Bariloche, ou San Carlos de Bariloche, é uma cidade muito charmosa localizada no sul da Argentina. É muito procurada por brasileiros, especialmente para curtir a temporada de neve, visto sua proximidade com o Brasil. E foi pensando nisso que resolvi te contar porque eu considero Bariloche o melhor destino para esquiar na América do Sul. Ficou curioso(a)? Então boa leitura!
Como é Bariloche?
San Carlos de Bariloche possui cerca de 150 mil habitantes e é uma agradável e pequena cidade cercada por natureza, rios, lagos e montanhas. É um destino popular também no verão, porém, é no inverno que tem seu pico de alta temporada, justamente porque recebe muitos turistas interessados em esquiar.
Além de esquiar, quem visita a cidade no inverno, pode mesclar o roteiro com dias de descanso e relaxamento, pois atividades tranquilas e contemplativas não faltam. Por isso que digo que Bariloche é um destino ideal para viagens em casal, em família ou entre amigos, e o que muda é o roteiro e escolha das atividades, conforme a época do ano e desejos de cada viajante.
Para saber mais como é Bariloche, leia o artigo “Bariloche: o que fazer em Bariloche no inverno? Um guia completo para sua viagem“.
Quando começa e termina a temporada de neve em Bariloche?
Se o objetivo da viagem é esquiar, então é importante programar a viagem para a época adequada, ou seja, na época da neve. E apesar de não ser possível definir o dia exato que a temporada de neve inicia e acaba, dá sim pra ter uma noção e se guiar a partir daí.
Via de regra, Bariloche apresenta uma temporada prolongada de neve que se estende de junho até setembro. Mas, a depender do ano, é possível dizer que as estações de esqui ainda recebem turistas de maio até a primeira quinzena de outubro (até o feriado do dia 12 para ser mais exata).
Se você quer “se garantir”, evite início de junho e outubro, focando, principalmente, entre os meses de julho até setembro.
Junho geralmente é o início da temporada, mas se acontecer de a neve atrasar, pode ser que ainda não haja neve suficiente nas pistas, então a qualidade do esqui vai ficar prejudicada. O mesmo acontece no final de setembro, início de outubro, pois se foi uma temporada com menos neve ou se ela começou mais cedo, talvez acabe mais cedo também.
Como podemos ter uma previsão, mas não podemos ter certeza, o ideal é evitar o início e o final da temporada para garantir dias melhores de esqui.
Eu estive em Bariloche duas vezes e ambas as vezes foram na primeira quinzena de setembro de 2022, com muita neve (até outubro ainda caiu neve). Ainda assim, não deixaria a viagem para final de setembro ou início de outubro. Em 2022 eu estive em Bariloche na segunda semana de setembro e em 2024 na primeira semana de setembro. Entre as duas datas, costuma ser melhor a segunda semana de setembro, pois no início do mês é muito comum nevasca. O que muda? Na primeira semana de setembro você vai ver a neve caindo durante a viagem, até mesmo na cidade (tem uma “tempestade de neve” que geralmente acontece nessa época), ao passo que você conseguir ir após essa nevasca, vai pegar a neve já no chão, clima melhor para esquiar. Com neve caindo e vento, geralmente a estação fecha.
Para quem vai esquiar, neve caindo todos os dias e vento, atrapalha muito a viagem. A montanha fecha e adeus esqui. Mas quem não vai para esquiar, ok, pode preferir justamente ter a experiência de ver a neve caindo.
Se a intenção é ver nevar, ou seja, ver a neve cair, é mais “seguro” viajar no auge da temporada, que é entre julho e agosto (ou até, no máximo, primeira semana de setembro), porém, são períodos de grande fluxo de turistas e preços mais elevados.
Pela minha experiência, sem a menor dúvida, inquestionavelmente, a primeira viagem foi melhor em questão de clima, ou seja, aquela que não tinha neve caindo, não tinha neve na cidade, mas ainda assim deu para esquiar tranquilamente no Cerro Catedral. Pegamos apenas um dia com clima ruim durante o esqui, mas mesmo assim a montanha estava aberta.
Em setembro de 2024 o clima prejudicou muito a viagem. Vimos neve cair? Sim, mas isso custou a viagem toda, pois não deu para passear, o tempo estava fechado e ainda perdi o último dia de esqui por conta da estação fechar.
Inclusive, até hoje, único lugar que eu realmente tive uma real experiência de neve branca, seca e perfeita caindo foi em Big Bear Lake, na Califórnia. Foi a primeira vez que vi neve e nevar na vida (comecei do topo) e depois de então percebi que aquele tipo de neve não é tão fácil encontrar. Não sei qual seria o termo técnico correto, mas na América do Sul geralmente a neve é “mais molhada”, misturada com chuva… Então o melhor cenário, para mim, é viajar para Bariloche na semana seguinte à nevasca.
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Por que Bariloche é o melhor destino na América do Sul para esquiar?
Claro que essa classificação é minha… Mas a vantagem de ter um blog é justamente essa: eu posso escrever sobre minhas experiências e percepções e, com meus argumentos, convencer ou não o leitor da minha opinião.
A ideia não é desmerecer outros destinos, até porque existem várias opções de montanhas legais para esquiar na América do Sul. Todavia, vou expor uma listinha de pontos positivos que colocam Bariloche no topo quando o assunto é esquiar “nas redondezas”.
O primeiro ponto favorável é a proximidade com o Brasil. Dependendo de onde você mora, você consegue chegar mais rápido em Bariloche do que em determinadas cidades do nosso país.
Durante a alta temporada de inverno, há voos diretos de SP a Bariloche (Aerolineas e Azul – mas isso pode mudar de uma temporada para outra, então pesquise informação atualizada no ano da sua viagem), o que facilita ainda mais a viagem para quem deseja apenas ir até lá, ou seja, sem ter que fazer conexão em Buenos Aires. Os voos não são diários, é verdade, mas basta se programar e voar nos dias que tem a opção.
*Dica: se você tiver milhas da GOL, pode emitir sua passagem na Smiles. Eu usei minhas milhas Smiles para emitir o voo direto de SP a Bariloche, voando Aerolineas Argentinas.
A próxima vantagem é a cidade em si: Bariloche é uma cidade aconchegante, charmosa e que te oferece outras opções de passeios para intercalar com os dias de esqui. Assim, se você viaja em grupo ou em família, mas nem todos esquiam, não tem problema: a cidade proporciona entretenimentos diferentes para pessoas com interesses distintos.
O próximo ponto positivo é a culinária! Quem critica a culinária Argentina é porque não gosta ou não ingere carne, ou porque não foi aos restaurantes certos. Argentina, para mim, é um dos melhores países do mundo para comer bem. Os pratos são saborosos e bem servidos. Os dias de esqui ficarão ainda melhores acompanhados de boas refeições!
Particularmente, prefiro Bariloche do que Vale Nevado porque o Cerro Catedral fica perto da cidade. Você pode se hospedar na cidade, ir aos restaurantes, fazer passeios e ainda está perto da montanha, facilitando o deslocamento nos dias de esqui. Ao passo que o Vale Nevado fica longe da cidade, então se você for pra lá, só vai ficar lá, não tem cidade perto.
E para finalizar, vamos falar do custo: até 2023 estava muito barato viajar para Argentina. Em 2024 esse cenário já mudou bastante.
O peso argentino estava passando por um brusco e impactante processo de desvalorização e a economia do país realmente não estava bem. Para o turismo, quem visitou o país até 2023, percebeu que dava para fazer uma viagem de alto padrão, gastando pouco. Quando falo “gastando pouco” estou considerando uma média de 10 a 15 mil o casal, dependendo das escolhas e dias de viagem (isso considerando um padrão alto de viagem, com hospedagem em hotel de luxo e refeições nos melhores restaurantes da cidade).
Porém, em 2024, os preços dobraram. Se o motivo para viajar a Argentina era o baixo custo, isso já mudou, não se iluda. Os outros motivos continuam sendo válidos.
Antes a diferença de preço entre esqui no Cerro Catedral e esqui no Vale Nevado era grande, ou seja, era um dos argumentos que eu poderia trazer aqui para escolher o primeiro. Todavia, agora não sei mais se seria um fato a se considerar, pois esquiar em Bariloche ficou consideravelmente mais caro a partir de 2024.
O ticket de acesso à montanha/pistas custava cerca de 190 reais/dia (40 mil pesos) em 2023. Em 2024 subiu para 550 reais/dia (120 mil pesos).
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Como faço para esquiar em Bariloche?
Como não sei qual a sua familiaridade com o esporte, vou fazer um resumo de como funciona um dia de esqui em Bariloche:
O Cerro Catedral é principal estação de esqui de Bariloche e possui pistas para todos os níveis de praticantes, desde os iniciantes até os experientes. Não se preocupe com o seu nível, pois certamente haverá uma pista ideal para você.
Existem outras estações em Bariloche, mas eu indico apenas se o objetivo não for esquiar. Para quem deseja ter a experiência real de esqui, vá direto ao Cerro Catedral, que é o maior centro da região.
Para esquiar você precisará comprar o acesso aos lifts (teleféricos), pois é através deles que você chegará nas pistas.
Essa compra pode ser feita pelo site oficial do Cerro Catedral ou presencialmente, na bilheteria. Lembre-se que você precisa esperar a abertura das vendas para temporada de inverno, pois se você entrar no site durante o verão, o que estará a venda serão os acessos e atividades relacionadas a essa estação.
Nesse primeiro passo, você precisa saber quantos dias quer esquiar e assim comprar a quantidade adequadas. Outra observação é em relação aos acessos: se você já pratica o esporte, vai optar pela opção que oferece acesso a toda montanha; ao passo que se você for iniciante, poderá escolher a opção mais restrita, pois ainda não estará apto(a) a esquiar pistas maiores (essa opção limitada é mais barata).
Mas essa parte da escolha do ingresso e acesso aos lifts, que pode até parecer complicada num primeiro momento, ficará muito mais simples se você optar por contratar aulas com um(a) professor(a) habilitado(a), pois ele(a) te orientará qual opção comprar.
Aprender a esquiar não é fácil e nem todo mundo consegue já “de primeira”. Apesar de parecer fácil (quando simplesmente olhamos alguém que domina o esporte), colocar os esquis nos pés e descer uma pista da forma correta, demanda comprometimento, esforço e atenção.
Além disso, existe a questão da segurança: esqui envolve riscos e quem não pratica o esporte seguindo as regras de segurança, coloca-se em risco.
Por isso que, numa opinião consciente, tenho para mim que é inconcebível colocar esquis nos pés sem ter um professor te orientando no início. Se você deseja aprender a esquiar, já coloca esse investimento como parte integrante da atividade.
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Lembrando que essa é uma informação para quem nunca esquiou, ainda é iniciante no esporte ou, na fase intermediária, deseja evoluir e melhorar a técnica.
Eu já esquiei algumas vezes (não muitas) e sem dúvida ainda sinto necessidade de contratar aulas e ter um professor me acompanhando, pois esse é o caminho para evolução (estou no nível intermediário). Eu poderia esquiar sozinha? Sim, porém, em pistas mais simples, que não me desafiariam, já que para as pistas mais desafiadoras eu ainda não tenho técnica e segurança para ir desacompanhada do professor.
A ideia é basicamente essa! Contratar aulas é essencial se você está começando no esporte e importante se você tem nível intermediário e deseja continuar evoluindo.
Sobre as aulas, existem opções de aulas em grupo e aulas individuais.
Se você viaja em grupo e todos estão no mesmo nível, a aula em grupo é divertida e bem-vinda, pois todos praticarão juntos e terão a oportunidade de evoluir como um time, apesar que, naturalmente, cada pessoa tem seu próprio ritmo e evolução, assim como em qualquer outro esporte.
Se você tem um nível diferente do seu grupo, melhor contratar uma aula particular/individual, pois assim a aula será condizente com o seu nível e dificuldades.
Também é válido intercalar e fizemos isso na viagem a Bariloche:
Pela manhã esquiávamos em grupo (contratamos aula em grupo) e na parte da tarde eu fiz algumas aulas individuais. Nem todo mundo vai querer esquiar o dia inteiro, então você pode combinar com seu grupo o quanto cada pessoa vai querer praticar e assim organizar um pacote de aulas específico para a necessidade de vocês.
Para quem vai esquiar em Bariloche, recomendo muitos meus professores: o casal Franco e Josefina (eles são argentino e falam português). Ambos são excelentes professores, inclusive a Josefina foi atleta da equipe nacional de esqui! Tenho certeza que estarão em boas mãos (a primeira experiência do João no esqui foi com o Franco).
O contato do Franco é o seguinte: +54 9 294481-2511 (pode falar com ele no WhatsApp, em português). Recomendo entrar em contato assim que você já tiver as datas da sua viagem, pois a agenda dele e da Josefina lota rápido. Diga que viu a recomendação aqui com a Anna do Blog Mala de Viagem, que você terá um desconto especial! Obs. O valor das aulas é em dólar.
Numa viagem de uma semana, acho válido fechar 3 ou 4 dias de aulas de esqui se for sua primeira vez ou se ainda for iniciante. O esporte é difícil no início, mas quanto mais você aprende, mais gostoso, mais divertido e mais fácil fica! Vale a pena o esforço inicial! Eu adoro.
Bom, falei de compra do lift e das aulas. Agora vou falar sobre roupas e acessórios:
Sobre os itens do esqui em si (botas, esqui, bastões e capacete), tudo isso você aluga nos rentals da própria montanha. Se você não quiser alugar no “pé da montanha”, pode alugar numa loja da cidade. Nas lojas da cidade é mais barato, mas você terá que transportar tudo até a montanha. Eu acho melhor já pegar na base da montanha pela comodidade, ainda que custe um pouco mais caro… acho que vale a pena pelo conforto!
Esses equipamentos são pagos por dia de uso e depois que você escolheu o que vai usar (numeração e tamanho), fica fácil, pois tudo já estará marcado, esperando por você para o próximo dia de esqui. O mais trabalhoso mesmo é só no primeiro dia, quando é necessário experimentar e escolher os tamanhos certos (claro que não é você que faz isso sozinho – são os funcionários que trabalham no rental que te auxiliam em tudo).
O capacete é um acessório que tem disponível para aluguel, mas algumas pessoas optam por comprar. Eu prefiro alugar, pois é um item muito “chato” para levar na mala em todas as viagens.
Em relação às roupas, acho que o melhor mesmo é ter suas próprias peças, mas isso também não é obrigatório. Você vai precisar de roupas térmicas (uma calça e uma blusa térmica), calça de esqui impermeável, jaqueta de esqui impermeável, luvas impermeáveis, meias de esqui (são meias longas, que ficam pra cima da bota para não machucar sua perna), pescoceira (para proteger seu pescoço do vento) e os óculos/goggles.
Se estiver muito frio, é necessário acrescentar mais camadas na parte superior do corpo, entre a blusa térmica segunda pele e a jaqueta de esqui. Nesse caso, você pode acrescentar o fleece.
No post completo sobre o que fazer em Bariloche eu escrevi mais detalhadamente sobre as roupas que você vai precisar usar para um dia de esqui na montanha.
Se você não quer comprar todas as roupas sem antes ter certeza que realmente vai gostar do esporte, então pode alugar nas lojas do centro de Bariloche. Mas, ainda que for alugar a calça e a jaqueta, é bom ter suas próprias térmicas, até porque essas peças você usa em toda e qualquer viagem de inverno.
Confira também: O que levar na mala para uma viagem de inverno.
Onde se hospedar em Bariloche?
Já existe uma opção de hotel “ski-in ski-out” em Bariloche e já hospedagem pode ser “dentro da área de pistas da montanha”, se você quiser. Esse hotel se chama Pire Hue e pode ser uma opção para parte da viagem. Não recomendo para viagem toda, pois o Cerro Catedral fica afastado da cidade.
Há outras opções de hospedagens na base/vila do Cerro Catedral, que não são ski-in ski-out, mas que dispensam deslocamento a partir da cidade. Como o Heaven Catedral (estilo cabanas), Hostería del Cerro e hotel Punta Condor.
Se você pretende alugar carro, então saiba que é bem tranquilo se hospedar na cidade, pois em poucos minutos (cerca de 15-20 minutos) você chega na base do Cerro Catedral.
Se você não pretende alugar carro, então pode optar por se hospedar perto da base do Cerro Catedral, mas nesse caso ficará mais distante da cidade, o que poderá ser um problema no final do dia, quando você quiser sair para jantar.
De qualquer forma, ainda dá para pensar em dividir as opções de hospedagem, ficando alguns dias mais próximo da montanha (existem muitos chalés estilo alpino por ali) ou mais distante, assim você pode ter as duas experiências.
A melhor notícia é que a hotelaria em Bariloche é variada, com diferentes níveis de conforto, conforme seu gosto pessoal, necessidade e disponibilidade financeira.
Para quem prioriza boa localização, será melhor optar por uma hospedagem no centro da cidade.
Por outro lado, se você estiver de carro (e se gostar da proposta), vale a pena investir em um hotel localizado em uma área mais cercada pela natureza, como é o caso dos hotéis localizados ao longo do Lago Nahuel Huapi.
Para quem deseja ficar na área central, eis algumas sugestões:
Para quem quer se hospedar em um local com bela paisagem ao redor, as sugestões são:
- Llao Llao (onde nos hospedamos – no post com dicas gerais de Bariloche eu fiz o review do hotel)
- Nido del Cóndor
- Alma del Lago
- Charming Luxury Lodge & Private Spa
- Design Suites
- Heaven Catedral
- Arelauquen Lodge
- Aguila Mora Suites & Spa
- Huinid Bustillo Hotel & Spa (não fica muito afastado)
- Nido del Cóndor Hotel & Spa (não fica muito afastado)
- Aguila Mora Suites & Spa (não fica muito afastado)
Importante: Na época da minha primeira viagem (setembro/22) ainda não havia taxa diferente e vantajosa para compras via cartão de crédito, como foi instituída pelo governo argentino posteriormente.
Então, naquela época, era vantajoso reservar o hotel pelo Booking.com e pagar a acomodação no momento do check-out em pesos argentinos, não em dólar nem no cartão de crédito. Apesar do IVA incidir apenas no pagamento em pesos argentinos, ainda assim era benéfico, pois eu trocava real por pesos no câmbio paralelo ou via Western Union, que expliquei como funciona nesse post.
Mas, depois, com a instituição do câmbio diferenciado para compras no cartão de crédito, na viagem de setembro/24 preferi pagar no cartão de crédito mesmo (usei um cartão isento de IOF para compras internacionais – Porto Seguro Visa Infinite). A cotação foi um pouco pior que a do câmbio paralelo, mas ainda assim bem mais vantajosa do que do que a cotação oficial, que antes (antes de 2023) era a aplicada para compras no cartão. Pagando com cartão não incidiu IVA.
Comparações com outros destinos
Se você já teve a oportunidade de esquiar em outros destinos, sobretudo em estações de esqui localizadas em países desenvolvidos, precisa ter em mente que provavelmente vai se frustar se fizer comparações sem considerar as peculiaridades de cada local.
Europa e América do Norte possuem tradição na prática do esporte, também considerada uma atividade rotineira no lazer das pessoas. Desde pequenos os europeus, americanos e canadenses têm o esqui como atividade comum em suas rotinas de inverno. Isso faz com que as estações desses países sejam as melhores do mundo, muito modernas, grandes e com qualidade inquestionável.
Na América do Sul a tradição no esqui não é tão forte assim. Claro que você vai ver muitos argentinos e chilenos que esquiam desde novinhos, mas não é um padrão como na Europa e América do Norte.
*Nesse post eu contei como foi minha experiência de esqui no Club Med Valmorel/França em março de 2022.
Da mesma forma, a quantidade de neve anual nos EUA, Canadá e Europa, costuma ser muito maior e isso tem impacto direto na qualidade das pistas e tamanho das estações de esqui. Por outro lado, gasta-se muito mais para esquiar nos Estados Unidos do que na Argentina.
E, venhamos e convenhamos: se você ainda está aprendendo, na fase inicial ou intermediária de aprendizado no esporte, esquiar numa estação maior ou menor, com mais ou menos pistas, não fará muita diferença, já que você ficará em partes mais baixas da montanha até aprender o suficiente para esquiar com segurança pistas vermelhas ou pretas.
Então, como panorama geral, mesmo com a questão do peso argentino, Bariloche segue aparecendo como ótima opção para uma viagem de esqui!
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