Toscana em um dia? Pois é, você não leu errado. É óbvio que apenas um dia para conhecer a Toscana é muito pouco, mas se sua passagem por lá será breve, então confira esse post, pois vou te mostrar como é possível aproveitar a região, ainda que com pouco tempo. E se você tem mais tempo para esse roteiro, também te darei sugestões de outras cidades para visitar!
Minha primeira viagem pela Itália durou 14 dias. Considerando que eu optei por fazer um roteiro bem completo, passando por Roma, Florença, Cinque Terre, Veneza, Verona e Milão, precisei abrir mão de passar mais tempo na Toscana, como de fato eu gostaria.
Também quero lembrar que Florença já foi assunto de post aqui no blog e que, quando falo “Toscana em 1 dia”, estou excluindo Florença, pois lá passei três dias.
Confira aqui o post mais importante da série “Itália”, onde contei todo o planejamento da viagem.
O fato é que há muito para se conhecer na Toscana, de modo que eu não teria problemas em organizar uma viagem todinha apenas para essa região. Por outro lado, como foi minha primeira vez no país, minha prioridade era conhecer as cidades mais “tradicionais”, e por isso “me conformei” com uma passagem rápida pela Toscana dessa vez (já pensando num retorno, claro).
Mas não se preocupe: considerando meu pouco tempo, procurei otimizar bastante o dia para aproveitá-lo da melhor maneira possível. Sendo assim, vou te provar como é possível curtir muito, mesmo que em apenas um dia.
Também inclui dicas extras sugerindo outras cidades (além das que conheci) que podem ser visitadas por quem tem mais tempo para passear pela Toscana. O post está bem completo, com diversas sugestões, seja qual for o seu tempo!
Compartilhe sua experiência: você já conhece a Toscana? Como foi sua viagem? Conta pra gente no espaço destinado aos comentários ao final desse post!
Da mesma forma, lembre que toda e qualquer dúvida sobre o destino, poderá ser deixada ao final do post, no campo destinado aos comentários. Terei o maior prazer em ajudar com seus questionamentos.
Gosta de vídeos? Então confira o roteiro completo de 1 dia na Toscana que já está liberado no canal do Blog Mala de Viagem no Youtube – aproveita e se inscreve no canal para não perder nenhum vídeo (alguns deles estão disponíveis apenas para inscritos):
Documentos: passaporte e seguro
Nunca é demais lembrar que para ingressar na Itália, do brasileiro é exigido passaporte válido (sem necessidade de visto) e seguro viagem obrigatório.
Leia também aqui no MV: Como emitir ou renovar seu passaporte
Quanto ao seguro de viagem obrigatório, ele é consequência do Tratado de Schengen, um acordo firmado entre 26 países europeus, que visa estabelecer a livre circulação dos visitantes nos países participantes. Esse Tratado também estabeleceu a obrigatoriedade da contratação de um seguro viagem no valor mínimo de € 30.000 euros para todos os turistas. O objetivo dessa regra é garantir que o visitante possa pagar as possíveis despesas médicas surgidas durante a viagem, inclusive em caso de óbito.
Os seguintes países participam do Tratado: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia, Suíça, Liechtenstein, Chipre.
Os únicos países europeus que não participam do Tratado atualmente são: Reino Unido, Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária.
No site do Seguros Promo você pode fazer uma comparação detalhada de maneira rápida e fácil os preços de diferentes de seguros ofertados, analisando qual possui o melhor custo benefício para a sua viagem. Contrate AQUI seu seguro viagem com desconto utilizando o cupom MALADEVIAGEM5.
Já chegue com internet
Viajar com internet em tempo integral não é apenas um capricho, mas sim uma questão de necessidade.
Muita gente me pergunta se é tranquilo viajar para outro país ainda que você não fale a língua nativa ou pelo menos inglês. E para essa pergunta eu mantenho sempre a mesma resposta: não deixe de viajar porque você não fala outro idioma, mas não viaje sem internet no seu celular.
Pensando no conforto da minha viagem, na segurança de ter tudo ao meu alcance quando precisar, bem como no meu desejo em compartilhar todos os acontecimentos em tempo real com vocês, é que sempre utilizo em minhas viagens o chip de internet da SimPremium.
A SimPremium me envia o chip ainda no Brasil, recebo-o na minha casa e quando desembarco no destino final, já estou conectada. A empresa é parceria do blog MV e me acompanhou também na Itália.
Nessa viagem (14 dias) contratei o plano de 12 gigas e foi o suficiente para todos os dias, utilizando a internet desde a hora que acordei até a hora que dormi, gravando Stories e postando conteúdo o dia todo.
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Fuso horário na Toscana
O horário da Itália padrão é UTC/GTM +1. Quando chega o horário de verão italiano, o fuso da Itália passa a ser UTC/GMT+2. O horário de verão começa às 02:00 UTC do último domingo do mês de março, sendo acrescido de uma hora, e vai até às 02:00 UTC do último domingo do mês de outubro.
Portanto, a diferença de fuso horário entre Brasil e Itália varia durante o ano: entre cinco (quando se tem horário de verão somente na Itália) e três horas (quando se tem horário de verão apenas no Brasil).
Como chegar e se locomover na Toscana
Partindo do Brasil, o aeroporto mais indicado para desembarcar (considerando que você terá a Toscana como foco da viagem), é o Fiumicino, em Roma. O motivo é a quantidade maior de voos (oferta) e, consequentemente, os preços melhores.
Saindo do Brasil, a LATAM e a Alitalia possuem voos diretos para Roma ou Milão.
Comprei as passagens com milhas, mas sempre há boas promoções de passagens para Itália anunciadas no site “Passagens Imperdíveis“. Também vale a pena conferir os preços pelo “Skyscanner“, que costuma oferecer preços melhores do que na própria companhia aérea.
Se você quer aprender um pouco mais sobre como comprar passagens aéreas baratas, recomendo a leitura do meu tutorial sobre como gastar pouco com passagens.
Ao desembarcar na Itália, considere duas opções de locomoção: carro ou trem. Eu particularmente preferi a opção “trem”, mas vai do gosto pessoal e estilo de viagem de cada um – de repente você está viajando em quatro pessoas e, nesse caso, alugar um carro será economicamente viável.
Se optar por se locomover de trem, partindo de Roma pegue um trem até Florença e assim estará na capital da Toscana.
Confira também aqui no blog MV todas as dicas imperdíveis de Florença.
Reserve alguns dias para conhecer a bela Florença (minha cidade preferida da Itália) e depois terá duas novas opções:
- Continuar com base em Florença e pegar trem para conhecer as cidades do interior.
- Alugar um carro e fazer uma road trip pela Toscana.
Mas como decidir se será melhor conhecer a Toscana de trem ou de carro? Poxa, não tem certo ou errado e isso vai depender do que você está buscando na sua viagem.
Se optar por viajar de trem, recomendo que leve pouca bagagem, pois não há muito espaço no trem (você leva sua bagagem com você e tem que ficar de olho nela, visto o alto índice de furtos nos trens italianos).
Para essa viagem, fiz pedido da minha mala de bordo Primicia no site Portal das Malas. O Portal das Malas é um site confiável e prático para quem quer comprar malas, mochilas e acessórios para viagem de qualidade e com ótimos preços.
Inclusive, leitor do blog MV, além dos descontos já liberados no próprio Portal das Malas, tem mais 5% de desconto com o cupom BLOGMALADEVIAGEM – clique aqui para comprar sua mala com mais desconto.
Minha experiência: embora eu prefira o uso do trem para as demais locomoções no país, optei por alugar um carro para visitar a região da Toscana e ter a liberdade para fazer meu roteiro de um dia sem ficar presa a horário de trens.
Sendo assim, exclusivamente para essa etapa da viagem, gostei de utilizar o carro como meio de locomoção, até porque dirigir pelas estradinhas da Toscana faz parte do passeio!
Em relação ao aluguel de carro, recomendo os serviços da Rentcars, que faz a busca dos melhores preços em locadoras diferentes, apresentando a você o melhor deles.
Ao alugar carro na Itália, fique atento às chamadas ZTL (Zona de Tráfego Limitado), por onde apenas moradores podem transitar com seus veículos. As regras da ZTL (exemplo: dias e horários) pode variar de cidade para cidade e às vezes faz distinções entre dia e noite.
As ZTL´s compreendem os centros históricos das cidades, por onde você não poderá transitar com um carro alugado. A finalidade da ZTL é proteger o patrimônio histórico e arqueológico da cidade, bem como a qualidade de vida dos bairros, incentivando o uso do transporte público, visando reduzir a poluição ambiental e acústica.
Não é tão fácil compreender as placas de ZTL. O Waze ajuda a fazer rotas alternativas, mas não é 100% seguro. De qualquer forma você precisará estar sempre atento, sob pena de entrar onde não devia e ser multado.
O centro histórico das cidades é repleto de câmeras, que registram a entrada e saída de cada veículo. Dizem que se, ainda sem querer, você for parar dentro da ZTN, a multa chegará na sua casa muito tempo depois.
Outro ponto a ser relembrado é sobre o abastecimento do carro: caso necessite abastecer o carro além do horário de funcionamento regular do posto de gasolina, saiba que será possível abastecer utilizando a máquina de autoatendimento (como nos Estados Unidos).
Porém, ao utilizar a máquina, prefira inserir o cartão de crédito ao invés de dinheiro em espécie, pois às vezes acontece de a máquina “engolir seu dinheiro” e não liberar o combustível. Foi o que aconteceu comigo.
Fui pesquisar na internet e vi exatamente esse alerta, dizendo para não colocar dinheiro na máquina de autoatendimento porque não poucas vezes esse tipo de coisa acontece. Voltamos até o posto no dia seguinte bem cedo, explicamos o ocorrido e devolveram nosso dinheiro. Nem perguntaram nada… O que me fez crer que é algo mais comum do que parece.
O lado ruim de abastecer com cartão de crédito é que fica bloqueado um valor do seu cartão por alguns dias. Salvo engano 100 euros ficam bloqueados por até três dias, o que pode ser algo desvantajoso para quem tem cartão com limite reduzido.
Para evitar transtornos assim, programe-se para abastecer o carro enquanto o posto ainda está funcionando e peça atendimento ao frentista.
Só para concluir, se decidir por alugar carro, pesquise antes sobre as regras de trânsito, documentação necessária (incluindo Permissão Internacional para dirigir), onde estacionar o carro… Enfim, não chegue lá sem saber detalhes, pois pode te custar uma boa dor de cabeça depois.
Confira também aqui no blog MV: Países que exigem Permissão Internacional para Dirigir – PID.
A Itália está na lista dos países que exigem PID do motorista estrangeiro. Ao alugar o carro não nos foi pedido (embora eu estivesse com o documento na bolsa), mas depois me certifiquei que é documento necessário e na eventualidade de algum guarda lhe parar, a PID será solicitada.
Melhor época para visitar a Toscana
Inicialmente, é bom ter em mente que a Toscana pode ser visitada durante todo o ano. Porém, se possível, evite o inverno, quando a paisagem fica relativamente “sem gracinha”; bem como o verão extremo, caso não seja adepto às altas temperaturas (vamos combinar que também não será o melhor momento para degustar vinho tinto, né?).
Eu particularmente gosto muito das estações “intermediárias” – outono e primavera – quando as temperaturas são amenas.
Embora isso não seja uma regra, durante outono e primavera, as temperaturas ficam em torno dos 20°C.
A vantagem de viajar pela Toscana na primavera é ver as cidades e estradas floridas. Infelizmente quando fui ainda não tinha nenhum campo de girassol pelo caminho, embora, em tese, já fosse época propícia para encontrá-los.
A Vendemmia é o período da colheita de uva, e ocorre entre julho e outubro, a depender do grau de maturação desejado da uva.
O que esperar da Toscana
A Itália é dividida em 20 regiões, sendo Toscana a quinta maior e mais habitada delas.
Espere encontrar os melhores vinhos do país, boa gastronomia, colinas, vales, campos de girassóis, de trigo, oliveiras, vinhedos, castelos e as belíssimas cidades medievais.
A Toscana (em especial Florença, sua capital) é o chamado “berço do Renascimento”, onde viveram artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Donatello e Botticelli. Recomendo estudar um pouco de arte e história antes de viajar, pois assim aproveitará mais a viagem.
Portanto, se você gosta de vinhos e gastronomia, natureza e paisagens exuberantes, arte e história, já pode saber que vai se apaixonar pela Toscana.
Roteiro de 1 dia na Toscana
Acordamos em Florença, retiramos o carro na locadora tão logo abriu e fomos até o Vale do Chianti, dirigindo pela belíssima Chiantigiana, estrada cartão postal da Toscana, também conhecida como Rota SR222, que liga Florença a Siena.
Atenção: o Google Maps provavelmente te mandará pela autopista, mas não é essa rota que você deve pegar, e sim a SR222, que inclui as pequenas estradinhas rurais margeadas de vinhas, plantações de girassóis (com um pouco de sorte verá alguma) e paisagens fotogênicas.
Para esse dia, escolhemos fazer dois passeios diferentes com o FoodTrip – @foodtripexperience, um aplicativo que comercializa experiências gastronômicas e diversas regiões do mundo, e a Toscana é uma delas.
Você escolhe a experiência que deseja e a data. No aplicativo você já confere o valor e horário. Tudo muito organizado e uma excelente opção para incluir experiências autênticas no seu roteiro.
- Site oficial do FoodTrip – clique aqui.
- Instagram – clique aqui.
- TripAdvisor – clique aqui.
Nossa primeira parada foi na vinícola Vallone di Cecione no Vale do Chianti, onde fizemos tour e degustação.
Essa é uma das experiências encontradas no app FoodTrip e é recomendado para quem busca conhecer uma vinícola orgânica e familiar bem típica da Toscana.
Após visitar a vinícola e degustar bons vinhos, na companhia da nossa guia, seguimos até Montefioralle (uma das cidadezinhas mais antigas do Chianti, fundada no século XI) para conhecer o Castello di Montefioralle – um lindo borgo medieval localizado no topo de uma colina.
Até 1370, quando foi anexa à Greve in Chianti, Montefioralle era um castelo feudal chamado Monteficalle, que pertenceu às famílias Ricasoli (ligada ao vinho Chianti Classico), à família Benci e aos Gherardini (ligada à Mona Lisa).
Outra curiosidade sobre Montefioralle é que o navegador Amerigo Vespucci morou ali. Hoje ainda é possível ver o brasão da família (uma vespa e a letra “V”) sobre a porta número 21.
Continuamos a viagem até a charmosíssima Greve in Chianti – que é considerada o “centrinho” do Vale do Chianti. É uma ótima opção de lugar para almoçar.
Ao redor da Piazza de Greve há vários restaurantes, a maioria com vista para a praça. Primeiro caminhe ao redor da praça e depois escolha o que mais agradar. Nossa escolha foi pelo Ristorante da Verrazzano.
Infelizmente não me sinto capacitada para recomendar ou não recomendar a maioria dos restaurantes italianos. Não vou mentir para vocês: estou no grupo de 1% (dado que acabei de tirar da minha cabeça) da população que não gosta de massas, então não tenho propriedade para afirmar se um restaurante especializado em massas é ou não é bom.
Mas quanto ao Ristorante da Verrazzano, o que posso dizer é que tinha uma vista bem bacana! Tomei mais uma taça de vinho e comi uma salada com carne que estava “normal”.
Após passear um pouco mais pelas lojinhas de Greve, fomos para nossa segunda experiência do dia: visitamos uma fazenda queijo de cabra com degustação de queijos acompanhados de vinho. Esse foi mais um tour oferecido no app FoodTrip.
A fazenda é familiar e a produção artesanal. Tivemos a oportunidade de aprender um pouco sobre o processo de produção, acompanhar o momento da retirada do leite e finalizar o passeio degustando vários tipos de queijo de cabra. Foi realmente uma experiência bem interessante e autêntica!
Por fim, finalizamos o dia em Siena, cidade que, juntamente com Florença, já foi considerada a mais importante da Toscana.
A Catedral de Santa Maria Assunta (Duomo di Siena) foi construída entre 1220 e 1370, revestida de mármore branco de Carrara e verde de Prato, representa um grande exemplo da arquitetura românica-gótica da Toscana. Sua beleza interna reserva obras do período gótico, renascentista e barroco.
Em Siena recomendo que visite a Catedral (Duomo) e a Piazza del Campo, símbolo da cidade, onde acontece as competições entre os distritos e o famoso Pálio de Siena.
O Palio de Siena acontece todos os anos nos meses de julho e agosto, e se trata de uma corrida de cavalos disputada pelo bairros da região.
Dentre os monumentos da Piazza del Campo, destaque para o Palazzo Pubblico, a Torre del Mangia e a Fonte Gaia, adornada por esculturas.
Ficamos em Siena até o por do sol (que em junho acontece entre 21h e 21:30) curtindo a vista da praça (como fazem a maioria das pessoas) e depois retornamos para Florença.
Dicas para quem tem mais tempo na Toscana
A Toscana é cinematográfica. Um destino onde você deseja que o tempo pare, só para poder curtir mais um pouquinho. Se puder ficar mais: fique!
Se ao contrário de mim sua passagem pela Toscana pode ser mais duradoura, então aqui vão algumas sugestões de cidades para incluir no roteiro:
Lucca:
Lucca combina com Pisa (que vou falar no próximo tópico, pois foi um destino que visitei).
Lucca fica a 20 km de distância de Pisa e é uma cidade medieval é toda murada. É possível alugar uma bicicleta e pedalar sobre a muralha.
Lugares de interesse: Torre Guinigi, Piazza dell’Anfiteatro, Duomo e Igreja de San Michele in Foro.
Volterra:
Depois de Lucca, você pode conhecer a cidade medieval de Volterra, conhecida por ter um centro histórico com várias ruínas romanas e localizada a 500 metros acima do nível do mar.
Lugares de interesse: Anfiteatro Romano, Porta dell’Arco, Museu Etrusco e Palazzo dei Priori.
San Gimignano:
Após Volterra, conheça San Gimignano (chamada de “cidade das cem torres” ou “Nova Iorque da Idade Média) e suas 14 torres medievais dos séculos XI a XII. Hoje existem 14, mas no passado eram 72 torres.
San Gimignano está no alto de uma colina, cercada por uma muralha (não pode entrar de carro) e foi declarada como patrimônio mundial da UNESCO.
Lugares de interesse: Piazza del Duomo, o Duomo, a Piazza della Cisterna onde está o famoso gelato Dondoli, já premiado como melhor gelato do mundo.
Montalcino, Pienza e Montepulciano:
Quem conhece diz que essa é uma das regiões com as mais belas paisagens da Toscana, já que as três cidades estão no topo de colinas, com visual de 360 graus para as vinhas e campos de girassóis.
Montalcino (90 km de San Gimignano), localizada entre os vales do Rio Ombrone e a 564 metros acima do nível do mar, é a “terra” de um dos mais famosos vinhos do mundo: o Brunello de Montalcino. Eis uma boa oportunidade de prová-lo a um preço acessível.
Cerca de 20 km depois, dirigindo pela SS146, você chegara em Pienza, a cidade natal do Papa Pio II (inclusive a praça da cidade foi assim nomeada em sua homenagem).
15 km depois e chegará no próximo destino: Montepulciano, com suas construções de pedra e edifícios renascentistas. Eis a “terra” do renomado Vinho Nobile de Montepulciano, tido como dos melhores do país.
Pontos de interesse em Montepulciano: a Porta al Prato, Piazza Grande, Duomo, Tempio di San Biagio e Torre dell’Orologio o della Pulcinella. Em Montepulciano foi gravada uma cena do filme Lua Nova, da saga Crepúsculo.
Cortona:
Cortona é uma cidade cercada por muralha, localizada na província de Arezzo. Possui nada menos do que seis entradas e, no seu interior, espere encontrar uma combinação perfeita entre história, cultura e arte.
Cortona foi cenário do filme Sob o Sol de Toscana.
Pontos de interesse: igreja de Santa Maria delle Grazie al Calcinaio, Teatro Signorell e a Fortezza Medicea.
Arezzo:
Arezzo é uma das cidades mais ricas da região, cenário de cenas do filme A Vida é Bela.
Pontos de interesse: centro histórico, Duomo (dedicado a São Donato), Piazza Grande e Basílica de San Francisco – dentro da igreja está a Capela Bacci, que abriga o conjunto de afrescos da Lenda da Vera Cruz, de Piero della Francesca.
Bônus: uma passagem por Pisa
Antes de seguir viagem para Cinque Terre, passamos por Pisa, a cidade de Galileu Galilei.
Como no dia anterior tínhamos alugado o carro para visitar o Vale do Chianti e Siena, acordamos cedinho (em Florença) para devolver o carro e seguir o roteiro.
De Florença pegamos um trem regional na estação Santa Maria Novella, com destino a Pisa.
Os trens regionais da Trenitalia saem de hora em hora da Estação Santa Maria Novella e o bilhete custa em torno de 8 euros (referência: 2019). Compramos os bilhetes na hora, mas também é possível comprar pela internet, no site da Trenitalia.
Chegando em Pisa você pode escolher em qual estação deseja desembarcar: estação Pisa Centrale ou estação São Rossore.
Se desembarcar na estação Pisa Centrale, poderá caminhar um pouco por Pisa, conhecer o centrinho e depois visitar a torre.
Sendo assim, quiser aproveitar para conhecer a cidade, desembarque na Pisa Centrale e suba pela Corso Italia, a principal rua comercial de Pisa, com restaurantes e lojas.
Caminhe até a Piazza Dei Cavalieri, onde está o Palazzo Della Carovana, construção do século XVI e antigo quartel da Ordem dos Cavaleiros de Santo Estevão, e pelo Palazzo Dell’Orologio, que foi citado na Divina Comédia de Dante Alighieri.
Uma boa opção se você não quiser que sua ida à Pisa se resuma a visitar a torre.
Por outro lado, se quiser apenas conhecer a Torre de Pisa, o Duomo, o Camposanto e o Batistério , desembarque na segunda estação: San Rossore, que fica bem perto da torre. Nesse caso, meio dia será suficiente para conhecer os pontos de interesse mencionados.
Piazza Dei Miracole é o nome do local onde estão: a Torre de Pisa (que é o Campanário da Catedral), o Duomo (Catedral de Santa Maria Assunta), o Camposanto e o Batistério. Além destes edifícios, há ainda o Campossanto, o cemitério monumental e o Museu.
Para visitar a parte interna da Catedral, não se paga nada, sendo necessário apenas retirar o passe gratuito na bilheteria da igreja.
Sobre a Torre de Pisa: o objetivo era construir uma torre reta, mas ela começou a se inclinar para sudeste logo após o início da construção (1173), em razão de uma fundação mal construída e um solo de fundação mal consolidado.
Para poupar tempo, caso queira subir na torre, recomendo que compre o ingresso com antecedência pela internet.
Se você quer facilitar a organização da sua viagem, comprando os ingressos para as atrações num só lugar, recomendo o Get Your Guide, pois a plataforma oferece entradas para atrações, tours, passeios em grupo ou privado no mundo todo. Comprando com antecedência você agenda o horário e evita filas.
Pisa combina com? Lucca (20 km dali) – sendo possível conhecer as duas no mesmo dia.
Onde se hospedar na Toscana
Florença:
- NH Collection Firenze Porta Rossa
- The St. Regis Florence
- Rocco Forte Hotel Savoy
- Room Mate Isabella
- Room Mate Luca
- Hotel Davanzati
- Uno Sguardo su Firenze
- De Rustici Apartment
Siena:
- Villa di STR
- NH Siena
- Fonte Gaia Experience
- Hotel Athena
- Palazzo del Papa B&B
- 1550 Residenza d’Epoca
- Regis Condo
San Gimignano:
Outra opção de hospedagem muito difundida na Itália é o Airbnb. Muita gente opta pelo Airbnb em razão dos preços (na maioria das vezes mais atrativos do que os preços dos hotéis), possibilidade de cozinhar em casa, ter mais liberdade e até mesmo escolher melhor a localização desejada.
Reserve seu Airbnb pelo nosso link e garanta um ótimo desconto na sua primeira reserva.
Compartilhe sua experiência: você já conhece a Toscana? Como foi sua viagem? Conta pra gente no espaço destinado aos comentários ao final desse post!
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8 Comments
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Amei tudo que você descreveu ! Me ajuda por favor : saindo de Roma consigo ir até San Gimignano e a Florença em um dia ? e no outro dia consigo ir até Cinque Terre e passar em Pisa antes de voltar para Roma . De carro . Só tenho 2 dias e queria conhecer : San Gimignano , Florença , Cinque Terre e Pisa .
Olá Alessandra. Fico feliz que tenha gostado. Infelizmente, considerando as distâncias e todas as atrações desses locais, o roteiro que você quer fazer fica bastante inviável. Não digo que não é possível, mas você precisa considerar se realmente valerá a pena passar com tão pouco tempo por tantos lugares! Boa viagem!
olha, se você pegar um trem que sai as 6 horas da manhã da estação Termini em Roma e chega na Santa M. Novella em Firenze as 7:50h. Dá para vc passar o dia em Firenze curtindo muito, tem 1 milhao de lugares para conhece, compre a volta para as 21horas.
mas não tem como ir até San Gimignano junto, teria que optar entre um ou outro, eu ficaria com Firenze sem sombra de dúvidas.
Cinqueterre e Pisa teria que ter mais tempo, não combinam no mesmo dia, o que dá pra fazer é conhecer Pisa e Luca. Olha, tenho familia na Italia, vou todos os anos, se quiser fazer um negocio legal, alugue um carro, vá para Firenze, passeie por lá um dia, durma na cidade e no dia seguinte vá fazer o Val D’orcia (Montechiello, Pienza, San Quirico e Montalcino / nesta ordem) , são duas hotras ou duas horas e meia de carro. É um pssseio maravilhoso, acredito que seja o melhor que fiz até hoje, dá de mil em San Gimignano.
Depois de lá você volta de carro direto pra Roma, mais duas horas ou duas horas e meia de carro.
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