repare na parte superior do vilarejo… Lá estão as vinícolas que produzem os vinhos de Cinque Terre, dentre os quais está o famoso Sciacchetrà (vinho doce de Cinque Terre).

Confira aqui opções de hospedagem em Manarola.

Riomaggiore

Riomaggiore é a terre mais próxima de La Spezia e, historicamente, há relatos que foi fundada no século VII por refugiados gregos.

Se desembarcar de trem, vire à direita e siga pelo túnel direto até a rua principal do vilarejo, chamada Via Colombo.

Os pontos turísticos principais são: Chiesa di San Giovanni Battista, (construída entre 1340 e 1343) e o Castello di Riomaggiore.

Uma das fotos mais famosas que se vê por aí das Cinque Terres é tirada do mirante do vilarejo de Riomaggiore.

Para jantar, optamos pelo Rio Bistrot, um restaurante com estrela Michelin e opção de menu degustação.

Confira aqui opções de hospedagem em Riomaggiore.

Outra opção de hospedagem muito difundida na Itália é o Airbnb. Muita gente opta pelo Airbnb em razão dos preços (na maioria das vezes mais atrativos do que os preços dos hotéis), possibilidade de cozinhar em casa, ter mais liberdade e até mesmo escolher melhor a localização desejada. 

Reserve seu Airbnb pelo nosso link e garanta um ótimo desconto de até R$ 179,00 sua primeira reserva. 

Se você quer facilitar a organização da sua viagem, comprando os ingressos para as atrações num só lugar, recomendo o Get Your Guide, pois a plataforma oferece entradas para atrações, tours, passeios em grupo ou privado no mundo todo. Comprando com antecedência você agenda o horário e evita filas.

Compartilhe sua experiência: você já conhece Cinque Terre? Como foi sua viagem? Conta pra gente no espaço destinado aos comentários ao final desse post!

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Wanderlust por natureza, no meu tempo livre estou sempre programando uma nova aventura ou experiência, pois acredito que a melhor viagem é sempre a que está por vir!

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