Ásia

Éfeso e Pamukkale: roteiro completo e dicas de viagem à Turquia

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Já escrevi em posts anteriores sobre a Turquia o quanto voltei culturalmente enriquecida daquele país. O que eu ainda não contei foi sobre a parte da viagem que mais me surpreendeu. Eis aqui a resposta: Éfeso e Pamukkale, dois lugares que me deixaram ainda mais apaixonada pelo destino escolhido!

E quando digo que conhecer Éfeso e Pamukkale me encantaram, jamais estaria desmerecendo a histórica Istambul ou a belíssima Capadócia. O fato é que para esses destinos, a expectativa já era bastante alta.

Por outro lado, Éfeso e Pamukkale não era minha etapa preferida e mais esperada da viagem, porém, quando conheci tais lugares, passei a só ter uma certeza: uma viagem à Turquia sem incluí-los no roteiro, não estará completa!

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Roteiro pela Turquia

Nossa viagem foi dividida em 3 etapas:

Após visitar a região da Capadócia, pegamos um voo no aeroporto de Kayseri e, de lá, voamos para Izmir com a companhia Pegasus. O aeroporto de Izmir chama a atenção: grande e com boa estrutura.

Izmir é uma cidade grande (terceira maior da Turquia) e, com mais dias de viagem, pode ser uma opção legal para incluir no roteiro. Porém, nosso objetivo era conhecer Éfeso e Pamukkale, então Izmir não foi prioridade dessa vez.

De Izmir até a cidade que escolhemos para “montar base” – Kuşadası – foi mais 1 hora de viagem.

Contratamos um serviço de transfer com a agência Tulipa Boutique Travel e, quando chegamos ao aeroporto de Izmir, o motorista já estava aguardando para nos levar até o hotel em Kuşadası.

Pegamos um voo noturno, então ter um motorista nos esperando foi fundamental: fomos dormindo o caminho todo até chegar no hotel, por volta de meia noite, 1 hora da manhã.

Escolhemos Kuşadası para nos hospedar, pois assim ficamos pertinho das ruínas de Éfeso (cerca de 20 km), embora a cidade não seja a melhor opção para quem quer ir até Pamukkale (são mais 3 horas de viagem).

Se quiser poupar tempo com deslocamento, o ideal é se hospedar em Kuşadası para visitar Éfeso e depois, no dia que visitar Pamukkale, não voltar para Kuşadası, pegando um voo de volta a Istambul a partir do aeroporto de Denizli.

Pamukkale fica a apenas 18 Km da cidade turca de Denizli, onde está o aeroporto mais próximo, com voos diários para Istambul. 

Algumas pessoas optam por fazer todo o trajeto (Istambul + Capadócia + Izmir, Éfeso e Pamukkale) de carro ou ônibus. O problema é que fazer esse percurso por via terrestre implica em mais de 1.500 km de estrada. Tem que ter tempo e disposição.

Não vou entrar no mérito sobre a beleza das estradas ou pontos de interesse no caminho, até porque não fiz o trajeto de carro, mas sei que a resposta é bastante divergente: alguns dizem que viajar pela Turquia de carro é uma boa opção, outros dizem que não vale a pena.

Considerando que meu roteiro total na Turquia era de apenas 8 dias, a melhor solução foi mesmo optar pelos voos, otimizando o tempo da melhor forma possível.

Nessa terceira e última etapa da viagem, fechamos 2 dias de passeios guiados (guia + transfer): no primeiro dia conhecemos a região de Éfeso e no segundo dia fomos para Pamukkale. 

Os passeios foram fechados diretamente com a Ana Morais, brasileira residente na Turquia, proprietária da agência Tulipa Boutique Travel. A Ana organiza a viagem conforme as preferências do cliente.

Passei para ela o meu dia de chegada e partida, bem como os passeios que eu gostaria de fazer. Ela montou o roteiro, reservou os voos, passeios e restaurantes, tudo conforme as minhas preferências.

Não se tratou de um pacote de viagem fechado, mas sim de um serviço de roteiro personalizado e concierge, feito sob medida para minhas necessidades. Indico muito o serviço, pois além da comodidade, foi a forma que encontrei para aproveitar o melhor da Turquia mesmo com apenas 8 dias disponíveis.

E aqui uma dica bônus: se a sua necessidade for apenas reserva de hotéis, por exemplo, a Ana consegue preços melhores do que os da internet!

Tulipa Boutique Travel:
Instagram: @omelhordaturquia 
Website:  http://turquiaboutiquetravel.com/
Contato: [email protected] ou [email protected]
Telefone: +90 533 093 2087

Eis a síntese do roteiro:

1º dia:

  • Cidade antiga greco-romana de Éfeso, a fim de conhecer as ruínas de seus edifícios públicos, como a Ágora do Estado, o Templo de Adriano, a Biblioteca de Celsus e o Grande Teatro que abrigava mais de 20.000 espectadores.
  • As ruínas do Templo de Artemis.
  • As ruínas da Basílica de São João e o túmulo do apóstolo João.
  • A Casa da Virgem Maria.

2º dia:

  • Hierápolis e Pamukkale (conhecida como Castelo de Algodão) – declarados Patrimônio Mundial da Unesco em 1988.

A hospedagem em Kuşadası

Kuşadası é uma cidade litorânea e portuária na costa do Mar Egeu, na província de Izmir. A cidade é toda fofa, com um calçadão bacana para passear, lojinhas para comprar souvenires e muitos restaurantes de peixes e frutos do mar.

Também é conhecida por suas lojas de couro, mas a menos que você tenha bastante conhecimento sobre o assunto, não recomendo comprar, pois há lojas que vendem couro de pelica fake como se verdadeiro fosse (a um preço alto).

Ficamos hospedados no DoubleTree by Hilton, hotel categoria conforto, 4 estrelas, com café da manhã delicioso e excelente localização, na frente do mar e do calçadão da cidade, pertinho de muitos restaurantes e lojas.

Ótimo café da manhã no DoubleTree by Hilton – em Kuşadası

Caso você não seja fumante, peça um quarto longe da área de fumantes, pois na Turquia o hábito de fumar é muito comum e os ambientes tendem a ter forte odor de cigarro.

DoubleTree by Hilton – em Kuşadası – Café da manhã com vista

Em relação à culinária mediterrânea de Kuşadası, aproveite a grande variedade de frutos do mar e peixes frescos, além das famosas porções turcas denominadas mezzes.

Em Kuşadasi, nosso lugar preferido para comer foi o MADO, indicado para toda e qualquer refeição do dia, com um cardápio maravilhosos, variado e preços muito acessíveis. Queria voltar lá e comer todos os dias no mesmo lugar!

Mado – em Kuşadası

Éfeso (Ephesus)

A cidade antiga de Éfeso está localizada a apenas 20 km de Kuşadasi.

Trata-se de uma cidade da era greco-romana, que abriga as ruínas mais importantes da Turquia, além de uma história de milhares de anos.

Contratamos um tour guiado em grupo nesse dia e o motorista nos buscou no hotel pela manhã. Na verdade acabou que nosso tour em grupo foi praticamente um tour privado, pois só havia nós e mais um casal. Vantagens de viajar na baixa temporada!

Conhecer Éfeso foi o ponto alto da viagem (e eu nem esperava que seria). Não se trata apenas de um lugar com algumas ruínas históricas, mas sim de uma cidade inteira que remete ao período greco-romano. Éfeso é uma das cidades (hoje ruínas) mais antigas do mundo.

E o melhor é que ainda há muito a ser descoberto na região. Há muito que escavar, nas palavras do guia.

Mesmo sabendo que apenas 20% da cidade já foi escavada, Éfeso conta com uma das maiores coleções de ruínas greco-romanas do mundo atualmente.

A cidade (fundada há mais de 3 mil anos antes de Cristo) foi a segunda maior cidade da Antiguidade e, no seu auge, chegou a ter mais de 400 mil habitantes. Inclusive, foi considerada a capital da Ásia menor, tamanha importância que detinha.

Éfeso já esteve sob o domínio dos povos egípcios, gregos, romanos, árabes, persas e bizantinos.

Foi durante o Império Romano que Éfeso recebeu o título de segunda cidade mais importante do mundo antigo, perdendo apenas para Roma (que integrava o Império Romano do Ocidente).

A decadência teve início no ano de 614, quando um forte terremoto atingiu e destruiu toda a região. Posteriormente, outros terremotos aconteceram e a população foi aos poucos deixando Éfeso. O declínio absoluto adveio com o assoreamento do rio, que fez com que o porto local perdesse sua importância comercial.

Éfeso também tem fundamental importância para o Cristianismo, que cresceu e se desenvolveu naquela região. Inclusive, no ano de 431, foi em Éfeso que ocorreu o Conselho Ecumênico da Igreja Católica Apostólica Romana, que reconheceu a maternidade divina de Maria.

O ideal é reservar entre 2 e 3 horas para visitar todas as ruínas de Éfeso.

Definitivamente, para os amantes da história, Éfeso é imperdível!

Funcionamento e valor:

  • De abril a outubro: das 8h30min às 19 horas.
  • De novembro a março: das 8 às 17 horas.
  • Valor: 40 liras turcas.
A incrível Ephesus

Dentro das ruínas, você poderá visitar:

Teatro Odeon

Trata-se de um teatro fechado que era utilizado para reuniões do Senado, performances artísticas e concertos.

O teatro era considerado o parlamento da cidade.

Pritaneu (“Prytaneo”)

Edifício administrativo onde funcionavam escritórios, salas de arquivos e reunião.

Em seu pátio havia uma chama sagrada em homenagem a deusa do lar – Hestia. A chama era mantida por sacerdotes – os Curetes (semideuses na mitologia).

Rua dos Curetes (Rua do Porto)              

A rua cobria o sistema de saneamento da cidade e ligava o Grande Teatro ao cais do porto, bem como a parte administrativa e política da cidade até a parte pública. A Rua dos Curetes foi também a principal rota de entrada para a Biblioteca de Celsus.

Dos 800 metros originais, ainda restam 500 metros, tudo em mármore branco.

Trata-se da rua mais importante de Éfeso, por onde passaram Marco Antônio e Cleópatra.

Fonte de Trajano

Ainda na Rua dos Curetes, está a Fonte de Trajano, construída em homenagem ao Imperador Trajano (período do Império Romano).

Templo de Adriano

O Templo de Adriano foi construído em 138 d.C. em homenagem ao imperador romano Adriano.

Na sua fachada há uma imagem da deusa Tique (deusa da vitória).

Biblioteca de Celsus

Eis o auge da visita! A Biblioteca de Celsus é considerada a biblioteca do mundo antigo em melhor estado de conservação (embora o que vemos hoje seja uma reconstrução).

A Biblioteca de Celsus foi toda construída em mármore, no ano 110 d.C., por Gaius Iulius Aquila para seu pai, o senador Tiberius Iulius Celsus Polemaeanus. Portanto, a biblioteca é uma homenagem ao senador Tiberius.

A biblioteca chegou a guardar aproximadamente 12 mil pergaminhos (perdendo apenas para a biblioteca de Alexandria, no Egito) e também é o santuário de sepultamento de Tiberius Julius Celsus Polemaeanus.

A parte interna da biblioteca foi destruída por um incêndio no ano 262 d.C. Posteriormente, o prédio foi abandonado e atingido por um terremoto.

A Biblioteca de Celsus foi uma das primeiras bibliotecas públicas construída com financiamento privado e também está entre as primeiras dedicadas a uma pessoa que não pertencia à família imperial.

Enquanto a maioria das bibliotecas públicas da antiguidade foram construídas por reis ou imperadores, essa biblioteca foi fundada pelo filho de Celsus.

Além de seus três portões, há 4 estátuas de deusas que simbolizam a sabedoria (Sophia), o conhecimento (Episteme), a virtude (Arete) e a inteligência (Ennoia). As estátuas se tratam de réplicas (as verdadeiras estão em um museu na cidade de Viena, na Áustria).

Ao lado da biblioteca você verá 3 arcos, que eram porta de entrada ao Mercado Público da cidade.

A fama é que se trata de um dos pontos turísticos mais difíceis de tirar foto, pois sempre lotada… A verdade é que no dia da nossa visita não foi bem assim e em vários momentos a fachada estava praticamente vazia (mais uma vez: eis as vantagens de viajar na baixa temporada).

Biblioteca de Celsus

Grande Teatro

O Grande Teatro foi construído no século III a.C., tinha capacidade para 25 mil pessoas e, além das encenações de dramaturgia, foi muito utilizado para lutas de gladiadores, incluindo sacrifícios de cristãos, que eram obrigados a “guerrear” com os leões.

O local é considerado o maior cemitério de lutadores do mundo, superando os números do Coliseu (Roma), que tem o dobro do seu tamanho.

Atualmente, o teatro ainda é utilizado como palco de apresentações e eventos musicais.

Grande Teatro

Casas da encosta

São casas restauradas que pertenciam à população nobre da cidade.

Nelas você verá mosaicos, pinturas, afrescos com figuras mitológicas e arquitetura mais rebuscada, típica da nobreza.

Para visita-las, paga-se um ingresso à parte.

Éfeso combina com…

Casa da Virgem Maria

Acredita-se que o local foi a última residência de Maria, mãe de Jesus que, após crucificação de Jesus, foi confiada aos cuidados de João Evangelista e, para fugir das perseguições, escolheu aquele lugar para morar.

Ana C. Emmerick foi uma freira agostiniana canônica, escritora mística e alemã, que foi beatificadas pelo Papa João Paulo II em 3 de outubro de 2004.

Desde criança a beata dizia ter visões em que Jesus Cristo aparecia dando a ela sua cruz. Posteriormente, Ana começou a receber os estigmas. Antes de falecer, Ana escreveu um livro e nele deixou as direções exatas de onde teria sido a última casa onde Virgem Maria residiu juntamente com o Apóstolo João.

De conhecimento das diretrizes deixadas, as ruínas da antiga casa puderam ser localizadas com precisão. Todavia, apenas um metro de muro foi encontrado.

A reconstrução da casa foi possível graças às pinturas feitas pelo Apóstolo João retratando o local e encontradas na região. Portanto, do que se vê hoje, apenas cerca de um metro de muro é original. Todo o restante foi reconstruído respeitando as pinturas.

Em razão desse fato, o lugar se transformou em um destino de romaria, recebendo muitas visitas de fiéis e turistas que, além de visitar a casa, buscam o local para beber um pouco (e até levar para casa) da água da fonte, bem como registram seus pedidos e agradecimentos em uma parede especialmente destinada a esse fim.

No geral o passeio é rápido e a visita não dura mais do que alguns minutos. Porém, para poupar tempo, o ideal é chegar cedo e evitar as filas que se formam ao longo do dia.

Novamente, no nosso caso, que optamos por conhecer o local em março (baixa temporada), não tivemos problema nenhum com multidão, tampouco fila para entrar.

A casa é simples e pequena, contando com apenas dois cômodos e uma cozinha. Além disso, o que hoje se vê, trata-se de uma reconstrução, visto que apenas o primeiro metro do muro que é original.

Quando descoberta, a casa estava soterrada, haja vista os terremotos que atingiram a região no passado.

No interior da casa não é permitido filmar ou tirar fotos.

Ao sair da casa, você se deparará com um espaço destinado aos fiéis: velas, pedidos, agradecimentos… Além de uma lojinha de souvenires na saída.

Funcionamento: das 7h30min ou das 8 horas, até às 18 ou 19 horas, conforme época do ano.

Casa da Virgem Maria – Éfeso
Fachada da casa da Virgem Maria – Éfeso

Templo de Ártemis

O Templo de Ártemis foi construído em homenagem à Diana, deusa da caça, no século IX a.C.

Embora não fique dentro do parque arqueológico de Éfeso, está muito próximo a ele. Eis o resquício de uma das 7 maravilhas do mundo antigo.

A ruína foi descoberta em 1869 – das mais de 100 colunas que existiram (conforme reprodução acima), restou apenas 1.

Basílica de São João (cima) e ruína do Templo de Artemis (abaixo/direita)

Basílica de São João

A Basílica de São João foi construída pelo Imperador Justiniano.

Na Bíblia é retratada como uma das 7 igrejas da Ásia (ou 7 Igrejas do Apocalipse):

  • Éfeso (Apocalipse 2:1-7)
  • Esmirna (Apocalipse 2:8-11)
  • Pérgamo (Apocalipse 2:12-17)
  • Tiatira (Apocalipse 2:18-29)
  • Sárdis (Apocalipse 3:1-6)
  • Filadélfia (Apocalipse 3:7-13)
  • Laodiceia (Apocalipse 3:14-22)

O trecho em que João cita “As Sete Igrejas do Apocalipse” é o seguinte:

“(…) O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.”

No local está o túmulo do discípulo João, embora não haja certeza que ele esteja mesmo enterrado no local

As Piscinas naturais de Pamukkale e Hierápolis

Nosso segundo dia dessa terceira etapa da viagem foi destinado a conhecer as piscinas naturais de Pamukkale.

Pamukkale (“castelo de algodão, em turco) se trata de um conjunto de piscinas termais de origem calcária (eis o motivo da cor) que, com o passar dos anos, formaram bacias de água que descem em forma de cascata numa colina.

Sob as formações calcárias de Pamukkale, há fontes térmicas que provocam o derrame de carbonato de cálcio, posteriormente solidificado como mármore travertino.

Pamukkale, juntamente como Hierápolis, foi declarado Património Mundial da Unesco em 1988.

Os romanos acreditavam que as águas termais das piscinas naturais de Pamukkale tinham propriedades terapêuticas e medicinais. E, para desfrutar do ambiente, construíram ali no mesmo complexo o balneário de Hierápolis.

Hierápolis e Pamukkale

O balneário foi reconstruído pelo Império Romano (as construções foram iniciadas pelos gregos, mas após um forte terremoto, não sobrou muita coisa e os romanos reconstruíram tudo), mas se tratava de uma região cosmopolita, onde anatólios, greco-macedônios, romanos e judeus conviviam (embora o local só fosse visitado por pessoas ricas).

Começamos a visita por Hierápolis, conhecendo as antigas ruínas, templos e monumentos: destaque para o Teatro Romano – uma arena que abrigava mais de 12 mil espectadores (os assentos são todos originais).

Teatro Romano em Hierápolis

Hierápolis pode ser definido como um antigo “hospital” romano, pois o complexo era destinado à fins medicinais.

Ainda há muito o que ser escavado em Hierápolis – um trabalho minucioso que acontece somente durante determinada época do ano, com ajuda da Itália e investimento estrangeiro, incluindo drones do vale do Silício, na Califórnia.

O apóstolo São Felipe foi morto ali em Hierápolis e, suspeita-se, que tenha sido enterrado no mesmo local (você verá uma placa indicativa durante o passeio e poderá chegar perto do suposto túmulo).

Após passar pelas ruínas de Hierápolis, mas ainda antes de chegar a Pamukkale, visitamos a chamada Piscina de Cleópatra (Antique Pool), uma piscina de água termal que lembra em muito o estilo das piscinas de pedras encontradas no Parque das Fontes, no Rio Quente Resorts.

Fonte da Piscina de Cleópatra

A temperatura da água beira 35ºC e a piscina é rodeada por palmeiras, além disso, há algumas colunas de mármore tombadas no fundo da piscina.

As águas termais, ricas em minerais, têm propriedades medicinais que ajudam no tratamento de doenças de pele, dores musculares, disfunções nervosas, problemas de circulação e exaustão física.

Algumas pessoas do grupo, após visitar Pamukkale, voltaram até esse ponto para relaxar um pouco na piscina. Para entrar na piscina é cobrada uma taxa de 40 liras turcas.

Não vi muita graça na Piscina de Cleópatra, e a história de que ela teria de banhado ali também não foi convincente o bastante para me fazer crer (embora haja fatos mais evidentes de que ela tenha visitado a cidade antiga de Éfeso), então segui caminho para conhecer com calma as piscinas naturais de Pamukkale.

São várias piscinas, que parecem “sacadas” petrificadas, todas com uma água de tonalidade muito azul. As mais bonitas são apenas para observação – uma faixa divisória impede o acesso a elas.

Dizem que as piscinas estão cada vez mais vazias, e era exatamente esse meu medo: chegar lá e não encontrar água. Mas não se preocupe com isso: ainda há água e o local continua bonito, principalmente para quem está visitando-o pela primeira vez.

Para acessar as cascatas você deve estar descalço. É permitido entrar na maior parte das piscinas, mas apenas 2 duas tinham água quente natural no dia em que fui…

Não sei ao certo o motivo, mas pelo que me disseram, as piscinas com água fria não tinham água natural (depois fiquei imaginando que talvez realmente estivessem secas, e fizeram algo para manter a visitação).

O local costuma ser bastante cheio, mas viajando na baixa temporada (fui em março), provavelmente você não terá problemas com isso e até conseguirá fotos fugindo dos grupos.

Entrar nas piscinas é uma experiência bem interessante: a água é escura/turva, em razão da concentração de carbonato de cálcio e quando você pisa no chão, sente uma textura pegajosa (um misto de areia, com lama e areia movediça – é bem legal). O corpo fica bem seco e todo esbranquiçado ao sair da água! Recomendo levar um hidratante na bolsa.

Além do hidratante, muito importante o uso de protetor solar, mesmo se não estiver um dia muito quente. O local é todo branco e reflete muito as luz solar, podendo causar queimaduras severas. Até eu que sou bem morena e não sofro com queimaduras, saí da lá bronzeada (e olha que era um dia de outono).

No verão, entre os meses de junho e setembro, faz muito calor (coincide com a alta temporada e Pamukkale fica lotado).

No outono/inverno, o frio é intenso. Porém, fui em meados de março e o dia estava quente e ensolarado.

Maio, junho e setembro, são datas alternativas: em regra não faz frio nem muito calor e não é ápse de temporada.

Na Antique Pool há uma boa estrutura e mesmo que você não pague o ingresso para nadar na piscina você pode utilizar os banheiros, vestiários e armários (esses são pagos).

*Todos os valores mencionados nesse post, tem como referência a data da minha viagem: março/2019. Lembrando que reajustes anuais são usuais.

Todos os stories da viagem estão salvos nos destaques do Instagram @maladeviagem.

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Wanderlust por natureza, no meu tempo livre estou sempre programando uma nova aventura ou experiência, pois acredito que a melhor viagem é sempre a que está por vir!

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