Europa

Londres: o que fazer na sua primeira viagem à capital da Inglaterra

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Londres é uma das cidades mais globais do mundo. Quatro em cada dez pessoas que hoje moram na capital inglesa, nasceram em outros países e foram para Londres em busca de oportunidades. Com um total de 12 milhões de habitantes, 13% da população é imigrante. Além disso, a cidade recebe mais de 20 milhões de estrangeiros por ano.

Informações e curiosidades sobre Londres

Quando fundada pelos romanos, em 43 d.c, Londres se chamava Londínio.

Londres é a capital da Inglaterra, e o país está localizado na ilha da Grã Bretanha, composta também por País de Gales e Escócia. Londres também a capital do Reino Unido, composto pelos três países anteriores + Irlanda do Norte.

Após três anos e meio e muitas idas e vindas, o Brexit – saída do Reino Unido da União Europeia – foi oficializado em 31 de janeiro de 2020. Por enquanto nada mudou aos turistas que visitam Londres nas férias, sendo exigido passaporte e seguro viagem obrigatório, mas sem necessidade de visto.

Confirmando se tratar de uma cidade global, o centro de Londres abriga a sede de mais da metade das 100 melhores companhias do Reino Unido e mais de 100 das 500 maiores companhias da Europa.

Londres é dividida em City Of London, que se refere à sua região central, sendo compreendida como um dos maiores centros financeiros do mundo; e “a grande Londres“, que é o espaço ao redor da City Of London.

o Aeroporto de Londres – Heathrow – é o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros internacionais, e o espaço aéreo da cidade é o mais movimentado do qualquer outro centro urbano.

Londres é um destino caro?

Para quem ganha em real, Londres se torna sim um destino caro. Ter isso em mente é importante para que você possa ditar as regras da sua viagem e organizá-la conforme seu orçamento.

Repare que minha pergunta foi se “Londres é um destino caro” e não se “é possível viajar para Londres gastando pouco”. São perguntas completamente diferentes, que conduzem a respostas diferentes.

Quando eu digo que um destino é caro ou barato, eu estou considerando o mesmo padrão de viagem em lugares distintos.

Imagine o mesmo padrão de viagem (conforto ou luxo) em Lisboa e em Londres. Com certeza em Lisboa você gastará menos.

Portanto, se você deseja manter o mesmo padrão de viagem que usualmente faz, é preciso ter em mente que Londres vai demandar orçamento maior.

Visitei a cidade quando a libra estava cotada em mais de R$ 6,00 (6,11 em média), então tudo se tornava caro. Um almoço num restaurante bom, a exemplo do The Ivy, não saia por menos de R$ 350,00 o casal, considerando apenas o prato principal e uma bebida não alcoólica.

Outra situação bem diferente é a segunda pergunta: “é possível visitar Londres gastando pouco?

Perfeitamente! Se você não se importa em reduzir o padrão da viagem, pode ter certeza que irá conhecer a cidade e gastar pouco. Tudo depende das suas escolhas e do seu orçamento, claro!

Meu objetivo ao fazer esse alerta não é desestimular ninguém a viajar para Londres, mas sim alertar para necessidade de um planejamento financeiro. Minha ideia aqui é te preparar para que, independente do padrão da sua viagem, você a aproveite da melhor forma possível.

Quando ir a Londres

Apesar de seu clima instável, Londres pode ser visitada em qualquer período do ano, a depender dos seus interesses.

Tal como acontece nos outros países da Europa, em Londres as estações climáticas são bem definidas. Portanto, um dos fatores a ser lavado em consideração na hora de escolher quando visitar a cidade, é a estação do ano de sua preferência.

Além da estação do ano, é importante analisar o calendário pluviométrico de Londres, pois a chuva quase sempre existe, sendo mais ou menos frequente em determinados meses do ano.

Durante o outono e o inverno a cidade estará mais vazia (menos turistas) e os preços mais atrativos, visto se tratar de período de baixa temporada.

Para quem busca essa combinação, o ideal são os meses de outubro até meados de dezembro (natal e ano novo é período de alta temporada) e janeiro até março.

De abril até início de junho ainda é possível conseguir preços atrativos (passagens e hospedagens). O fluxo de turistas estará maior, mas ainda bem menor do que no verão. Outra vantagem é aproveitar as belezas da primavera, com flores florescendo pela cidade e parques verdinhos.

O verão começa oficialmente em meados do mês de junho e vai até setembro. A partir de então a temperatura sobe, os dias se tornam mais longos (escurece por volta das 21 horas) e a cidade fica mais movimentada. O verão coincide com a alta temporada, então se prepare para preços mais elevados.

Em relação à chuva, temos que os meses mais secos são março, abril e junho. Entretanto, a chuva é sempre existente, não sendo adequado planejar sua viagem levando em considerando apenas a probabilidade de chover, pois provavelmente haverá frustração.

Estive em Londres em março, considerado um mês seco, todavia, também “tive os meus momentos de chuva”. Não pense na chuva londrina como os temporais que temos no Brasil, mas sim como nossas chuvas passageiras ou garoas.

Se você estiver com um roteiro maleável, fica fácil adaptar. Basta fugir para um museu ou ir tomar um café quando a chuva cair e, quando ela passar, voltar à programação inicialmente planejada.

Londres e neve:

Clima instável, chuvas frequentes e a famosa neblina (“fog“) são características marcantes em Londres. Porém, o mesmo não podemos dizer sobre a neve.

As temperaturas mais baixas são encontradas nos meses de dezembro a março, quando podem chegar perto de zero. Apesar disso, a neve não é certa em Londres, como em outros países da Europa.

Estive em Londres em março/2020 e nevou uma semana antes da minha chegada. Entretanto, essa neve não foi o bastante para “pintar todo o cenário de branco”.

Londres em um lindo dia ensolarado

Como chegar em Londres

Considerando se tratar de uma cidade cosmopolita e global, chegar em Londres é muito fácil, pois existem muitas opções de voos diretos partindo do Brasil.

A LATAM e a British Airways possuem voos diretos partindo de São Paulo e do Rio de Janeiro. A companhia low-cost Norwegian Air também possui voos direto quatro vezes por semana partindo do Rio.

Outras companhias possuem opções com conexão, o que acaba sendo vantajoso para quem gosta de fazer stopover e aproveitar a viagem para conhecer mais de um destino.

Se Londres fizer parte de uma “eurotrip“, é possível conhecer a capital inglesa a partir de um trem (Eurostar) que parte de Paris ou Bruxelas.

Caso você opte por uma das opções de voo (a partir do Brasil), provavelmente você chegará no aeroporto Heathrow (LHR), que é maior da cidade, ou no Gatwick (LGW), que é o segundo maior.

Se a sua partida for de outro país da Europa, pode ser que seu voo chegue em um dos outros três aeroportos de Londres: Stansted (STN), Luton (LTN) ou City (LCA).

Voamos com a Latam num voo direto (São Paulo – Londres) e pousamos no Heathrow (LHR).

Considerando a distância dos aeroportos até o centro da cidade, para quem busca um deslocamento com conforto e praticidade, recomento o transfer oferecido pelo Visitando Londres (Instagram: @visitandolondres).

Com o transfer previamente contratado, você pode ter certeza que já terá alguém te aguardando quando você chegar, será levado(a) em segurança até o hotel, com a comodidade de ser recebido por uma equipe brasileira, que fala sua língua e, por morar em Londres há anos, poderá te auxiliar com suas dúvidas.

O @visitandolondres tornou nossa viagem muito mais prática:

Desembarcamos no aeroporto Heathrow e a Suelen já estava nos aguardando para nos levar até o hotel.

Considerando que teríamos um voo para Islândia no outro dia bem cedinho, optamos por pegar um hotel (Ibis London Luton) próximo ao aeroporto Luton, de onde partiria o voo.

Além de nos levar até o hotel, a Suelen ficou com uma das nossas malas, com coisas que usaríamos apenas no retorno da Islândia. Isso foi ótimo, pois nos poupou de viajar com uma mala extra que não teria nenhuma necessidade.

No retorno da Islândia o transfer foi feito pelo Aceoly, que nos levou até o hotel e nos entregou a mala que havíamos deixado.

Portanto, além da facilidade de desembarcar e já ter alguém nos aguardando, ainda tivemos essa grande facilidade com a mala extra. Nossa experiência com o serviço foi excelente e por isso registro aqui a minha recomendação.

Imigração e documentos

Ao contrário do que já li e ouvi, a minha imigração em Londres foi muito tranquila. Apenas me perguntaram quantos dias eu ficaria na cidade e qual era o motivo da viagem.

Como prevenção sempre é a melhor opção, tenha em mãos sua passagem de volta, sua reserva de hospedagem ou carta-convite do seu anfitrião (caso for se hospedar na casa de um amigo ou parente), seguro-viagem e dinheiro (e/ou cartão) que demonstre que você terá como se sustentar durante o período que estiver no país.

Quanto à documentação, mesmo com o Brexit, brasileiros não precisam de visto para ingressar no Reino Unido como turista, sendo necessário apenas o passaporte válido.

O Reino Unido não compõe o Espaço Schengen, tampouco assinou o tratado de Schengen, que determina a obrigatoriedade do seguro viagem. Todavia, recomendo fortemente que sempre você contrate um seguro viagem quando fizer qualquer viagem ao exterior.

No site Seguros Promo você pode fazer uma comparação detalhada e fácil dos preços dos seguros ofertados, analisando qual tem o melhor custo benefício para a sua viagem. Contrate AQUI o seu seguro viagem com desconto, utilizando o cupom MALADEVIAGEM5.

Borough Market – foto do nosso ensaio com @fotografaemlondres

Moeda, idioma, fuso horário e tomadas

A moeda é a Libra, que você pode levar já do Brasil ou optar por trocar lá. Se for trocar lá, leve euro ou dólar.

Cartão de crédito internacional também pode ser usado em substituição ao dinheiro em espécie. Nessa viagem, levei euro e dólar, mas não cheguei a trocar e usei o cartão de crédito mesmo.

Confira também aqui no blog MV: Compras no exterior – confira qual a melhor forma de pagamento

O idioma é o inglês e os ingleses são, em regra, pessoas muito educadas, então se você tiver dificuldade com a língua, não sinta vergonha de pedir para que falem mais devagar.

Se você se sente inseguro(a) em viajar para algum país por não sentir familiaridade com a língua, ter um celular com internet vai te ajudar.

Viajar com internet em tempo integral não é apenas um capricho, mas sim uma questão de necessidade.

Muita gente me pergunta se é tranquilo viajar para outro país ainda que você não fale a língua nativa ou pelo menos inglês. E para essa pergunta eu mantenho sempre a mesma resposta: não deixe de viajar porque você não fala outro idioma, mas não viaje sem internet no seu celular.

Pensando no conforto da minha viagem, na segurança de ter tudo ao meu alcance quando precisar, bem como no meu desejo em compartilhar todos os acontecimentos em tempo real com vocês, é que sempre utilizo em minhas viagens o chip de internet da SimPremium.

A SimPremium me envia o chip ainda no Brasil, recebo-o na minha casa e quando desembarco no destino final, já estou conectada. A empresa é parceria do blog MV e me acompanhou também em Londres.

Nem preciso tecer mais elogios acerca da qualidade do produto, pois quem acompanhou minha viagem e todos os Stories que fiz no Instagram @maladeviagem viu o como a internet funciona bem!

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Quanto ao fuso horário, é em Londres, no distrito de Greenwich, que está o Meridiano de Greenwich (chamado também de meridiano inicial).

Considerando que a linha utilizada para dividir o planeta em hemisfério leste e oeste fica em Londres, e que essa linha marca a posição de longitude 0º, o horário é UTC/GTM +0.

Assim, a diferença de fuso horário entre Brasil (considerando horário de Brasília) e Londres é de 3 horas.

Porém, durante o British Summer Time, que fica em vigor do último domingo de março até o último domingo de outubro, a diferença passa a ser de 4 horas.

Por fim, o padrão de tomada em Londres (e em todo o Reino Unido), é do tipo G, que tem três pinos chatos. O nosso padrão atual são três pinos redondos, certo? Lá são três pinos também, porém não são redondos e sim achatados.

A voltagem é 230 v, com 50 Hz de frequência padrão, enquanto no Brasil é 127 v ou 220 v de voltagem (a depender do local), com 60 Hz de frequência.

Portanto, leve adaptador universal para tomada e transformador para voltagem (caso seu aparelho não seja bivolt).

Quantos dias ficar em Londres

Aqui vale mais a regra do: “quantos dias você tem?”

Londres tem uma infinidade de atrações, e por mais que você tenha dias disponíveis, vai sair sem conhecer tudo. O bom mesmo é deixar coisas para uma segunda oportunidade…

Para fazer os passeios mais tradicionais, considere 5 ou 6 dias. Com esse tempo você consegue fazer o “arroz com feijão” e incluir andanças pela cidade, museus e lojinhas, dando ênfase na parte que mais te agrada.

Se tiver menos tempo, tudo bem também! Como eu disse, não vai dar pra conhecer tudo de tudo mesmo, então selecionei o que faz seu perfil.

Ficamos 6 dias e foi bastante! Com mais de 6 dias já dá pra considerar alguns bate-volta pelas redondezas.

Inclusive, acho que com 6 dias já é possível incluir no roteiro uma visita aos estúdios da Warner onde foram gravados os filmes do Harry Potter. Não fiz esse passeio, mas daria para ter feito.

Onde se hospedar em Londres

Nossa hospedagem foi no hotel Royal Lancaster London, um belíssimo hotel cinco estrelas muito bem localizado: próximo ao Hyde Park, ao Marble Arch (monumento) e à estação de metrô Lancaster Gate.

Fomos muito bem recepcionados: champanhe e doces para celebrar nossa chegada em Londres!

Dentre as comodidades, estão: academia aberta 24 horas por dia, além de 2 restaurantes premiados – o Nipa do Royal Lancaster London e o Island Grill.

Além dos restaurantes, o bar Hyde serve lanches leves e bebidas durante todo o dia, e o restaurante Park serve o tradicional chá da tarde.

A variedade gastronômica garante uma opção perfeita para qualquer ocasião, seja ela um jantar elegante para celebração de uma ocasião especial, um almoço descontraído ou mesmo um típico chá da tarde londrino.

Alguns dos pratos servidos nos restaurantes também estão disponíveis no room service.

Na primeira noite da nossa estadia optamos por pedir dois lanches do menu 24 horas e ambos estavam deliciosos.

Os quartos são amplos, confortáveis, muito bem iluminados e possuem sistema de isolamento acústico.

São 411 quartos e suítes com estilo clássico atemporal, conforto e vistas espetaculares do Hyde Park, bem como da cidade de Londres:

Vista do nosso quarto no Royal Lancaster London
Royal Lancaster London

Além da decoração sofisticada, com detalhes em madeira que deixam o ambiente ainda mais aconchegante, smart TV via satélite, mesa de trabalho, tomadas com entrada USB e banheiro com piso aquecido estão entre as facilidades.

O banheiro é todo revestido em mármore e as amenities incluem produtos de higiene pessoal de qualidade e roupão de banho.

Destaque ainda maior para o café da manhã, servido em um salão belíssimo, com vista para o Hyde Park.

O café é composto por um buffet livre, com diversas variedades de pães, bolos, frios, frutas, sucos, iogurtes, ovos e outros quitutes típicos do tradicional café da manhã inglês.

Caso queira adicionar mais opções à sua refeição, há como adicional um menu à la carte, com opções de pratos e bebidas preparados na hora.

Café da manhã com vista para o Hyde Park

Adoramos a nossa estadia no Royal Lancaster London, o conforto do quarto, as delícias do café da manhã, a qualidade do room service e a atenção dos funcionários para com os seus hóspedes.

Como se locomover em Londres

O metrô de Londres (tube ou underground), administrado pela Transport for London, é a mais antiga e mais extensa rede ferroviária subterrânea do mundo. São mais de 400 km de metrô.

Portanto, para quem vai a Londres com finalidade turística, já sabe que o meio de transporte mais eficaz é esse: o metrô.

Considerando a extensão da cidade, existem preços diferentes conforme a região. A boa notícia é que os pontos de interesse estão concentrados nas áreas 1 e 2, consideradas áreas centrais, onde os trechos são mais baratos.

O cartão de metrô é o Oyster, que é adquirido nas máquinas do metrô e pode se abastecido com crédito, por dia ou semana.

Se você já sabe que não vai fazer muito uso do metrô, compensa abastece-lo com crédito: conforme você for fazendo as suas viagens, o crédito será descontado do cartão.

Para quem pretende usar bastante o underground e vai ficar até 5 dias em Londres, então a melhor opção é optar pela diária – o teto do cartão é 6,80 por dia (valor máximo).

Se acontecer de colocar mais crédito do que o necessário, é possível resgatar até, no máximo, 10 libras de crédito.

Se você vai ficar 6 ou 7 dias na cidade e pretende usar bastante o metrô, então vale a pena usar o 7 days Travelcard, que custa 34,10 libras + 5 libras de caução do cartão.

Mas atenção: se você pegar o 7 days Travelcard e for ficar menos do que 7 dias, ou seja, se for for embora antes de esgotar o prazo de uso do cartão, você não vai conseguir devolver o cartão e pegar o valor da caução.

Essa foi a minha situação: comprei o 7 days Travelcard, voltei no sexto dia e por isso não consegui devolver o Oyster e pegar o valor da caução.

Atenção: independente da modalidade de Oyster que você optar, saiba que se quiser utilizar o metrô para ir até o aeroporto, vai precisar carregar crédito extra, haja vista sua localização.

O que fazer em Londres: dicas para montar seu roteiro

Como dito acima, o seu roteiro vai incluir mais ou menos atrações a depender da quantidade de dias disponíveis.

Diferente do que já fiz em posts de outros destinos, colocando um roteiro dia a dia, hoje vou listar todas as atividades/pontos turísticos que indico para uma primeira viagem a Londres, e assim você seleciona conforme suas preferências e disponibilidade.

O nosso roteiro dia a dia foi elaborado pelo @visitandolondres (que também realizou nosso traslado do aeroporto para o hotel, como mencionado anteriormente).

Dias antes da minha viagem entre em contato com o Visitando Londres e passei as informações gerais sobre minha viagem: data de chegada, partida, hotel onde me hospedaria, interesses na cidade, pontos turísticos que gostaria de conhecer…

O roteiro foi organizado sob medida, incluindo assistência via WhatsApp para eventuais dúvidas e serviço de concierge, como reserva em restaurantes e compra de ingressos.

Indico os serviços do @visitandolondres para quem valoriza a tranquilidade de ter uma viagem organizada conforme os seus interesses, prioriza conforto e comodidade. Com certeza tivemos uma melhor experiência em Londres com o suporte de brasileiros que vivem em Londres e já possuem experiência com o turista brasileiro, auxiliando-os para que a viagem seja ainda melhor.

Os pontos turísticos da cidade

London Eye

A roda-gigante London Eye (cohecida também como Millenium Wheel – Roda do Milênio) foi construída no ano 2000 para celebrar o novo milênio, e se tornou um símbolo londrino.

São 32 cabines, cada uma representa um distrito de Londres. As cabines são numeradas, mas se você reparar vai se deparar com uma curiosidade: não tem cabide de número 13, que foi propositalmente excluída por motivos de superstição.

São 135 metros de altura e a volta completa tem duração de 30 minutos, numa rotação bem suave para que lá de cima seja possível apreciar um lindo panorama de Londres.

Cada cápsula comporta até 28 pessoas. O espaço é amplo, com visão em 360 graus e um banco no meio.

A London Eye, quando construída, recebeu o título de maior roda-gigante do mundo. O título perdurou até 2006, depois vieram: Estrela de Nachang, na China, a Singapore Flyer e a High Roller em Las Vegas.

Adquirimos nossos ingressos para London Eye com antecedência pela plataforma Musement (Instagram: @musement), por meio da qual é possível fazer reservas online de excursões, ingressos e experiências ao redor do mundo. Para comprar seu ingresso para London Eye com antecedência clique aqui.

London Eye

Em regra, o horário de funcionamento é das 11 às 18h de janeiro a maio e de setembro a dezembro; e das 10 às 20:30 de junho a agosto.

Palácio de Westminster e Big Ben (Elizabeth ou Victoria Tower)

O Palácio de Westminster (Casas do Parlamento) é um edifício gótico vitoriano que abriga o Parlamento do Reino Unido.

Ao lado dele está o Big Ben que, na verdade se chama Elizabeth Tower ou Victoria Tower desde 2012 (antes disso se chamada Clock Tower – Torre do Relógio), pois Big Ben é o nome do sino da torre.

História do Parlamento: o antigo palácio do parlamento era residência real desde a época de William o conquistador (Guilherme de Orange).

O prédio passou a ser sede do Parlamento em 1512 e, em outubro de 1934, foi atingido por um incêndio. Esse incêndio não atingiu todo o palácio, ficando a salvo o Westminster Hall, os claustros, a cripta da St Stephen’s Chapel e a Jewel Tower (uma construção do século XIV onde ficavam as joias reais).

Em decorrência dos danos causados, foi preciso construir um novo prédio. De todos os projetos apresentados (97 no total), saíram vitoriosos os arquitetos Charles Barry e Augustus Welby Pugin.

A construção do novo prédio se estendeu até 1847, sendo composto por 1.200 quartos, 11 pátios e 3,5 quilômetros só de corredores.

Big Ben – Victoria Tower: a Victoria Tower guarda em seu interior cópias de todas as leis do Parlamento desde 1497.

Durante a minha visita a torre ainda estava em reforma, uma reforma que se estende por anos e com previsão para finalizar em 2021.

Visitação: o Palácio de Westminster só pode ser visitado aos sábados dos meses de verão (agosto e setembro), e os ingressos podem ser adquiridos na hora.

Dica bônus: é possível entrar no Parlamento para assistir uma sessão parlamentar entre os meses de outubro a julho. Se for esse seu desejo, lembre-se que você deverá ir de segunda a quinta-feira, e a entrada é pela rua St Margaret. Geralmente as sessões começam às 14:30 nas segundas e terças, 11:30 nas quartas e 10:30 nas quintas-feiras.

Abadia de Westminster

A Abadia de Westminster é o templo mais antigo e famoso de Londres, pois é a igreja escolhida como sede para coroações que aconteceram desde 1066, bem como eventos reais como funerais (a exemplo do funeral da princesa Diana) e casamentos (a exemplo do casamento entre o Príncipe William e a Duquesa de Cambridge).

A Abadia também abriga as tumbas dos monarcas, bem como de muitas personalidades britânicas marcantes na história da humanidade.

História da Abadia de Westminster: foi inicialmente construída em estilo românico e consagrada em 1065 como abrigo aos monges beneditinos. Entre 1245 e 1517, a abadia foi reconstruída, dessa vez com estilo neogótico.

Foi confiscada por Henrique VIII durante a dissolução dos monastérios em 1534 e clausurada em 1540, todavia, considerando que estava sob o controle direto da Coroa da Inglaterra e fora da jurisdição da Igreja, não foi destruída.

Desde a coroação de Guilherme o Conquistador em 1066, todos os monarcas ingleses foram coroados na Abadia de Westminster e utilizaram um trono de coroação medieval do século XI.

A parte interna da Abadia de Westminster é composta por:

Lady Chapel: destaque para o teto e o conjunto de cadeiras de 1512.

Poet’s Corner: onde estão as tumbas e mausoléus de grandes nomes da literatura – como Charles Dickens, William Shakespeare, Geoffrey Chaucer, Samuel Johnson e Rudyard Kipling.

Trono de Santo Eduardo: trono medieval (século XI) onde sentam os soberanos para serem coroados.

Claustros: construídos entre os séculos XIII e XIV, os claustros unem a igreja da abadia às demais dependências.

Sala Capitular: destaque para o que está no chão – mosaicos do século XIII.

Ingressos podem ser comprados na hora (ou com antecedência para quem quer evitar filar).

Dica bônus: é possível ingressar gratuitamente na abadia nos horários de service (celebração religiosa).

Abadia de Westminste

Churchill War Rooms

Churchill War Rooms é um bunker, com corredores subterrâneos, salas, gabinetes e quartos, utilizados pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill e sua equipe.

Atualmente o local funciona como museu, que leva o visitante aos quartos utilizados por Churchill e sua esposa Clementine, à sala dos mapas e à micro-sala, que embora recebesse um disfarce de banheiro privativo, era utilizada pelo primeiro-ministro para conversar pelo telefone com o presidente dos EUA.

Anexo ao Churchill War Rooms está o Churchill Museum, com exposição permanente sobre a vida do primeiro-ministro britânico.

O ingresso pode ser comprado na hora ou com antecedência (se quiser evitar filas).

Trafalgar Square e Galeria Nacional

Trafalgar Square é uma das principais praça de Londres, localizada no centro da cidade.

A praça foi criada em 1800, e recebeu o nome que tem hoje no ano de 1830, em homenagem à batalha de Trafalgar contra França e Espanha, durante a era Napoleônica.

Anexa à praça está a National Gallery (Galeria Nacional), um dos principais museus de Londres, que reúne pinturas dos séculos XIII ao XIX. O acervo conta com obras de Van Gogh, da Vinci, Botticelli, Michelangelo, Raphael, Peter Paul Rubens, Rembrandt, Caravaggio, Canaletto, Monet e outros inúmeros artistas ilustres.

O museu abre diariamente das 10 às 18 horas. Nas sextas-feiras fica aberto até às 21 horas. A Galeria não abre nos dias 24 a 26 de dezembro e 1 de janeiro. A entrada é gratuita.

Além da Galeria Nacional, na Trafalgar Square também está a National Portrait Gallery, que possui no seu acervo fotografias, caricaturas, pinturas e esculturas de pessoas famosas da Inglaterra.

Como sugestão de roteiro, da para começar o passeio pela London Eye, depois seguir para o parlamento, passar pela Abadia de Westminster, depois pelo Churchill War Rooms e encerrar na Trafalgar Square, incluindo uma visita à Galeria Nacional e/ou a National Portrait Gallery.

Galeria Nacional – Trafalgar Square

Hyde Park

O Hyde Park é o maior e mais conhecido parque do centro de Londres, com mais de 140 hectares de extensão.

Até 1536 o terreno do parque pertencia à Abadia de Westminster, quando as terras foram então expropriadas por Henrique VIII, fazendo do espaço uma das suas reservas de caça. Apenas no século XVII é que o parque foi aberto ao público.

O Hyde Park é tido como o parque mais antigo da cidade e sempre ocupou papel de destaque na história da cidade, pois foi palco de duelos, manifestações e espetáculos. Inclusive ainda hoje é cenário da celebração dos aniversários reais, com o disparo de 41 canhões ao meio-dia.

Um dos locais mais famosos do parque é a Speakers’ Corner, localizada no nordeste do parque. A esquina ganhou fama durante a Segunda Guerra Mundial, pois era o local onde as pessoas se reuniam para expor suas opiniões sobre a guerra e os governantes sem temer represálias.

Atualmente, nos domingos de manhã, a Speakers Corner ainda é utilizada por pessoas que desejam expor suas ideias através de discursos políticos, religiosos, dentre outros temas polêmicos.

Outro ponto de interesse no parque é a Fonte Memorial da Princesa Diana.

Por ser um passeio a céu aberto, visitar o Hyde Park se torna uma atividade bem mais interessante nos meses de primavera e verão, quando as temperaturas estão mais agradáveis, sendo possível curtir momentos de relaxamento no gramado, alugar uma cadeira de praia ou um barco a remo no lago central Serpentine.

No auge do inverno uma pista de patinação no gelo é montada no parque, tornando o passeio bem interessante, seja para quem gosta de patinar, ou simplesmente olhar as pessoas patinando e o movimento do local.

Palácio de Buckingham

O Palácio de Buckingham é a residência oficial da Rainha Elizabeth II, bem como seu local de trabalho.

A visita interna é permitida aos turistas durante determinado período do ano: 10 semanas do verão, quando a família real está na Escócia. Os ingressos são disputados e funcionam com hora marcada.

Esporadicamente também abrem algumas datas para visitação em dias de inverno e primavera.

Essa visita engloba 19 salões, incluindo os salões onde são dados os banquetes de estado, as cerimônias de investidura e as recepções oficiais. A ala residencial, bem como os escritórios não são abertos para visitação.

Como estive em Londres em março, portanto sem possibilidade de fazer visita interna ao palácio, fiquei apenas com a visita externa e troca da guarda.

A troca da guarda acontece em frente ao Palácio de Buckingham às segundas, quartas, sextas e domingos, a partir das 11 horas e tem duração de 45 minutos. Se estiver chovendo forte, a cerimônia não acontece.

Para garantir um bom local na frente do palácio, é recomendado chegar pelo menos uma hora antes.

Se sua viagem for nos meses de alta temporada, com maior concentração de turistas, fica como sugestão assistir o início da troca em locais não tão disputados, como no St James’s Palace (10:30), na avenida The Mall ou no quartel Wellington Barracks.

A guarda antiga, depois de deixar o St James’s Palace, segue pela avenida The Mall. Se quiser ver mais, siga a guarda antiga até o Victoria Memorial e espere na Spur Road, por onde a guarda nova marchará.

Consulte o site do Household Division para conferir quando vai haver troca de guarda durante a sua viagem (confira a coluna ‘Queen’s Guard’).

Ao lado do Palácio de Buckingham está o Green Park, que no passado era um pântano onde se enterravam os leprosos. No século XVI Henrique VII transformou o local em um bosque de caça.

Já na frente do Palácio fica o St. James Park, considerado o mais antigo parque real de Londres.

Palácio de Buckingham

Abbey Road

Eis um dos cruzamentos mais famosos do mundo: a Abbey Road é a famosa rua conhecida como rua dos Beatles, que virou uma icônica capa de álbum.

Um pouquinho a frente do cruzamento está o Abbey Road Studios, considerado o studio mais famoso do mundo, responsável por gravar vários álbuns dos Beatles e de outros cantores renomados.

Abbey Road

Piccadilly Circus, Chinatown e Leicester Square

Piccadilly Circus é uma das praças mais famosa de Londres, localizada em uma região de lazer e entretenimento, com muitas lojas e atividades para crianças, jovens e adultos.

Na praça está a fonte de Eros e ao redor dela estão vários painéis luminosos.

A região é marcada pela concentração de lojas, cinemas, teatros, restaurantes e pubs.

A Piccadilly marca o início da Regent Street, uma avenida repleta lojas e marcas famosas. Destaque para a Fortnum & Mason (181, Piccadilly), loja inaugurada em 1707 e fornecedora oficial de produtos para a família real há mais de 150 anos.

Depois siga para um passeio pelo bairro de Chinatown que fica ali nas redondezas, bem como pela Leicester Square.

Toda essa região engloba muitas opções de restaurantes, bares, cafés, pubs, cassinos, musicais e lojas.

Palácio de Kensington

O Palácio de Kensington é conhecido como a residência do Príncipe William e de Kate Middleton.

No passado foi a casa da Rainha Victoria até ela decidir se mudar para Buckingham.

O Palácio de Kensington pode ser visitado, com exceção da ala residencial. A visita inclui os antigos salões de estado, que eram utilizados em audiências e compromissos formais.

Exposições temporárias sobre a Princesa Diana, que viveu no palácio por 16 anos, e sobre a Rainha Victoria complementam a visita.

Os ingressos funcionam com hora marcada.

Palácio de Kensington

Torre de Londres

A Torre de Londres é uma fortificação construída durante o reinado de Guilherme I e que já teve diversas finalidades: residência real, arsenal, fortaleza e prisão.

A White Tower é o edifício central da fortificação, construída entre os anos 1078 e 1100.

Na época que funcionou como prisão e ambiente de tortura, os presos eram torturados na London Tower e depois executados na Tower Hill (Colina da Torre).

Dentre as pessoas torturadas e executadas no local, estão Ana Bolena, a rainha Jane Grey, o barão William Hastings e o pensador e escritor Thomas More.

A atração de destaque para que visita a Torre de Londres nos dias de hoje são as joias da coroa (Crown Jewels), lá expostas. Dentre as joias estão coroas reais, espadas e cetros.

A visita também contempla o Palácio Medieval (Medieval Palace) e a Capela de São Pedro (Chapel Royal of St Peter and Vincula).

O Palácio Medieval já foi residência real. Hoje ainda se mantém conservados alguns mobiliários da época.

A Capela de São Pedro foi construída em 1520 e onde hoje estão os restos mortais dos mais famosos prisioneiros que foram executados na torre.

Entre os meses de março a outubro, a Torre de Londres abre das 9:00 às 17:30 horas de terça a sábado; das 10:00 às 17:30 horas aos domingos e segundas.

Entre os meses de novembro a fevereiro, a Torre de Londres abre das 9:00 às 16:30 horas de terça a sábado; das 10:00 às 16:30 horas aos domingos e segundas.

Compre seu ingresso com antecedência.

Tower Bridge

A Tower Bridge é um dos grandes ícones de Londres. Foi construída em estilo vitoriano e é cenário ideal para fotos maravilhosas.

Muita gente confunde a Tower Bridge com a London Bridge. Na verdade, a London Bridge é uma ponte bem mais simples e diferente da Tower Bridge.

Com a expansão da cidade, tornou-se necessária a construção de várias pontes que unissem as duas margens do rio Tâmisa. A primeira ponte foi a Ponte de Londres (London Bridge).

Com o crescimento da região localizada ao oeste da London Bridge, foi necessária a criação de uma nova passagem e, para não afetar o tráfico fluvial, foi determinada a construção de uma ponde levadiça acionada por máquinas a vapor, chamada Tower Bridge, que foi finalizada em 1894, após 8 anos de construção.

Existe uma exposição com ingressos pagos no interior da Tower Bridge. O ingresso dá acesso ao interior das duas torres e dentro conta a história da construção e como funcionava o sistema de elevação da ponte quando foi construída.

A exposição funciona nos seguintes horários: de abril a setembro, das 10:00 às 18:00 horas. De outubro a março, das 9:30 às 17:30 horas. O valor do ingresso é 9,80£ para adultos (entrada gratuita com London Pass).

Não ficamos interessados em visitar a exposição, mas aproveitamos o belo cenário para fazer um ensaio fotográfico com a Marília Diccini (IG: @fotografaemlondres).

A Marília é brasileira e trabalha como fotógrafa em Londres há anos. Além de ser super simpática, as fotos ficam maravilhosas.

Recomendo que você inclua na sua listinha de atividades para fazer em Londres uma sessão de fotos com a Marília.

Nós fizemos um ensaio de casal, mas o estilo do ensaio fica a seu critério! Agora compartilho um pouquinho do resultado com você.

Tower Bridge – foto por: @fotografaemlondres

Borough Market

O Borough Market é um dos mais tradicionais mercados gastronômicos de Londres, localizado na região de Southwark, na margem sul do Rio Tâmisa, perto da estação London Bridge, da Igreja de Santa Margarida e do The Shard.

Para quem gosta de provar comidinhas de diferentes nacionalidades, o Borough Market é um prato cheio. São diversas barraquinhas, cada uma com um tipo de culinária.

O mercado funciona das 10 às 17 horas diariamente (porém, nas segundas-feiras apenas algumas barracas abrem).

Borough Market

Milenium Bridge

A ponte Milenium Bridge, sobre o rio Tâmisa, fica entre o museu Tate Modern e a St.Paul’s Cathedral.

A ponte ficou mais famosa porque apareceu em uma cena do filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

St Paul’s Cathedral

A St Paul’s Cathedral (obra de Christopher Wren), com seus 110 metros de altura, é considerada a segunda maior catedral do mundo, perdendo apenas da Basílica de São Pedro, No vaticano.

O local onde hoje está localizada a St. Paul’s Cathedral foi, no passado, ocupado por outros prédios religiosos: inicialmente um dólmen, depois um templo grego, seguido, no ano 604, pela construção da primeira igreja do país.

A primeira foi construída em madeira e acabou atingida pelo incêndio que arruinou boa parte de Londres em 1666. Foi reconstruída entre os anos de 1676 e 1710, e figurou como palco para a celebração de grandes acontecimentos, a exemplo do funeral de Winston Churchill e do casamento do príncipe Charles e princesa Diana.

Se externamente a catedral impressiona, seu interior também surpreende. Construída em formato de cruz, St Paul é repleta de arte e pinturas.

Sua cúpula possui três galerias circulares. A primeira delas, a 257 degraus degraus do solo e 30 metros de altura, chama-se Galeria dos Sussuros. O nome é sugestivo, já que possui uma acústica excelente, de onde é possível escutar pequenos sons produzidos no lado oposto da cúpula.

A Galeria da Pedra fica a 376 degraus do solo e apresenta uma linda vista do exterior da cúpula. Por fim, a 85 metros de altura, está a Galeria Dourada, que oferece uma vista ainda melhor de Londres.

A cripta é outra parte que merece destaque numa visita à catedral, pois lá se conversam alguns fragmentos dos templos anteriores, bem como de outros monumentos e memoriais. Na cripta também estão os restos mortais do primeiro ministro Churchill.

Quanto ao funcionamento, St. Paul pode ser visitada de segunda a sábado, das 8:30 às 16:30 horas. Os ingressos, para adultos, custam 20 libras se comprados na hora e 17 libras se comprados com antecedência.

St. Paul

Ali ao lado da St. Paul tem uma galeria/shopping com um terraço, cujo acesso é gratuito, excelente para fotos com a cúpula da catedral como plano de fundo. Subimos lá quando fizemos nosso ensaio com a Marília Diccini (IG: @fotografaemlondres) e olha só o resultado:

Plataforma 9 ¾ King Cross – Harry Potter

Para os amantes de Harry Potter, uma passadinha na Plataforma 9 ¾ King Cross não pode faltar no roteiro.

O carrinho de bagagem entrando na parede fica entre a plataforma 9 e 10 da estação Kings Cross St Pancras. Geralmente tem fila, mas quem é fã de verdade não se importa em esperar um pouco, certo?

Ali também há uma lojinha repleta de Harry Potter “things“.

Para chegar até lá pegue as linhas: Circle e Hammersmith & City, Metropolitan, Northern, Piccadilly e Victoria.

Regent’s Park

O Regent’s Park é um dos parques mais bonitos de Londres, com belas fontes, flores, aves e um lago.

O parque foi projetado por John Nash e tem uma área total de 395 acres. Dentre os pontos que merecem visita, destaque para os Jardins da Rainha Maria, composto por mais de 12 mil rosas de 400 tipos diferentes, bem como para o mirante Primrose Hill.

Nos dias quentes o passeio se torna mais atrativo, com possibilidade de se fazer um piquenique no gramado. Nos dias frios vale a pena uma voltinha rápida para conhecer um pouco o local e não passar em branco.

Sky Garden

O Sky Garden é a melhor indicação para ver Londres do alto.

Trata-se de um jardim de inverno localizado no último andar de um edifício na City of London. O acesso é gratuito, mas precisa fazer reserva pelo site.

Reserva feita, você receberá o voucher por e-mail e ele deverá ser apresentado no dia e horário indicados.

Se quiser uma experiência completa, pode fazer reserva para almoçar ou jantar no restaurante que há no local.

O Sky Garden funciona das 7:00 às 23:30.

Londres vista do Sky Garden

The Shard

O The Shard é um dos grandes arranha-céus de Londres. Em forma de pirâmide, o prédio foi inaugurado em 2012.

Possui mais de 310 metros de altura, sendo considerado o edifício mais alto da Europa Ocidental.

O edifício é sede de muitos escritórios, apartamentos e do hotel de luxo Shangri-La.

O mirante The View from The Shard fica no topo do edifício e é acessível a partir de dois elevadores, que sobem na velocidade de dois andares por segundo. O 72º tem uma área de circulação e teto aberto.

Ao contrário do Sky Garden, o acesso ao topo do The Shard é pago. O ingresso custa 32 libras (inteira), 25 libras (4 a 15 anos).

The Shard

Museu Britânico

O Museu Britânico (British Museum) foi criado em 1753 e é tido como um dos museus mais antigos do mundo. Possui no seu acervo grandes coleções de antiguidades e recebe mais de 6 milhões de visitantes anualmente, o que o classifica como o terceiro museu mais visitado do mundo, apenas atrás do Louvre (Paris) e do Metropolitan (Nova York).

Embora criado em 1753, o British Museum abriu as portas para o público apenas em 1759. O museu surgiu a partir da iniciativa de Hans Sloane, que desejava que a sua coleção de mais de 80.000 itens fosse mantida mesmo após a sua morte.

Quando criado, o Museu Britânico ficava instalado na Casa Montagu, uma mansão do século XVI. As coleções do museu aumentaram rapidamente e o espaço físico se tornou insuficiente, então recebeu novas instalações em 1852, onde funciona até hoje.

O museu possui mais de sete milhões de objetos em seu acervo, provenientes do mundo inteiro.

O Grande Átrio, no centro do museu, chama a atenção do visitante: trata-se de um grande espaço com um teto de cristal. Além do átrio, o museu é compostos por sete salas, que abrigam objetos e documentos desde a pré-história.

Reserve meio período do seu dia para conhecer o museu, elegendo as salas de sua preferência. Uma visita relativamente rápida deve incluir a Pedra da Roseta, a múmia de Katebet, o jogo de xadrez medieval entalhado em marfim e dente de baleia e as esculturas do Partenon.

O museu fica na Great Russell St e funciona nos seguintes horários:

Abre todos os dias, das 10:00 às 17:30 horas. Nas sextas-feiras algumas galerias do museu ficam abertas até às 20:30. O museu não abre nos seguintes dias: 1º de janeiro, sexta-feira Santa, e nos dias 24, 25 e 26 de dezembro.

A entrada é gratuita.

Museu Britânico

Outros museus em Londres

HMS Belfast: navio-museu da Marinha Real Britânica aposentado e ancorado permanentemente nas margens do Tâmisa. A embarcação foi batizada em homenagem à cidade de Belfast, capital da Irlanda do Norte.

Funcionamento: das 10 às 18 horas. Ingressos: 18 libras.

Tate Modern: museu de arte moderna contemporânea, localizado às margens do rio Tâmisa.

Funcionamento: das 12 às 18 horas. Acesso: gratuito.

Shakespeare Globe: dentro do teatro está o museu, com acervo que ilustra como era o tempo em que Shakespeare viveu na Inglaterra.

Funcionamento: das 9 às 17:30. Ingressos: 13,50 libras.

Museu de Londres: conta a história da capital Inglesa desde os tempos pré-históricos até os dias atuais.

Funcionamento: das 10 às 18 horas. Acesso: gratuito.

Museu de História Natural: uma das maiores coleções do mundo sobre o reino animal.

Funcionamento: das 10 às 18 horas. Acesso: gratuito.

Museu de Ciências: seu acervo conta com mais de 15 mil objetos expostos, incluindo a cápsula da Apollo 10 e Locomotiva a vapor de Stephenson.

Funcionamento: das 10 às 17:30. Acesso: gratuito.

Victoria and Albert Museum: fundado em 1852, é um museu de artes decorativas e design, com uma coleção permanente composta por mais de 4,5 milhões de objetos.

Funcionamento: das 10 às 17:45. Acesso: gratuito.

Madame Tussauds Londres: inaugurado em 1884, o museu Madame Tussauds de Londres expõe bonecos de cera de muitos personagens famosos. É tido como o museu de cera mais famoso do mundo.

Funcionamento: das 9 às 18 horas. Ingressos: de 29 a 35 libras.

Museu do Sherlock Holmes: inaugurado em 1990, o Sherlock Holmes Museum é uma casa-museu dedicada à vida e época em que viveu o detetive.

Funcionamento: das 09:30 às 18 horas. Ingressos: 15 libras.

Notting Hill

Notting Hill é um dos bairros nobres de Londres, que ficou ainda mais famoso depois do filme “Um lugar chamado Notting Hill” (1999).

Muitas casas do bairro foram construídas no século XIX, quando a região era considerada muito nobre.

Depois da segunda guerra mundial, o bairro ficou muito destruído, e a pessoas que tinham mais dinheiro, deixaram Notting Hill para morar em outras regiões que passaram a ser consideradas nobres no pós guerra.

As casas que antes eram habitadas por pessoas de alta classe social, passaram a ser compartilhadas por várias famílias. O imóvel no bairro passou a ser barato, passando a atrair jovens e artistas.

Jovens e artistas se mudaram para lá e começaram a movimentar novamente a economia do local. Mais pessoas foram atraídas de volta a Notting Hill e, consequentemente, o mercado imobiliário aqueceu, voltando a ser considerado um bairro nobre da cidade.

Hoje as antigas casas vitorianas foram transformadas em apartamentos e para morar ali o investimento costuma ser bem alto.

Passear pelo bairro é uma delícia, pois além de ser lindo e fotogênico, inclui várias lojinhas, cafeterias, floriculturas…

Visitamos Notting Hill seguindo as dicas do guia “Um dia em Notting Hill” da Carla Costelini e da Marília Diccini. Elas são brasileiras, moram em Londres há anos, compartilham dicas da cidade no Instagram @mydarlinglondres e através dos guias não-turísticos da cidade, com indicações de lugares charmosos da cidade que fogem do óbvio.

Seguindo um roteiro ilustrado, nosso passeio ficou ainda mais gostoso. Fomos seguindo cada ponto sugerido e deixo aqui minha indicação para você.

Notting Hill
Relembrando o filme “Um lugar chamado Notting Hill”

Camden Town

Camden Town é um bairro alternativo com um mercado que atrai turistas do mundo inteiro.

No mercado de Camden, além de muitas barracas de comida, você vai encontrar lojas com os produtos mais variáveis possíveis. Um prato cheio para quem gosta do universo alternativos, produtos de decoração, lembranças, roupas customizadas, brechós, studio de tatuagem e piercings…

Camden Market

É um passeio agradável, mesmo que você não tenha intenção de comprar nada, passear por lá é, no mínimo, curioso.

As barracas de comida oferecem opções variadas. É legal para experimentar uma coisinha aqui, outra ali, e fica como sugestão para um almoço barato na cidade.

Amy Winehouse cresceu em Camden, e o cantor Morrissey morou no bairro nos anos 1990.

Em 2014, foi inaugurada a estátua de Amy Winehouse no centro do Stables Market. O pub The Hawley Arms era o preferido de Amy, onde muitas vezes era vista por ali servindo os clientes.

estátua de Amy Winehouse no centro do Stables Market

Covent Garden

O bairro é uma delícia! Um lugar bonito, todo decorado com flores e cantinhos charmosos para fotos.

Além das lojas, bares, pubs e cafeterias espalhadas, o mercado de Convent Garden atrai muitas pessoas aos finais de semana.

Fomos duas vezes ao local e o que percebi é que durante a semana é muito melhor, já que no final de semana é difícil até mesmo encontrar um local para sentar.

Como no sábado não foi possível passar por todos os pontos sugeridos no guia não-turístico “Um dia em Convent Garden” das meninas do IG @mydarlinglondres, retornamos durante a semana para aproveitar melhor o passeio.

Convent Garden

Meridiano de Greenwich

O meridiano 0º – linha imaginária que divide verticalmente o planeta entre leste e oeste fica no bairro de Greenwich.

O complexo conta com museu, centro de astronomia, planetário, coleção de relógios e instrumentos de astronomia.

Dentre os objetos históricos está a condecoração concedida pelo imperador brasileiro D. Pedro II ao astronômo George Biddell, que foi quem estabeleceu que Greenwich seria o local do meridiano zero.

Aproveite a oportunidade para conhecer o Shepherd Gate Clock, tido como o relógio mais preciso do mundo e o primeiro a oferecer o ‘horário oficial de Greenwich’.

O bairro de Greenwich Londres é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Pontos de interesse para se conhecer em Greenwich: Cutty Sark, Greenwich Market, Linha do Meridiano, Greenwich Park, Museu Marítimo, Queens House, Royal Naval College, teleférico.

Sugestão de café instagramável

Dentre os cafés que visitei em Londres, um que está em alta pelas contas de Instagram e Pinterest mundo afora é o Peggy Porschen.

Com uma decoração fofa, bebidas e doces decorados, o lugar faz a alegria da mulherada que adora um cantinho charmoso para tomar um cafézinho e deixar o feed mais bonito.

Mas claro que para isso há um preço, e a considerar a conversão libra/real, considere gastar em média de R$ 60,00 a R$ 90,00 por um café + um doce.

Espetáculos no West End

Tal como em Nova York, Londres também é uma ótima cidade para assistir musicais.

O West End está para Londres assim como a Broadway está para Nova York.

Se a ideia for assistir algum musical em especial, compre as entradas antecipadamente pela internet. Caso contrário, deixe para comprar no quiosque da TKTS em Leicester Square.

O quiosque é um ponto de venda oficial que oferece entradas com bons descontos para várias sessões do mesmo dia, bem como dos dias seguintes.

Para consultar o que há em cartaz, visite o site Official London Theatre.

Eu comprei ingressos antecipados para o Rei Leão, mas acabei descobrindo que não era necessário, pois esse é um espectáculo cujos ingressos são vendidos com desconto no quiosque da TKTS.

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Wanderlust por natureza, no meu tempo livre estou sempre programando uma nova aventura ou experiência, pois acredito que a melhor viagem é sempre a que está por vir!

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