Argentina

Tudo o que você precisa saber antes de ir para a Argentina: documentos, câmbio, dicas de viagem

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Há muito tempo a Argentina vem sendo um dos destinos mais procurados por brasileiros, seja pela proximidade com o Brasil, facilidade de acesso, ingresso ou idioma. Mas essa procura aumentou ainda mais no cenário pós pandemia, principalmente em virtude da alta do dólar e desvalorização do peso argentino, um cenário instável, mas que ainda atrai os turistas. Se Argentina está nos seus planos, confira aqui tudo que você precisa saber para aproveitar da melhor forma a sua viagem.

A escolha do destino e a época da viagem

Antes de prosseguir, temos que estabelecer algumas premissas.

A Argentina é um país com área igual a 2.780.000 km². Isso significa dizer que, na hora de planejar sua viagem, você terá que definir qual parte da Argentina você deseja conhecer e, o mais importante: apesar de óbvio, é preciso ter claro que Argentina não se resume a Buenos Aires!

E delimitar o destino de acordo com a quantidade de dias de viagem e época de viagem, são fatores fundamentais para desfrutar ao máximo e da melhor forma, as suas férias.

Buenos Aires, a capital do país, é uma cidade cosmopolita e que pode ser visitada durante o ano todo. O que muda são as estações do ano e as preferências individuais de cada turista.

Os meses mais quentes do ano são dezembro, janeiro e fevereiro, com temperatura média em torno de 30ºC. Visitar Buenos Aires no verão significa maior probabilidade de encontrar a cidade tranquila, com pouco trânsito e menos filas nos museus.

Os meses mais frios do ano são junho, julho, agosto e setembro. Tal como acontece no auge do verão, a cidade tende a ficar mais tranquila no inverno, quando as temperaturas ficam em torno de 10ºC, com ar seco e gelado.

Março, abril, outubro e novembro são os meses que marcam outono e primavera, quando as temperaturas ficam, em média, entre 15 e 20ºC. Por serem meses intermediários e de temperaturas amenas, a cidade costuma ficar mais movimentada.

Claro que meu objetivo aqui não é descrever sobre a temperatura de cada cidade do país, mas sim te lembrar que antes de qualquer roteiro e antes mesmo de comprar as passagens, é preciso alinhar as suas expectativas com a realidade de cada destino.

Para quem quer esquiar, por exemplo, é imprescindível saber que a temporada de neve na Argentina começa, em regra, no mês de junho (às vezes no final de maio já começa a nevar) e se estende até o mês de setembro ou início de outubro, conforme o ano e quantidade de neve. Se você for fora dessa época, encontrará estações de esqui fechadas ou abertas para outras atividades.

Sugestões de destinos para quem quer esquiar: Penitentes (168 km de Mendoza), Bariloche (que se chama, oficialmente, San Carlos de Bariloche e tem como principal estação de esqui a estação Cerro Catedral), San Martín de Los Andes (centro de esqui Chapelco), Villa La Angostura (vila na província de Neuquén, onde fica o Cerro Bayo), Ushuaia e Esquel (pequena cidade na província de Chubut).

Para quem deseja conhecer a Patagônia Argentina (e não necessariamente esquiar), o ideal é evitar os meses de frio intenso, optando pelos meses de verão (o que não significa dizer que estará calor). A melhor época, e também a mais procurada pelos turistas, é entre os meses de dezembro a fevereiro, mas novembro, março e abril também aparecem como boas opções, visto que os dias tendem a ser mais ensolarados e as temperaturas tendem a superar os 15ºC (nas horas mais quentes do dia).

Todavia, estabelecer meses como “os melhores”, não significa dizer que o destino não possa ser visitado durante outros períodos do ano. O que acontece é que o frio será mais severo e as condições climáticas desse período geralmente não nos oferecem tantas possibilidades de passeios como no verão.

E para fechar nossos exemplos, quem deseja conhecer Mendoza, também precisa se ligar nas condições climáticas de cada estação do ano. No verão, entre os meses de dezembro e fevereiro, as parreiras estão cheias de vida, mas em dezembro e janeiro a temperatura pode chegar a 40ºC. Apesar da beleza das parreiras, não será a melhor condição para degustar vinhos tintos.

No final de fevereiro começa a colheita das uvas brancas e, em meados de março, das uvas tintas. Essa é uma época animada em Mendoza, principalmente no primeiro sábado de março, quando acontece a Festa da Vindima e a cidade fica lotada (considere esse fator como positivo ou negativo, conforme sua preferência por lugares mais agitados ou mais tranquilos).

Entre os meses de julho e setembro o clima está ideal para as degustações, por outro lado, a cidade fica mais “apagadinha”, com os vinhedos sem folhas e sem uvas. Nessa época as temperaturas mínimas chegam perto de 0°C e as médias em torno de 10 – 12°C. O legal desses meses é a possibilidade de fazer uma viagem combinando vinhos com esqui (nas estações das redondezas).

Por fim, os meses de outono (meados de março a meados de junho) e primavera (fim de setembro até meados de novembro) são ideais para quem deseja temperaturas agradáveis e preços melhores, proporcionados pela baixa temporada.

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Perito Moreno

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Documentos obrigatórios para ingressar no país

Documento pessoal para ingresso: Argentina e Brasil fazem parte do Mercosul, logo, brasileiros podem apresentar o passaporte válido ou a carteira de identidade emitida há menos de dez anos (o documento precisa estar em bom estado de conservação, com foto legível e atual).

*Documentos que não são válidos: CNH (carteira de motorista) e identificações profissionais.

Visto: brasileiros não precisam de visto para entrar e permanecer no país por até 90 dias, prazo que pode ser prorrogado por mais 90 dias.

Vacina: no momento nenhuma vacina é exigida para ingresso no país. Apesar do comprovante de vacinação contra COVID-19 não constar como documento necessário para ingresso na Argentina, pode ser que a companhia aérea solicite no momento do embarque. Além disso, a regra em relação à vacinação contra COVID-19 ainda é incerta e precária, podendo haver alterações a qualquer momento, motivo pelo qual é importante conferir diretamente no site do governo argentino ou com a sua companhia aérea.

*Recomenda-se que os viajantes que não tiver esquema de vacinação completo façam teste diagnóstico dentro de 24 horas após a entrada no país. Para saber mais sobre as regras atualizadas, visite o site oficial da Dirección Nacional de Migraciones da Argentina.

Declaração jurada: a Argentina tem atualizado com frequência os requisitos para a entrada de brasileiros no país. Atualmente já não é mais necessário preencher a Declaración Jurada Electrónica para el Ingreso al Territorio Nacional 48 horas antes da viagem.

Seguro viagem: atualmente, o seguro viagem com cobertura para covid-19 deixou de ser obrigatório.

Mas, se tem uma coisa que a pandemia nos ensinou, é que não se viaja sem seguro, não é mesmo?

O ideal é que o seu seguro de viagem tenha cobertura para COVID-19, incluindo hospitalização, isolamento e transferências.

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Moeda: peso argentino, identificado pela sigla ARG, é a moeda nacional. Para sua viagem, leve reais ou dólares e entenda, no tópico a seguir, como funcionam os câmbios na Argentina.

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Ushuaia

Viajar para a Argentina é barato? Câmbio oficial x paralelo

Brasileiros estavam viajando ainda mais para Argentina nesse momento pós pandemia.

Além da facilidade de acesso e muitas opções de voos, a alta do dólar e a desvalorização do peso argentino, vinham sendo fatores determinantes na hora de optar por um destino em detrimento a outro.

Por isso eu tenho certeza que você já ouviu alguém dizendo que está valendo a pena viajar para a Argentina. E eu concordava, mas desde 2024 esse cenário está mudando.

O problema sempre é a generalização que as pessoas criam em cima de algo, e é bem aí que mora o perigo.

Não se engane: existem destinos e estilos de viagem que continuam sendo caros sim. Não vá com muita sede ao pote pensando que tudo será uma pechincha, pois a chance de você se frustrar é grande, principalmente a partir de 2024, que o turismo na Argentina está notoriamente mais caro, se comparado aos anos anteriores.

Viagens de padrão luxo têm seu preço e, por mais que na Argentina esse preço seja mais atrativo, ainda estamos falando de hotéis com diárias na faixa de R$ 1.500 para cima (todavia, um hotel alto padrão que na Argentina você paga R$ 1.500 a diária, provavelmente num outro país, hotel de mesma categoria custe R$ 2.000 a diária).

Uma viagem a Buenos Aires tem um custo mais atrativo do que uma viagem a Bariloche. E se pensarmos em destinos como Ushuaia e El Calafate, que focam no turismo estrangeiro, sobretudo nos visitantes norte-americanos e europeus, o custo também não será baixo.

Meu objetivo não é te desestimular, mas sim te fazer refletir sobre o cenário atual. Afinal de contas, o real também está muito desvalorizado e vivemos um momento que viajar está se tornando mais caro por conta disso.

E agora a dica mais importante:

Por conta da inflação, você vai notar que precisa de muitos pesos (papel moeda) para conseguir comprar até mesmo coisas pequenas.

Antes de falava muito sobre câmbio oficial e câmbio paralelo. Hoje todo mundo que viaja para a Argentina já domina esse assunto e o fato de que o governo está adotando medidas para desestimular o câmbio paralelo.

Atualmente, as opções mais vantajosas são: levar dólar e trocar por peso nas casas de câmbio que adotam câmbio paralelo na cotação, usar Western Union ou cartão de crédito (que adota dólar MEP).

No pagamento do hotel, se você optar por pagar em efetivo, vai incidir o imposto IVA, então provavelmente compense pagar com cartão de crédito, pois não vai incidir IVA (e dependendo do cartão também não tem IOF para compras internacionais).

Não é tão comum, mas algumas hospedagens aceitam transferência via Wester Union, principalmente Airbnb. Dificilmente um grande hotel vai aceitar essa forma de pagamento, mas se você pretende ficar em Airbnb e negociar diretamente com o proprietário, essa pode ser uma opção aceita e isso facilita ainda mais porque te evita trocar o dinheiro e ainda consegue a melhor cotação.

A Western Union foi ótima na minha viagem para Bariloche, deu tudo certo e não tenho nada do que reclamar: fila pequena para saque (demorou uns 30 minutos apenas) e sem limite para saque diário por pessoa. Já em El Calafate a história foi outra: não tinha disponibilidade de pesos para saque em nenhuma agência WU da cidade, então eu não consegui sacar.

Então depende da cidade e da época da viagem. Se você for do time que tem medo ou receio de algo não dar certo, tá tudo certo também: leva seu real ou dólar e faz câmbio nas cuevas ou com os cambistas no seu destino.

E a cotação do cartão de crédito? A cotação não é tão boa como a do câmbio paralelo, mas compete bem, principalmente se você considerar o conforto né? Sem comparação o trabalho que dá uma e outra opção. Para pagar hotéis, acaba sendo muito vantajoso, porque você vai conseguir uma cotação melhor que o câmbio oficial e ainda vai ser isento do IVA que incide no pagamento em dinheiro.

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Bariloche

Entenda de vez como funciona o câmbio na Argentina: câmbio oficial, câmbio paralelo (cambio blue), câmbio do cartão de crédito

Como dito, fator determinante para concluir se viajar para a Argentina está valendo a pena, é entender como funciona o câmbio no país e fazer escolhas corretas para viajar com mais qualidade, gastando menos.

A Argentina vivenciava a maior inflação em 30 anos até 2023. Isso implica dizer que o peso argentino estava sofrendo uma desvalorização não vista há muito tempo.

Em contrapartida, os preços no país estão subindo, o que gera uma situação difícil para quem vive lá, ganha e gasta em peso.

Até 2023, o brasileiro que fazia turismo na Argentina, estava viajando a um ótimo custo-benefício. A partir de 2024 as coisas mudaram e já não está mais barato como antes.

Foi no cenário de crise que cresceu o câmbio paralelo, que já está “meio que oficializado” no país. Lembrando que o câmbio paralelo existe há muito tempo na Argentina. Minha primeira ida para lá foi em 2007 e naquela época já se usava muito o câmbio paralelo. Tem gente que acha que ele surgiu só agora com o aumento da crise, mas não é verdade.

O que aconteceu no decorrer dos anos foi que com o avanço da crise econômica no país, cada vez mais os argentinos perderam a confiança em seus próprios bancos e na em sua moeda, optando por fazerem poupança em dólar. Considerando que o governo restringe a compra de dólares nos canais oficiais, os argentinos recorrem cada vez mais ao câmbio paralelo, chamado “cambio blue“.

E diante desse crescimento, o governo atual, visando desestimular o câmbio paralelo, adotou medidas, incluindo a instituição de um novo tipo de câmbio. É confuso mesmo, eu sei.

Atualmente podemos dizer que existem 3 câmbios diferentes na Argentina: o câmbio oficial, o paralelo e o do cartão de crédito.

O câmbio oficial é a cotação oficial do país, com regulamentação pelo Banco Central.

Se você trocar seu dinheiro em uma casa de câmbio que use essa conversão oficial, no aeroporto ou sacar dinheiro no banco, é esse o câmbio que será utilizando. Esse câmbio é o pior para o turismo, pois a viagem ficará bem mais cara.

O oficial é o câmbio utilizado quando você reserva um hotel no site oficial do hotel (com pagamento imediato), compra uma passagem, pesquisa no Google ou usa um aplicativo de conversão.

Já o câmbio paralelo (conhecido também como câmbio “blue”), é o câmbio que o turista procura quando viaja para a Argentina, pois a cotação através dele é bem melhor do que o câmbio oficial.

Esse câmbio paralelo ou blue pode ser obtido através das casas de câmbio Cuevas (que no passado eram consideradas clandestinas, mas hoje são costumeiramente aceitas). Em Buenos Aires, a maioria das Cuevas fica na Calle Florida.

As Cuevas são casas de câmbio e remessa de valores para o exterior. Nas fachadas muitas vezes aparecem as cotações oficiais, mas na hora de trocar dinheiro, você pode pedir o câmbio blue. O risco envolve a probabilidade de golpes, que podem acontecer sim (exemplo: eles te entregam algumas notas falsas no meio das outras verdadeiras ou você entrega uma nota em dólar e eles te devolvem dizendo que não podem trocar porque sua nota é falsa, mas na verdade o que aconteceu foi a troca da sua nota sem que você percebesse).

Além disso, as Cuevas são comuns em Buenos Aires, mas nem sempre encontradas com facilidades no interior do país, onde é mais comum os turistas trocarem real por peso com cambistas na rua.

Por isso que para conseguir o melhor câmbio (câmbio blue) e fugir do risco de golpes, a opção é fazer transferências via Western Union, que é uma empresa de envio de valores para o exterior e, na Argentina, eles fazem a cotação pelo câmbio blue.

Para usar, você precisa baixar o app da Western Union, cadastrar-se e enviar o dinheiro (pode enviar em real) para você mesmo através do seu banco. Quando estiver na Argentina, basta ir até uma das agências da Western Union ou em lojas conveniadas para sacar.

A alternativa é boa, mas nem por isso isenta de riscos. Mas calma, são riscos em relação ao sucesso da operação e não risco no tocante à lei ou fraudes.

O problema é que, no momento, as agências da Western Union ou lojas conveniadas estão passando por escassez e não é certeza que você vai conseguir sacar o montante desejado, pois pode ser que não haja disponibilidade para o saque. E isso varia de época para época e de cidade para cidade.

Exemplo: se você vai para Bariloche no pico da alta temporada, logicamente que haverá muitos turistas usando WE e isso pode fazer com que as agências fiquem com escassez de pesos argentinos.

O que acontece é que se você faz uma remessa única no valor alto, você não pode chegar lá e querer sacar parte daquele dinheiro em pesos (se não tiver dinheiro suficiente na agência, você não consegue sacar). É obrigatório o saque integral da remessa. Você envia por pix o valor em real da sua conta no brasil para sua conta no app da WE. Geralmente em poucos minutos a transação é concluída e você recebe no email um código e a informação de que o dinheiro enviado já está disponível para ser sacado em pesos.

Lembre de levar uma bolsa/mochila para colocar o dinheiro, pois obviamente não caberá na sua carteira!

Outra dica útil: a melhor forma de saber se haverá pesos disponíveis é conversando com alguém que foi recentemente para o mesmo destino que você está indo e perguntar onde ela conseguiu sacar dinheiro via WE e em qual agência.

Outro problema que pode desestimular quem viaja no auge de alta temporada é a questão das grandes filas nas agências WE.

Para tentar frear o câmbio paralelo, o governo argentino instituiu o um câmbio exclusivo para turistas, que não é tão bom quanto o paralelo, mas chega perto. Esse câmbio turismo tem por parâmetro o dólar – a cotação é de acordo com o mercado financeiro (MEP), na chamada “Bolsa do Dólar”. Utilizando o câmbio turismo, o valor máximo que cada turista pode trocar é de 5 mil dólares, diretamente nas casas de câmbio oficiais e bancos argentinos.

Outra medida foi a instituição de um câmbio diferenciado para uso de cartão de crédito no país – atualmente, cartões de crédito Visa e Mastercard fazem a conversão via taxa “dólar MEP”, chamado de “dólar tarjeta”, uma cotação próxima do câmbio paralelo.

Ao meu ver é a melhor opção para quem quer segurança e comodidade, pois o turista não precisa mais trocar dinheiro vivo e ainda se beneficia com a isenção do imposto sobre valor agregado (IVA) no pagamento do hotel com cartão de outro país.

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Buenos Aires

Passagem aérea para Argentina

A principal porta de entrada da Argentina é sua capital Buenos Aires, onde há dois aeroportos: o Aeroparque Jorge Newbery (AEP), perto do centro da cidade e focado em voos nacionais (mas também recebe alguns voos internacionais vindos do Brasil, Paraguai, Chile e Uruguai), e o Aeroporto Internacional de Ezeia, que recebe a maior parte dos voos vindos do Brasil.

O valor das passagens é bastante variável, mas podemos dizer que é fácil achar bons preços (tanto pagando em dinheiro quanto emitindo com milhas) nos voos de São Paulo para Buenos Aires, principalmente.

Se seu destino final for mesmo Buenos Aires, não tem erro: há muitas opções e você pode conferir aqui.

Caso o seu destino seja Bariloche, as melhores opções são os voos com conexões em Buenos Aires ou as opções de voos diretos. Eu emiti voo direto de SP a Bariloche, usando milhas Smiles e voando com Aerolineas Argentinas, foi muito tranquilo (mais tranquilo do que viajar para determinados destinos nacionais).

Córdoba, Mendoza e Rosário também recebem voos brasileiros.

  • Mendoza: Aeroporto Internacional Governador Francisco Gabriele ( MDZ) – também com opções de voos diretos.
  • Córdoba: Aeroporto Internacional Ingeniero Aeronautico Ambrósio L.V. Taravella (COR).
  • Rosário: Aeroporto Internacional de Rosário-Ilhas Malvinas (ROS).

Se você pretende visitar El Calafate e Ushuaia (Patagônia), terá que fazer conexão. Não há voos diretos do Brasil para Ushuaia.

A compra de voos internos precisa ser feita pelo site argentino, que usa cotação oficial. Portanto, os valores das passagens correspondentes a trechos internos costumam ser caros.

Mendoza
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Wanderlust por natureza, no meu tempo livre estou sempre programando uma nova aventura ou experiência, pois acredito que a melhor viagem é sempre a que está por vir!

2 Comments

  1. Pingback: Bariloche: o que fazer em Bariloche no inverno? Guia completo!

  2. Boa tarde! Irei para Bariloche no final deste mês, pretendo usar a remessa da Western Union e gostaria que você me informasse, por gentileza, a localização da agência da WE em que foi fácil fazer seus saques. Grato.

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