Bariloche

Bariloche: o que fazer em Bariloche no inverno? Um guia completo para sua viagem

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Bariloche (San Carlos de Bariloche), no sul da Argentina, é um destino muito procurado pelos brasileiros, principalmente para quem deseja curtir a temporada de neve em um país próximo, com facilidade de língua, locomoção e preços mais atrativos do que os destinos europeus. E foi pensando nisso que resolvi escrever esse guia completo, incluindo sugestões de passeios, hospedagem e restaurantes para uma viagem de inverno a Bariloche.

Para quem é essa viagem?

San Carlos de Bariloche, com cerca de 150 mil habitantes, é uma pequena cidade cercada por natureza, incluindo rios, lagos e montanhas. Isso a torna encantadora tanto no inverno como no verão, principalmente para pessoas apaixonadas por landscapes.

Bariloche proporciona descanso, relaxamento, diversão e entretenimento para todas as idades. É um destino ideal para viagens em casal, em família ou entre amigos. O que muda é o roteiro e escolha das atividades, conforme a época do ano e desejos de cada viajante.

Cerro Campanário

Quando ir a Bariloche?

Inicialmente, é importante deixar claro que Bariloche é um destino tipicamente invernal por conta da neve, mas que também proporciona muito aos visitantes que preferem viajar no calor, como trilhas e paisagens de tirar o fôlego.

Enquanto no inverno as montanhas estarão encobertas de neve, proporcionando a prática de esportes como esqui e snowboarding, no verão o cenário natural segue lindo, com montanhas arborizadas, lagos, muitas atividades ao ar livre e, tal como no frio, excelentes opções gastronômicas.

Os meses de inverno e verão em Bariloche segue a mesma regra do Brasil. Logo, em dezembro, janeiro e fevereiro as temperaturas ficam mais altas. Em junho, julho, agosto e setembro, os dias são mais frios e neva. A quantidade de neve varia de ano pra ano, assim como seu dia de início e término. Para uma maior “garantia” de neve, considere do final do mês de junho até meados do mês de setembro.

Eu fui para Bariloche no final da primeira quinzena e início da segunda quinzena de setembro e peguei o tempo assim:

  • Dia 1: sol + pouco vento (dia da chegada)
  • Dia 2: sol + sem vento (dia de passeio – Circuito Chico)
  • Dia 3: tempo nublado + muito vento (dia de passeio + centrinho de Bariloche)
  • Dia 4: sol + sem vento (dia de esqui)
  • Dia 5: sol + médio vento (dia de passeio à Villa la Angostura)
  • Dia 6: tempo fechado + bastante vento (dia de esqui – montanha com poucos lifts abertos)
  • Dia 7: tempo fechado + bastante frio + médio vento (dia de passeio – Rota dos 7 Lagos)
  • Dia 8: neve no topo do Cerro Catedral (dia de esqui)
  • Dia 9: neve inclusive na base na montanha Cerro Catedral (dia de esqui com bastante neve)
Cerro Catedral no nosso último dia de viagem e de esqui!

Então é necessário primeiro definir o período da sua viagem, para só então programar seu roteiro de viagem, visto que ele mudará completamente conforme a época do ano. Seja qual for sua escolha, Bariloche é um destino que pode ser visitado durante todo o ano, a depender do que você está buscando.

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Documentos obrigatórios para ingressar na Argentina

Argentina e Brasil fazem parte do Mercosul, logo, brasileiros podem apresentar o passaporte válido ou a carteira de identidade emitida há menos de dez anos (o documento precisa estar em bom estado de conservação, com foto nítida e atual).

*Ressalto que quando falo em carteira de identidade, é importante ter em mente que apenas ela (além do passaporte, é claro) é admitida para ingresso na Argentina. CNH (carteira de motorista) e identificações profissionais não são documentos aceitos para ingresso na Argentina.

Para brasileiros, não há necessidade de visto para entrar e permanecer no país por até 90 dias, prazo que pode ser prorrogado por mais 90 dias.

No momento (setembro de 2022), nenhuma vacina é exigida para ingresso na Argentina. Todavia, apesar do comprovante de vacinação contra COVID-19 não constar como documento necessário para ingresso no país, pode ser que a companhia aérea solicite no momento do embarque. Por isso recomendo que você o tenha em mãos. O comprovante é facilmente obtido no app do SUS e tem opção para salvar o PDF em espanhol. Da mesma forma, seguindo as regras atuais vigentes no Brasil, você precisará apresentar o comprovante de vacinação no retorno para o Brasil.

Devo lembrar que regra em relação à vacinação contra COVID-19 ainda é incerta e precária, podendo haver alterações a qualquer momento, motivo pelo qual é importante conferir a orientação atualizada diretamente no site do governo argentino ou com a sua companhia aérea, evitando perrengues desnecessários.

Apesar da inexigibilidade de apresentar o comprovante, o governo argentino recomenda que os viajantes sem esquema de vacinação completo façam teste diagnóstico dentro de 24 horas após a entrada no país. Para saber mais sobre as regras atualizadas, visite o site oficial da Dirección Nacional de Migraciones da Argentina.

Também já não é mais necessário preencher a Declaración Jurada Electrónica para el Ingreso al Territorio Nacional 48 horas antes da viagem. Essa exigência foi retirada no mês de setembro/2022.

Outra regra que já não subsiste mais é a obrigatoriedade do seguro viagem com cobertura para covid-19, incluindo hospitalização, isolamento e transferências. Todavia, se tem algo que a pandemia nos ensinou é que não se viaja para fora do país sem seguro viagem, não é mesmo?

Para escolher o melhor seguro para sua viagem, recomendo o site Seguros Promo.

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Planos mais contratados:

  • Travel Assist 30 Am. Latina +COVID-19:

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Plano da seguradora My Travel Assist para viajantes de 0 a 75 anos. Oferece cobertura total de US$ 15.000 para Despesas Médicas Hospitalares; cobertura de US$ 10.000 para COVID-19 e US$ 400 para casos de extravio de bagagem. Também inclui cobertura de US$ 15.000 para regresso sanitário (para outras doenças) e até US$ 400 para convalescença em hotel (para outras doenças).

  • Travel Assist 60 Am. Latina +COVID-19

Plano da seguradora My Travel Assist para viajantes de 0 a 75 anos. Oferece cobertura total de US$ 60.000 para Despesas Médicas Hospitalares; cobertura de US$ 10.000 para COVID-19 e US$ 1.200 para casos de extravio de bagagem. Também inclui cobertura de US$ 30.000 para regresso sanitário (para outras doenças) e até US$ 600 para convalescença em hotel (para outras doenças).

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Plano da seguradora Vital Card para viajantes de 0 a 75 anos. Oferece cobertura de US$ 15.000 para Despesas Médicas Hospitalares e cobertura de US$ 30.000 para COVID-19. O plano também oferece US$ 1.000 para casos de extravio de bagagem e outras coberturas para diversas situações. Também inclui cobertura de US$ 50.000 para regresso sanitário (para outras doenças) e até US$ 3.000 para convalescença em hotel (para outras doenças).

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Plano da seguradora Assist Card destinado a viajantes de 0 a 74 anos. Oferece cobertura de US$ 60.000 para Despesas Médicas Hospitalares e cobertura de US$ 30.000 para COVID-19 (inclusa na cobertura total). O plano também oferece US$ 1.200 para casos de extravio de bagagem e outras coberturas para diversas situações. Também inclui cobertura de US$ 40.000 para regresso sanitário (outras doenças) e até US$ 1.500 para convalescença em hotel (para COVID-19).

Embora a exigência de cobertura para “isolamento e/ou traslado sanitário”, os turistas brasileiros não estão tendo problemas contratando seguros de cobertura COVID-19 mais em conta. Caso prefira, os seguros com cobertura para “isolamento e/ou traslado sanitário” são os chamados “Quarentena”, mas custam significativamente mais caro do que os seguros comuns. Entre eles está o AC 60 mundo COVID-19 quarentena (exceto EUA).

Obs. pessoas que ingressarem no território argentino por um prazo inferior a 24 horas, por via terrestre, não precisará contratar um seguro viagem.

Como chegar em Bariloche

Bariloche fica a cerca de 1.600 km da capital Buenos Aires. O voo desde a capital até Bariloche tem duração de aproximadamente 2 horas e 20 minutos. Aqui estou falando do voo com conexão: você poderá voar do Brasil até Buenos Aires e depois de Buenos Aires até Bariloche.

No caso de passagem com conexão em Buenos Aires, note que a capital tem dois aeroportos: o Aeroparque Jorge Newbery (AEP) e o Aeroporto Internacional Ministro Pistarini (Ezeiza). É importante observar isso na hora da compra da passagem e calcular o tempo de deslocamento, caso seja necessário fazer a troca de aeroporto.

Todavia, para quem não tem interesse em incluir Buenos Aires no roteiro da viagem, pode comprar uma opção de voo direito do Brasil para Bariloche, com a Aerolíneas Argentinas, por exemplo. Assim a viagem será mais rápida e muito cômoda (menos de 5h de viagem).

O aeroporto de Bariloche fica a 15 km do centro da cidade, cerca de 30 minutos de carro.

Para quem gosta de road trip e quer a rota mais bonita, saindo da capital, o percurso passa pela costa Argentina, passando por Mar del Plata até Bahía Blanca. Após, pegue a Ruta 22 até Zapala e continue pela Ruta 40, que chegará a San Carlos de Bariloche, passando por San Martín de Los Andes e Villa La Angostura.

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A cidade de Bariloche

Bariloche está na Patagônia Argentina, a cerca de 1.600 km de Buenos Aires (2 horas de avião). Colada com o Parque Nacional Nahuel Huapi, aos pés da Cordilheira dos Andes.

Bariloche foi colonizada por alemães e austríacos, fato perceptível quando você observa a arquitetura local.

Apesar de ser uma cidade pequena, importante lembrar que muitos passeios estão nos arredores da cidade ou mesmo nos vilarejos próximos. Desta forma, a melhor forma de locomoção sem dúvida é alugando um carro. Assim você terá liberdade para fazer os passeios, tendo em vista que tudo é muito tranquilo e não há necessidade de contratar uma agência de turismo.

Todavia, para quem não quer alugar carro, poderá usar táxi ou remis (táxi a preço fixo), usar transporte público ou fechar passeios e traslados com uma agência local. Vai do gosto de cada viajante.

A observação mais importante para quem decidir alugar carro é em relação ao consumo de bebidas alcoólicas. Por mais óbvio que seja, importante lembrar que há muitas fiscalizações nas estradas, então o motorista da rodada deve respeitar a tolerância zero e não consumir nada alcoólico quando for dirigir.

Regras sobre o câmbio na Argentina

A moeda do país é o peso argentino (ARS), mas o dólar também é aceito no comércio local (todavia, a cotação não é vantajosa para quem opta por pagar em dólar).

O ideal é levar dólares ou reais do Brasil e realizar o câmbio lá em Bariloche. Mas calma que tem muita informação relevante sobre câmbio na Argentina… Informações que podem te proporcionar câmbio pela metade do preço.

E sobre esse assunto, recomendo que você faça a leitura do post “Tudo o que você precisa saber antes de ir para a Argentina: documentos, câmbio, dicas de viagem“, pois lá eu expliquei detalhadamente sobre esse assunto, que é fundamental para que sua viagem para a Argentina tenha um ótimo custo benefício.

O que fazer em Bariloche

Agora vou listar as principais opções de passeios que você pode incluir no seu roteiro quando estiver na região.

Centrinho de Bariloche

O Centro de Bariloche oferece bastante entretenimento. Caminhe pelas lojas da principal rua da cidade, chamada Rua Mitre, compre chocolates locais, admire o Lago Nahuel Huapi e visite o Museu da Patagônia.

O Lago Nahuel Huapi tem origem glaciar e é o cartão postal da cidade. A simples caminhada pela margem do lago já é um super passeio contemplativo que rende boas fotos e recordações.

Ainda, a fábrica argentina Havanna tem um museu na cidade, chamado Museu do Chocolate, onde o visitante pode fazer uma visita guiada e conferir o processo de fabricação dos produtos da marca e a história do chocolate.

Nos meses de inverno o centro da cidade fica pacato durante a manhã e início tarde e o agito maior acontece no final da tarde até anoitecer. Isso porque durante o dia as pessoas estão nas estações de esqui ou fazendo passeios, deixando para passear pelo centro depois dessas atividades.

Circuito Chico em Bariloche

O Circuito Chico é o passeio mais famoso de Bariloche, também chamado de tour panorâmico, em sua maior parte às margens do lago Nahuel Huapi.

Ele pode ser feito por conta própria ou com empresas de turismo (embora seja melhor fazer por conta própria, pois não demanda necessidade de guia). Trata-se de um percurso de cerca de 60 km entre o centro da cidade e o Hotel Llao Llao (pronuncia-se xau-xau).

O circuito tem início no centro da cidade, na altura do Centro Cívico, seguindo em direção ao lago Nahuel Huapi, passando pelo Cerro Campanario, vista Panorâmica Point Hotel Llao Llao (vista do Lago Moreno, Cerro Tronador e Lago Escondido), Capela San Eduardo (obra de Alejandro Bustillo toda em madeira, construída em 1938) e Puerto Pañuelo.

Há mirantes pelo caminho e locais para parar o carro, de modo que se você estiver de carro, quem controla o ritmo do passeio é você, fazendo quantas paradas quiser e achar conveniente.

Circuito Chico

No percurso há lojas, restaurantes e a famosa Cervejaria Patagônia, que é uma parada imperdível.

Cerro Campanário em Bariloche

O Cerro Campanário (35 km do centro de Bariloche) fica às margens do lago Nahuel Huapi, com altura de 1.049 metros. Dizem que o cerro foi considerado pela revista National Geographic como um dos 7 melhores mirantes do Mundo.

O acesso até o topo da montanha é feito de teleférico, e a vista lá de cima é considerada numa das mais belas paisagens de toda a região.

São cerca de oito minutos de subida em aerosillas/teleférico de cadeirinhas. No topo há mirantes com vista para a Cordilheira dos Andes e para a cidade de Bariloche e lagos. Essa visão de 360 graus é um must go da viagem.

Além dos mirantes, no topo há uma pequena confeitaria.

A melhor forma de incluir a visita ao Cerro Capanário no roteiro é no mesmo dia do Circuito Chico, pois o cerro fica na rota.

*Valor do ingresso para subir ao Cerro Campanário: 1.600 pesos por pessoa.

Cerro Otto em Bariloche

O Cerro Otto também proporciona uma linda vista de Bariloche e fica a apenas 5 km da cidade. Porém, entre a vista do Cerro Campanário e a vista do Cerro Otto, a do primeiro é mais bonita.

O diferencial do Cerro Otto é o que tem no seu topo: lá está a famosa Confeitaria Giratória. A explicação é bem óbvia: a confeitaria fica literalmente girando enquanto você aprecia as paisagens durante sua refeição – o giro completo demora 40 minutos (dica: deixe o celular fazendo um time lapse).

É uma atração diferente, mas não achei imperdível. A confeitaria está precisando passar por uma modernização. Não vou dizer para você não ir, mas também não vou te encher de expectativas, pois não me surpreendeu.

Para chegar ao topo da montanha é preciso subir 2.100 metros de teleférico. O bondinho é fechado e talvez essa seja a parte mais interessante do passeio.

Para quem viaja com crianças no inverno, além da confeitaria, a diversão é garantida para quem quer descer as pistas com trenós, praticar o esqui bunda ou fazer caminhada com raquete de neve. Por exigir neve, essas atividades ficam obstadas no verão.

*Valor do ingresso para subir ao Cerro Otto: 4.500 pesos por pessoa.

Horários: confira o site aqui.

Cerro Otto

Cerro Catedral em Bariloche

Como você já deve ter notado, os Cerros são a grande atração do inverno em Bariloche, embora alguns deles também possam ser visitados em outras estações do ano.

O Cerro Catedral fica a 20 km do centro da cidade e é a principal área esquiável de Bariloche. A estação de esqui tem dezenas de pistas para todos os níveis de praticantes de esportes da neve.

Essa é a estação de esqui ideal para quem deseja de fato esquiar (independente do seu nível). Por outro lado, para quem deseja apenas brincar na neve (trenó, boia e esqui bunda), essa não é a estação indicada (vou falar de outra mais indicada na sequência).

Ainda que seu objetivo não seja esquiar, vale a visita, pois perto da estação há lojas e restaurantes. Também dá para pegar o teleférico apenas para subir a montanha e apreciar a vista ou almoçar em um restaurante do topo (o valor do lift ticket para quem deseja fazer apenas a visita panorâmica é mais barato).

Esquiar no inverno de Bariloche

Quem viaja para Bariloche no inverno não pode deixar de experimentar algo novo: esquiar!

O Cerro Catedral, principal estação de esqui de Bariloche, possui pistas para todos os níveis de praticantes, desde os iniciantes até para os experientes. Não se preocupe com o seu nível, pois certamente haverá uma pista ideal para você.

Para quem está começando no esporte, é imprescindível contratar algumas aulas, pois é um esporte que exige domínio de técnica e prática e aprender com a orientação de um professor será fundamental para sua evolução e segurança.

Em Bariloche eu tive a minha segunda real experiência com o esporte (a primeira foi na França) e com as aulas particulares, consegui evoluir muito.

Minha experiência esquiando em Bariloche foi ainda melhor do que na França, então acho válido compartilhar com você o contato dos meus professores de esqui, o casal Franco e Josefina (eles falam português).

Só para você ficar mais tranquilo(a) em relação à eficiência dos instrutores, eles são professores de formação de outros instrutores que dão aula de esqui em Bariloche. Pois é, estou falando dos professores dos professores! Inclusive, a Josefina fez parte da seleção argentina de esqui e conquistou vários títulos durante sua jornada como atleta.

As aulas podem ser para o seu grupo ou particulares. Exemplo: você está viajando em 4 pessoas e todos possuem o mesmo nível, então podem optar por fazer aulas juntos. Caso seu grupo tenha níveis diferentes, o ideal é que as aulas sejam separadas. Cada aula de meio período tem duração de 3h e cada aula de período integral tem duração de 6h (a duração da aula incluí o tempo de deslocamento nos lifts/teleféricos).

E claro que eu não iria vir aqui sem oferecer algo extra a você, leitor(a) do blog MV, que sempre me acompanha:

Com o cupom MALADEVIAGEM você terá 10% de desconto nas aulas que fechar com eles. Uma vez confirmada sua viagem para Bariloche no inverno, recomendo entrar em contato com o Franco o quanto antes para reservar seus dias de aulas, pois a agenda deles é muito concorrida. O contato pode ser feito via direct no Instagram @skithinksnow ou pelo WhastApp do professor Franco: +54 9 2944 81-2511. Lembre-se que para garantir o desconto de 10% nas aulas, você precisará dizer que viu o cupom MALADEVIAGEM aqui no blog MV.

Sobre as roupas e equipamentos de esqui:

Se você quer ter sua primeira experiência com o esqui, mas ainda não quer investir em roupas adequadas para a prática do esporte, ali mesmo no Cerro Catedral (ou nas lojas do centro de Bariloche) é possível alugar roupas próprias para neve e equipamentos para garantir sua diversão.

Da mesma forma em relação aos equipamentos: botas, esquis e capacetes são alugados nos rentals.

Resumindo – para esquiar, você vai precisar de:

Lift ticket que te dá acesso aos teleféricos da montanha: você compra diretamente na base do Cerro Catedral ou no site oficial do Cerro (onde você poderá conferir também os valores para 1 ou mais dias de montanha). Dica bônus: se você fechar suas aulas com antecedência com o professor Franco, pode pedir para ele te informar quando tiver alguma promoção para compra antecipada do lift ticket da montanha.

Roupas: são necessárias roupas térmicas + calça impermeável, jaqueta impermeável, luvas impermeáveis + óculos/goggles de esqui + capacete. De todo esse kit, as únicas peças que você precisa ter próprias são as roupas térmicas. O restante você pode comprar ou alugar.

Equipamentos: botas, esqui, bastões e capacete. Os equipamentos são alugados nos rentals na base da montanha ou nos rentals do centro da cidade. Para maior comodidade, recomendo alugar na base da montanha.

Aulas: como eu disse, as aulas são fundamentais para quem está começando ou para quem já começou, mas deseja evoluir no esporte. Esqui não é fácil, mas com aulas, treinos e orientações corretas, é sim possível e, principalmente, muito divertido.

Piedras Blancas em Bariloche

Piedras Blancas fica a 5 km do centro de Bariloche e é uma estação voltada para as atividades de “esqui bunda” e descida em trenó. Trata-se de ótima opção para quem está com crianças, mas os adultos também podem se divertir com tirolesa, esqui e trilhas. É uma estação (bem) menor do que o Cerro Catedral, mas é o local indicado para quem não esquia.

São 5 pistas de esqui bunda e dois teleféricos que dão acesso às pistas. No total são 3 km para garantir a diversão da família.

Para brincar na neve será necessário usar roupas apropriadas, incluindo roupas térmicas, calça, jaqueta e luvas impermeáveis, bota de neve e gorro.

Para quem ainda não tem roupas térmicas, recomendo os produtos da marca brasileira Fiero, que apresentam excelente qualidade e proteção ideal para a prática de atividades de inverno.

O acesso à Piedras Blacas e atividades acontece da seguinte forma: os ingressos são adquiridos conforme a atividade desejada. Para quem quer apenas acessar o local, o valor é um; para quem deseja pegar o teleférico e descer no trenó, o valor é outro.

*Consulte valores, atividades disponíveis e datas de funcionamento do site oficial de Piedras Blancas.

Passeio de barco para Ilha Victoria e Bosque de Arrayanes

Eis um passeio bem tradicional em Bariloche, com duração de meio dia. Trata-se de um passeio de barco pelo Lago Nahuel Huapi que leva até a Ilha Victoria e ao Bosque Arrayanes.

É um passeio de contemplação, para todas as idades, e não exige esforço físico. 

O passeio parte do Porto Panuelo (em frente ao Hotel Llao Llao) e há dois horários de saída, o primeiro com apresentação às 11h e o segundo com apresentação no porto às 13h e saída uma hora depois.

O tempo de permanência em Ilha Victoria é de cerca de 1h e o de permanência no Bosque de Arrayanes uns 50 minutos.

A Ilha Victoria fica perto da cidade de Villa la Angostura e proporciona um belo visual panorâmico da região. O Bosque de Arrayanes, por sua vez, permite que o visitante conhece mais da flora patagônica, incluindo árvores com troncos de cor canela.

Passeio de barco para Puerto Blest e Cascata Los Cántaros

Esse é um dos passeios lacustres que se estende até a região de Puerto Blest, com navegação pelo lago Nahuel Huapi.

O passeio faz uma parada para trilha na Cascata Los Cántaros, cercada por vegetação exuberante e depois faz uma parada para contemplação na Cascata.

Em Puerto Blest há um mirante para a Baía do Rio Frías e um passeio opcional por esse rio.

O passeio é contemplativo, permitindo ao turista apreciar as paisagens da Patagônia, incluindo lagos, montanhas, animais silvestres e florestas.

*Não tive a oportunidade de fazer nenhum passeio de barco em Bariloche. Então deixaremos as dicas detalhadas e review para minha próxima viagem.

Passeio noturno em Bariloche

O passeio noturno mais tradicional se chama “Noche Nordica” e dura aproximadamente 3 horas. O turista pilota, na neve, o quadriciclo ou moto de neve. O passeio é seguido de um jantar. Esse passeio divide opiniões: alguns dizem que adoraram a experiência e outros dizem que é um modelo de passeio “pega turista”, pois a comida e bebida oferecida no jantar não são de qualidade satisfatória.

Passeio semelhante, mas com melhor classificação entre os turistas é o “La Cueva“, no Cerro Catedral, que inclui passeio de snowmobile e a refeição pode ser um “aprés ski” ou um jantar, dependendo da hora.

Esses passeios exigem que as montanhas estejam com grande quantidade de neve, então podem não estar operando nos meses de junho e setembro, ou operando com menor frequência nesses meses. Em julho e agosto os passeios noturnos acontecem com mais frequência.

Rota dos 7 lagos

A Rota dos 7 Lagos compreende uma das estradas mais bonitas da Patagônia, que liga Villa La Angostura até San Martin de Los Andes. Trata-se de um trecho da famosa Ruta 40 Argentina, que corta a Argentina de norte a sul.

No caminho o visitante será surpreendido com muitos lagos cristalinos e natureza exuberante. A Rota dos 7 Lagos cruza dois parques nacionais: o Nahuel Huapi e o Lanín, além de bosques e lagos.

Se você estiver de carro, vale a pena fazer esse percurso (mais uma vez reafirmo minha opinião de que a melhor opção é mesmo alugar um carro para fazer os passeios em Bariloche e região).

A rota em si tem 110 km de extensão, mas para quem está em Bariloche e quer fazer bate-volta, são quase 400 km. Se tiver com tempo, pode optar por passar uma noite na pequena cidade de Villa La Angostura para dividir o trajeto e aproveitar mais a viagem.

Ao longo do caminho também há áreas para acampar.

Os lagos da rota:

Os 7 lagos que dão nome à rota são: Espejo Grande, Correntoso, Escondido, Falkner, Villarino, Machónico e Lácar (lago que margeia San Martíns de los Andes).

Todavia, há ainda outros 4 lagos que podem ser avistados ao longo da rota, a saber: Nahuel Huapi (lago que margeia Bariloche), Espejo Chico, Hermoso e Traful.

Você pode ir parando para conhecer cada um deles ao longo da rota.

*A Rota dos 7 lagos é um passeio que pode ser feito em qualquer época do ano. O verão, que vai de dezembro a março, geralmente tem dias quentes e noites mais frescas, com temperaturas médias entre 4 e 19°C. No inverno, que vai de junho a setembro, mantém uma média de 8 °C, mas no auge do inverno o termômetro marca temperaturas negativas, o que pode deixar o passeio desagradável, principalmente por conta do vento.

Fui em meados de setembro e estava frio, mas não tanto (temperatura em torno de 4ºC). Também não havia mais neve nas estradas, não sendo necessário uso de correntes ou taxinhas nos pneus.

Rota dos 7 Lagos

Villa la Angostura

A pequena Villa la Angostura é vizinha de Bariloche, localizada a 80 km de distância. Você pode visitar a cidade no mesmo dia que fizer a Rota dos 7 Lagos, mas terá que sair de Bariloche bem cedo para conseguir aproveitar bem o dia.

O trajeto de Bariloche até Villa la Angostura não faz parte da Rota dos 7 Lagos, mas na estrada provavelmente você também se encantará com as paisagens:

Caso tenha mais tempo, vale a pena tirar um dia para passear por lá e conhecer seus restaurantes charmosos. A rua principal é pequena, então não é um passeio que demanda mais do que uma tarde.

Nós optamos por almoçar por lá. Escolhemos o restaurante Pioneiros (o carro chefe é carneiro) e estava muito bom! O valor da conta para 4 pessoas (com vinho e sobremesa) ficou 15.400 pesos.

Para que desejar esquiar, brincar na neve ou ver a vista do alto, a estação de esqui de Villa la Angostura se chama Cerro Bayo. É uma estação pequena, mas não deixa se ser uma atração da cidade.

Sugestões de hospedagem para quem deseja pernoitar em Villa la Angostura:

*Dica bônus: reserve seus hotéis pelo Booking.com e selecione a opção “pagar na acomodação”. Assim você poderá pagar em pesos argentinos, usando a cotação do câmbio turismo. A hospedagem ficará mais barata do que pagando com antecedência no seu cartão de crédito.

San Martín de Los Andres

Para quem está de carro e quer estender um pouco mais a viagem, a sugestão é visitar a pequena San Martín de Los Andes, a aproximadamente 190 km de Bariloche. Tal como Villa la Angostura, você pode deixar para conhecer a cidade no dia que fizer a rota dos 7 lagos (num bate-volta fica corrido, mas dá pra fazer).

San Martín de Los Andes

A cidade tem cerca de 30 mil habitantes e pode ser definida como uma pequena e charmosa cidade da Patagônia, com paisagens naturais às margens do Lago Lácar. San Martín é maior do que Villa la Angostura e também mais bonita.

Optamos por almoçar no restaurante chamado Ulises e, como de costume, a culinária local agradou bastante. A conta total (nesse dia estávamos em 6 pessoas) ficou em 32.500 pesos e todos saíram de lá muito satisfeitos com a quantidade e qualidade dos pratos servidos.

San Martín abriga o Parque Nacional Lanin, ideal para quem quer fazer trilhas e o Cerro Chapelco, mais uma das estações de esqui famosas da Argentina.

O ideal mesmo é dormir duas ou três noites por lá. Meu roteiro ideal seria: chega no aeroporto de Bariloche no voo mais cedo, aluga carro e vai direto para San Martín. Dorme três noites em San Martín: no primeiro dia conhece a cidade, no segundo dia conhece a estação de esqui Cerro Chapelco (pode incluir um dia de esqui) e no terceiro dia acorda cedo, faz check-out e começa a Rota dos 7 Lagos, passando por Villa la Angostura e terminando em Bariloche (onde você ficará nos próximos dias).

Sugestão de hospedagem em San Martín de Los Andes:

*Dica bônus: reserve seus hotéis pelo Booking.com e selecione a opção “pagar na acomodação”. Assim você poderá pagar em pesos argentinos, usando a cotação do câmbio turismo. A hospedagem ficará mais barata do que pagando com antecedência no seu cartão de crédito.

Cerro Tronador

O Cerro Tronador é um vulcão que fica entre Argentina e Chile, já em território chileno.

O passeio é uma oportunidade para ver de perto o bioma de pampa argentina e geleiras, como Ventisquero Negro.

Do alto do Cerro Catedral é possível avistar o vulcão.

O passeio pode ser feito com uma agência de turismo ou por conta própria (carro alugado). Todavia, se você optar por fazer por conta própria, precisará se informar sobre a regras vigentes no Chile para quem deseja atravessar a fronteira por terra, incluindo necessidade de uma autorização da locadora do veículo, corrente no porta-malas do carro e eventuais documentos extras. Além disso, a fronteira terrestre não funciona 24h por dia (fecha no meio da tarde). Resumindo: esse passeio é um pouco mais complicado de ser feito. Se decidir fazê-lo, pesquise tudo que puder, tin tin por tin tin!

Onde comer em Bariloche

Comer bem é algo que se faz com facilidade em Bariloche, e as sugestões de cafés, bares e restaurantes são inúmeras:

Cervejaria Patagônia – cervejaria fica no quilômetro 24,7 da Ruta 77 – Circuito Chico de San Carlos de Bariloche. Você pode passar por lá no dia que fizer o Circuito Chico. Além da cerveja de qualidade, a estrutura é ótima, com vista para a natureza e lagos Perito Moreno e Nahuel Huape.

A cervejaria possui vários ambientes. O Jardim Cervejeiro fica lado do estacionamento, mas o meu lugar preferido foi mesmo o espaço do restaurantes, que além do ambiente interno, tem um terraço aberto.

Mesmo que você optar por ficar no espaço do restaurante, vale descer pela lateral do Jardin Cervecero e chegar ao mirante, que é o local mais agradável para ficar se você estiver lá num dia quente.

Além da ampla carta de cervejas locais e opções de drinks, os pratos do cardápio são feitos com ingredientes locais e menu sazonal.

Alto el Fuego – ideal para comer carne, tomar vinho e experimentar o mousse de doce de leite de sobremesa. O local é pequeno, sendo imprescindível fazer reserva. Gostei muito e recomendo. O jantar para duas pessoas, com vinho, ficou cerca de R$ 200 (usando cotação do câmbio paralelo).

Asador Hotel Llao Llao – é um dos restaurantes do Hotel Llao Llao. Serve pratos típicos da culinária argentina, com sabores tradicionais. Oferece uma variada seleção de cortes de carnes e peixes na brasa, legumes grelhados e massas caseiras. O lugar ideal para desfrutar dos nossos sabores mais tradicionais, em um ambiente aconchegante e familiar. Além dos pratos à la carte, funciona também com um menu de carnes combinado com buffet livre (saladas e algumas opções de acompanhamentos). O jantar para duas pessoas, com vinho e uma sobremesa, ficou 14.950 pesos. É um restaurante gostoso, mas compensa mesmo se você estiver hospedado no hotel, caso contrário, encontrará opções mais interessantes na cidade.

Restaurante Patagônia Hotel Llao Llao – é um dos restaurantes do Hotel Llao Llao. O ambiente é muito bonito, tal como todo o hotel – decorado em madeira. Funciona com menu à la carte (mas o menu não é extenso). O jantar ficou 26.150 para 4 pessoas (pratos principais, vinho e duas sobremesas). A observação é a mesma do Asador: também é um restaurante gostoso, mas compensa mesmo se você estiver hospedado no hotel, caso contrário, encontrará opções ainda mais interessantes na cidade.

El Patacón – oferece pratos típicos da Argentina e de Bariloche, como truta, salmão e cortes de carnes argentinos. O ambiente é bem aconchegante: rústico e de madeira. Dentre os restaurantes de Bariloche, é um dos mais caros (embora não seja caro, considerando a conversão atual). Considerando o ambiente, é um dos restaurantes mais bonitos que fui em Bariloche, todavia, não foi o que apresentou a melhor gastronomia. A carne estava muito saborosa, como de praxe na Argentina, mas o risoto não estava muito saboroso. Conclusão: valeu pelo ambiente, mas nem tanto pela comida.

Parrilla el Tucu – esse restaurante surpreendeu. Dentre todos os anteriores, é o mais simples, porém, os pratos estava deliciosos e bem servidos. Pedimos 2 provoletas, salada e carne (lomo). A conta para 4 pessoas ficou 18.300 pesos. O restaurante não cobrou taxa de rolha, então aproveitamos para tomar alguns vinhos que tínhamos comprado anteriormente.

El Boliche de Alberto – restaurante popular ideal para quem busca massas e churrasco argentino. É um dos restaurantes mais famosos da cidade e possui 3 filiais especializadas em carne e uma última unidade especializado em massas, que fica na Rua Mitre, 601. Particularmente não é um local que me agrada em razão de ser sempre muito cheio.

La Marmite – serve trutas e fondue, além de outros pratos tradicionais com carne de cordeiro.

La Fonda del Tío – oferece uma boa refeição e não é um local muito turístico. Fica na Rua Mitre, 1130 e os pratos costuma ser bem servidos.

Familia Weiss – a cozinha patagônica serve carnes típicas da região. Tal como o El Patacón, o ambiente é rústico e aconchegante. O cardápio é bastante variado e possui uma boa carta de vinhos.

Cerveza Manush – oferece ampla e variada carta de cervejas, com possibilidade de degustações. Além das cervejas, o cardápio contempla hambúrgueres e outras opções de comidas. Vale a pena para um aprés-ski.

Ice Bariloche – há quem goste e há quem pense que a ideia bar de gelo já está ultrapassada. Para quem gosta, a sugestão é o Ice Bariloche, que é literalmente um bar todo feito de gelo (que também conta com um segundo ambiente com temperatura regular, caso o frio seja muito dentro da área de gelo).

Lojas de chocolate – Rapa Nui e Mamushka são as mais famosas e, além de venderem chocolates, servem doces, bebidas e sorvetes. Adorei o Franuí da Rapa Nui (chocolate com fruta vermelha congelada – vem num potinho).

Confeitaria Giratória – localizada no topo do Cerro Otto, vale a pena pelo visual, mas o cardápio é fraco. Seus 1.405 metros de altura proporciona uma vista panorâmica imperdível. Vale a pena degustar um docinho ou tomar um café, enquanto a confeitaria gira.

Onde se hospedar em Bariloche

A hotelaria em Bariloche é variada, com diferentes níveis de conforto, conforme seu gosto pessoal, necessidade e disponibilidade financeira.

Para quem prioriza boa localização e pretende fazer a maior parte dos passeios caminhando (resumindo: para quem está sem carro), será melhor optar por uma hospedagem no centro da cidade.

Por outro lado, se você estiver de carro (e se gostar da proposta), vale a pena investir em um hotel localizado em uma área mais cercada pela natureza, como é o caso dos hotéis localizados ao longo do Lago Nahuel Huapi.

Para quem deseja ficar na área central, eis algumas sugestões:

Para quem quer se hospedar em um local com bela paisagem ao redor, as sugestões são:

Breve review do Llao Llao (onde nos hospedamos):

Llao Llao Resort, Golf-Spa, como chamado, é o resort 5 estrelas mais exclusivo de Bariloche, localizado entre os vales e montanhas, cercado por lagos e muita paisagem natural exuberante. No tocante à localização, ponto positivo! Inclusive, o hotel está no meio do Circuito Chico.

Para quem quer ficar próximo ao centro, sua localização passa a ser um problema, pois fica distante. Então uma ideia é dividir o período total da viagem em duas hospedagens diferentes: uns dias no Llao Llao e outros dias num hotel mais próximo ao centro da cidade.

Sem dúvida o conforto e as comodidades do hotel são seus pontos fortes: o edifício emblemático foi inaugurado em 1940 pelo arquiteto Alejandro Bustillo, uma construção em estilo canadense, com muita madeira, que remete aos chalés alpinos. As áreas comuns dos hotel são adornadas com luxo e muita sofisticação.

Há duas piscinas aquecidas, uma externa e outra interna. A externa tem vista para lagos e montanhas com neve (se for inverno).

Na piscina interna há uma jacuzzi e também um bar, onde é possível pedir bebidas e alguns lanches.

O hotel conta com campo de golfe de 18 buracos, spa, academia, atividades recreativas, 3 restaurantes, além do Winter Garden, onde é servido almoço e chá da tarde (um ambiente todo de vidro que mostra a beleza da paisagem patagônica) e um Beer Bar, com vista do Lago Moreno, com cardápio de petiscos, sanduíches e cervejas.

Outras áreas comuns são: lobby bar, as salas de leitura e uma e ampla recepção.

Os quartos e suítes estão divididos em categorias diferentes e em 2 prédios: Alla Bustillo e Alla Moreno. A Alla Bustillo é mais antiga e a Alla Moreno mais nova. Todavia, alguns quartos da Alla Bustillo já estão passando por um processo de renovação (prefira essas opções).

O quarto mais simples é o chamado standard room (22 m2) com vista parcial ou totalmente obstruída e possível acesso pela escada. Não recomendo essa opção, pois além de serem quartos mais antigos, não possuem vista bonita.

O superior room (22 m2) já é uma opção mais interessante, pois apesar de também sofrer com o problema da vista (não tem vista para a natureza), são quartos que passaram por reforma e mais modernos do que o anterior. Se quiser uma acomodação mais econômica, essa é a melhor.

O lago room (22 a 27 m2) é semelhante ao quarto standard, mas pode ser um pouco maior e com vista para o lago.

Eu fiquei no lago room. Achei o quarto com um tamanho bom, mas o banheiro deixou a desejar: pia pequena e não tem blindex – o chuveiro fica em cima de uma banheira de imersão antiga e existe apenas uma cortina de plástico para fechar. O banheiro não condiz com a categoria do hotel, portanto, se você se considera um hóspede exigente, opte por um quarto/suíte de categoria superior.

Apesar do banheiro do meu quarto não ter agradado muito, sem dúvida me hospedaria novamente no hotel, haja vista que as qualidades superam esse ponto negativo. Todavia, optaria por um quarto revitalizado, principalmente por causa do banheiro antigo do quarto que fiquei.

A acomodação lago superior é a minha indicação se você não quer investir tanto na acomodação (a ponto de reservar as opções mais luxuosas), mas gosta de um quarto moderno e reformado. Ela fica no prédio Bustillo e tem vista para o lago. Aqui sim você encontrará um banheiro mais moderno, pois tais quartos foram revitalizados.

Agora se você quer se hospedar em uma acomodação de padrão ainda melhor, eu recomendo o studio lago moreno de luxo (na Ala Moreno do hotel), que mede de 40 a 43 m2, tem janelas amplas, varanda, vista para o Lago Moreno e Cerro Tronador, banheiro com jacuzzi e ar-condicionado.

Outra opção ainda mais pomposa é a suíte lago moreno de luxo, com cerca de 63 m2, jacuzzi dupla, sala com janelas amplas e imponente lareira, ar-condicionado em ambos os ambientes e sacada terraco. As vistas são para o Lago Moreno e o Cerro Tronador.

E sobre o café da manhã também devo fazer minhas observações:

O café da manhã no Llao Llao é servido num lindo salão, em sistema buffet. Por ser um hotel com capacidade para muitos hóspedes, não há opções de menu à la carte.

Entre as opções estão: frutas, frios, pães artesanais e caseiros, sucos, iogurtes, cereais, geléias e biscoitos. Há também uma estação de waffles e omeletes.

Na mesa são servidas apenas as bebidas quentes como café, chás, capuccino e chocolate quente.

O que levar na mala para uma viagem de inverno a Bariloche

Passar frio é muito ruim, então numa viagem de inverno, para destinos com baixa temperatura, a escolha das peças certas fará total diferença na qualidade e no conforto das suas férias. Depois de pesquisar sobre clima e temperatura durante os dias da sua viagem, é necessário alinhar o roteiro com a sua mala, garantindo que você estará levando as peças certas.

Primeiro é preciso definir qual o estilo da sua viagem, conforme o roteiro e os passeios planejados. Serão necessárias roupas confortáveis para a prática de trilhas, esportes ou outra atividade física? Ou será uma viagem com passeios que pedem roupas clássicas e elegantes? A sua mala dependerá do seu estilo pessoal (aquilo que você gosta de usar) e também das atividades programadas para cada dia.

Não adianta montar uma mala cheia de roupas elegantes, se o objetivo da viagem é fazer trilhas. Da mesma forma, não é adequado levar somente roupas esportivas se a viagem vai incluir passeio nas cidades e jantares em restaurantes elegantes.

Para aguentar as baixas temperaturas e se manter aquecido(a), o correto é se vestir em camadas. Quando falamos em “vestimenta em camadas”, estamos falando sobre se vestir com as peças certas, que devem ser usadas em uma ordem específica, a fim de garantir o aquecimento do corpo. Cada camada exerce uma função diferente e, no final, é exatamente isso que vai garantir o seu conforto. E uma coisa é certa: se você se vestir com as roupas certas, mesmo que o termômetro esteja marcando temperaturas baixas, você não passará frio.

A primeira camada é a camada de contato direto com a pele. Para baixas temperaturas, é sempre fundamental usar a segunda pele térmica, com modelagem justa ao corpo, pois é justamente esse contato que consegue manter o nosso corpo aquecido e seco, mesmo durante a prática de alguma atividade física, visto que a roupa tecnológica consegue transportar o suor para fora e secar rapidamente.

A segunda pele térmica deve ser usada tanto na parte superior (blusa), quanto na parte inferior (calça) do corpo. Para quem quer produtos de qualidade, recomendo a blusa e calça segunda pele Thermo Premium da marca brasileira Fiero, que é especializada em roupas, calçados e acessórios para baixas temperaturas, com produtos de absoluta qualidade.

As peças Thermo Premium têm um sistema de secagem rápida, que não deixa o corpo úmido com a transpiração e pode ser lavada no final do dia para ser utilizada no dia seguinte (como se trata de uma peça usada diariamente, é importante mantê-la sempre limpa).

As roupas térmicas são necessárias todos os dias quando você viaja para um destino frio. Seja para a prática de atividades como trilhas e esqui, seja para passear. Sempre é importante vestir as roupas térmicas – as famosas “segunda pele”. Considerando o uso diário, acho adequado ter duas blusas e duas calças para revezar o uso durante a viagem.

A segunda camada é a de fleece (vai por cima da primeira camada térmica). Tenho o fleece térmico Michigan, que é confortável e ideal para dias gelados. O fleece tem função de aquecimento e mantém o ar quente circulando no seu corpo (se esse ar quente for liberado para o exterior, você não conseguirá se manter aquecido). O fleece também pode ser usado para esquiar, entre a segunda pele e o casaco impermeável.

Para atividades ao ar livre, sobre o fleece é indicado um casaco impermeável, como a Jaqueta Aconcagua, também da marca Fiero. Eu já havia usado essa jaqueta em outras viagens (Suíça e França) e dessa vez usei na Argentina, inclusive para esquiar. No dia que estava menos frio, usei apenas ela sobre as demais roupas de esqui e foi o suficiente. Já no dia que estava mais frio, usei a Jaqueta Aconcagua como casaco intermediário, antes de uma jaqueta maior.

Se você pretende esquiar, precisará de térmica de esqui, calça, jaqueta e luvas impermeáveis, goggle (óculos específicos para a prática de esqui) e protetor de pescoço e rosto.

Quando você está aprendendo um novo esporte, a prática do novo exercício em si já será algo desafiador. Para tornar essa jornada mais divertida, é essencial estar confortável e se sentir protegido(a).

Já para passear, se o frio estiver intenso, o ideal é fazer como eu descrevi: segunda pele térmica + fleece + jaqueta. Já no caso de frio leve ou médio, você pode usar uma blusa leve por baixo (não térmica) e a jaqueta por cima. Claro que isso depende do seu grau de tolerância ao frio. Como eu sou uma pessoa que sente bastante frio, não dispenso o uso das peças térmicas.

Já na parte baixo do corpo, não vejo necessidade de colocar tantas camadas, então sobre a térmica Thermo Premium eu costumo usar calça jeans, legging ou couro.

calça legging em cirrê térmico da Fiero veste muito bem, modela o corpo e é toda forrada com fleece (função dois em um) – uma peça ideal para levar nas viagens de inverno, visto que é quente, compacta (não ocupa espaço na sua mala) e compõe bem os looks elegantes. Essa é uma calça coringa em todas as minhas malas de inverno: sempre a levo, pois além de ser muito quentinha, é fácil de montar look com ela.

Na Argentina eu usei a calça cirrê com a capa em tricô xadrex Olímpia e montei um look bem lindo para usar e fotografar no dia que fiz o passeio da Rota dos 7 Lagos:

E para os passeios Circuito Chico e Villa la Angostura, montei dois looks diferentes com a jaqueta térmica Colmore em lã, que é forrada com fleece, garantia de conforto e aquecimento adequado:

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Wanderlust por natureza, no meu tempo livre estou sempre programando uma nova aventura ou experiência, pois acredito que a melhor viagem é sempre a que está por vir!

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